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Enxerto de gordura no glúteo: Entenda o procedimento e suas vantagens

A técnica pode parecer simples, mas é preciso seguir várias medidas para que os resultados sejam satisfatórios e a segurança dos pacientes seja preservada

O bumbum faz parte da silhueta feminina e exerce papel importante na forma como nos sentimos diante do espelho, ao provar uma roupa e até mesmo na maneira como nos colocamos em nossa vida pessoal e social.

Por isso, é bastante comum que as mulheres que se sentem insatisfeitas com o formato ou o tamanho do bumbum procurem uma cirurgia plástica para dar a essa parte do corpo um novo perfil, valorizando ainda mais seus contornos.

Uma das opções de tratamento da região do bumbum é o enxerto de gordura no glúteo, que tem se tornado mais popular por oferecer uma recuperação mais rápida do que o implante de próteses de silicone.

Porém, como veremos a seguir, a aparente “simplicidade” da recuperação pode oferecer alguns riscos, que vão desde resultados aquém dos esperados até um maior índice de fatalidades relacionadas a procedimentos estéticos. 

Lipoenxertia glútea: como funciona o procedimento 

O enxerto de gordura no glúteo consiste no aumento e na remodelação do bumbum por meio da injeção de gordura da própria paciente, coletada por meio de uma lipoaspiração.

Essa gordura costuma ser retirada principalmente dos flancos, pois a redução do tecido adiposo dessa região também ajuda a destacar as nádegas. Um dos problemas dessa cirurgia acontece justamente quando não há gordura suficiente a ser retirada.

O procedimento costuma ser feita com anestesia peridural com sedação ou anestesia geral e dura cerca de duas horas.

A sucção da gordura é feita com cânulas finas acopladas a um aparelho de vácuo. Esse tecido passará então por um tratamento, como uma espécie de lavagem para separá-lo do sangue e remover as células danificadas, e só depois a gordura será inserida no glúteo da paciente.

Embora muitas pessoas imaginem que a gordura seria injetada na parte inferior do bumbum, na verdade o enxerto é feito no quadrante superior das nádegas, permitindo que elas ganhem mais projeção e formem um contorno mais atraente.

O pós-operatório costuma apresentar inchaço e manchas arroxeadas, que desaparecem em cerca de um mês. A partir de então, será possível ver uma diferença, mas os resultados definitivos aparecem em um ano após a cirurgia.

Reabsorção da gordura: um problema que prejudica os resultados 

Uma das principais desvantagens do enxerto de gordura no glúteo em relação às próteses de silicone é que os resultados são muito menos previsíveis. Isso acontece porque cerca de 30% da gordura injetada acaba sendo reabsorvida pelo organismo.

Para minimizar esse problema, o cirurgião plástico costuma injetar uma quantidade maior de gordura, já pensando na diminuição do volume que ocorrerá em cerca de 60 dias.

Além disso, deve haver um cuidado na hora da sucção da gordura para evitar danificar as células adiposas, utilizando para isso cânulas de um calibre menor.

Em seguida, a gordura passará por um processo de decantação, filtração e purificação para separar as células danificadas das células viáveis, o que também ajuda a evitar a reabsorção.

A importância dos cuidados no pós-operatório

O trabalho para diminuir a reabsorção e evitar a perda do resultado continua depois do enxerto de gordura no glúteo com os cuidados no pós-operatório.

Para isso, a paciente deve dormir de bruços por pelo menos três semanas, evitando comprimir a área enxertada.

Além disso, o uso da cinta compressora por pelo menos 30 dias também é fundamental para que a recuperação ocorra da melhor forma. A compressão exercida por ela impede que a gordura se desloque e evita que o corpo reabsorva mais do que o esperado.

Riscos de complicações da lipoenxertia de glúteo

Infelizmente, a vantagem do tempo de recuperação menor do enxerto de gordura no glúteo em comparação com o implante de silicone acaba ficando de lado se considerarmos os riscos envolvidos nessa cirurgia plástica.

Um desses riscos é a chamada embolia gordurosa pulmonar, ou seja, o bloqueio dos vasos sanguíneos do pulmão causado por gotículas de gordura. Essa complicação causa dificuldades de respiração com consequente diminuição da oxigenação dos tecidos.

Quando o embolismo dura muito tempo, essa complicação pode levar a óbito. Infelizmente, estima-se que a lipoenxertia de glúteo seja a cirurgia plástica que mais leva a esse risco fatal.

De acordo com alguns estudos científicos, a embolia gordurosa pulmonar não parece estar relacionada à quantidade de gordura que é injetada no bumbum, mas sim devido a uma lesão vascular, que acaba permitindo a migração das células adiposas.

Os cuidados que o cirurgião plástico deve adotar

Levando esse risco em consideração, existem algumas orientações que o cirurgião plástico deve adotar durante o procedimento para minimizar o risco de traumatizar os vasos sanguíneos (evitando a lesão vascular) e aumentar a segurança do paciente.

Esses cuidados incluem parâmetros bastante técnicos, como o local correto da injeção (não deve ser em planos tão profundos), o uso de cânulas com mais de 4 mm e a posição de inserção da cânula para aspirar a gordura (não deve ser angulada para baixo).

Justamente por isso, o cirurgião plástico precisa ter um conhecido muito aprofundado da anatomia do glúteo, incluindo a rede de vasos sanguíneos. Nessas horas, a experiência e a habilidade do profissional fazem muita diferença para a segurança do procedimento.

Os pacientes sempre devem ser informados sobre os riscos de embolia gordurosa, pois a popularização da técnica de lipoenxertia glútea pode levar a uma falsa impressão de que se trata de uma cirurgia simples e sem riscos. Veja também mais tipos de cirurgia para tornear o bumbum.

Avaliação dos riscos individuais

Toda cirurgia plástica envolve riscos, e isso não é diferente com o enxerto de gordura no glúteo. Por isso, se você gostaria de aumentar o seu bumbum, a dica é agendar sua avaliação presencial com a Dra. Luciana Pepino.

Além da avaliação dos riscos, nessa consulta você poderá saber qual é o procedimento mais indicado para o seu caso, possibilitando os melhores resultados possíveis.

Se você ficou com alguma dúvida, agende uma consulta e faça uma avaliação presencial!

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.


Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG

Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG


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