Procedimento proporciona benefícios como aumento da imunidade e redução do inchaço
A drenagem linfática no pós-parto é uma das recomendações para auxiliar a recuperação de mamães, proporcionando efeito relaxante e também benefícios à saúde.
Antes de compreender as vantagens da drenagem linfática nessa fase é fundamental conhecer como funciona o sistema linfático. Saiba mais a seguir!
O organismo é constituído de diferentes sistemas, como o sistema circulatório que é responsável pelo sangue arterial que vai do coração para todo o organismo, e o venoso, que faz o caminho contrário.
Uma característica da circulação venosa é que as veias têm paredes mais finas, de forma que uma parte do líquido se acumule nos tecidos, resultando em um terceiro tipos de sistema, o linfático.
O líquido sobressalente do sistema venoso que se acumula nos tecidos é chamado de linfa. Ele é formado por água, proteínas, lipídios, oxigênio, glicose, glóbulos brancos, mas também por toxinas e bactérias.
O sistema linfático é responsável por filtrar esse líquido nos filtros dos linfonodos (gânglios linfáticos), sendo que parte dele é devolvida à circulação e outra é eliminada. A circulação linfática tem algumas funções como:
Por ser responsável pela filtragem e eliminação de micro-organismos, durante algumas infecções é comum sentir dor ou inchaço nos gânglios linfáticos, como pescoço, axila ou virilha. Essa ocorrência é popularmente conhecida como “íngua”.
A drenagem linfática é um método de massagem que promove uma compressão manual ou mecânica visando melhorar o funcionamento do sistema linfático para fazer a filtragem da linfa acumulada entre os tecidos.
A técnica é indicada para casos nos quais o sistema linfático apresenta um funcionamento insuficiente, o que pode acarretar problemas como a retenção de líquidos, formação de edemas e inchaço.
Durante a gravidez e a lactação as mulheres têm alterações hormonais que podem aumentar a absorção de sódio pelo organismo, que é um dos principais responsáveis pela retenção de líquidos.
A realização de sessões de drenagem linfática no pós-parto apresenta uma série de benefícios à paciente que está buscando retomar a forma e superar alguns problemas oriundos da gravidez, como o próprio inchaço. Entre as vantagens da técnica destacam-se:
Portanto, são diversos os benefícios diretamente relacionados às prioridades das pacientes no pós-parto, como sentirem-se mais dispostas e com energia e combater sinais relacionados à gestação.
A indicação é que as sessões de drenagem linfática sejam iniciadas após o primeiro trimestre da gravidez, de forma que a mulher já possa observar alguns dos benefícios mesmo na gestação, melhorando aspectos físicos, estéticos e até emocionais.
Os benefícios da drenagem linfática no pós-parto estão diretamente relacionados à execução especializada da técnica, portanto, ela deve ser conduzida por uma profissional de confiança após a autorização do médico que acompanha a paciente.
A drenagem linfática no pós-parto é indicada para pacientes que estejam incomodadas com o cansaço nas pernas, retenção de líquidos e inchaço, principalmente nos tornozelos e pés.
A técnica contribui para a qualidade de vida das mulheres e pode aumentar a disposição o que é fundamental nessa fase em que o bebê é totalmente dependente dos cuidados maternos.
A melhora da imunidade é outro aspecto importante da drenagem linfática no pós-parto, pois a gestação reduz a imunidade e a recuperação é importante para evitar doenças infecciosas que podem ser transmitidas ao bebê ou causar complicações ao quadro de saúde da mãe.
Destaca-se que também existem contraindicações à técnica, como no caso de mulheres com hipertensão não controlada, insuficiência renal, trombose venosa profunda ou doenças relacionadas ao sistema linfático.
Mesmo com tantos benéficos, as sessões de drenagem linfática, principalmente durante a gestação, devem ser autorizadas pelo ginecologista ou obstetra que tem maior conhecimento sobre a situação de saúde da paciente.
Em geral, as sessões podem ser iniciadas logo após o parto normal, mas em caso de cesárea, o obstetra pode recomendar que a paciente aguarde a cicatrização da incisão cirúrgica.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
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Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
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Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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