Tratamentos para rejuvenescimento facial têm aplicações distintas o que demanda avaliação especializada
Antes de definir qual a melhor opção de tratamento estético facial, a paciente precisa conhecer a diferença entre toxina botulínica e ácido hialurônico para definir a técnica que proporcionará um resultado mais satisfatório.
Ambos os procedimentos são usados para rejuvenescimento facial, no entanto, as indicações e efeitos das substâncias são diferentes. Dessa forma, a recomendação é que o tratamento seja discutido e avaliado por um cirurgião plástico.
Conheça a seguir como funciona e quais são as diferenças entre toxina botulínica e ácido hialurônico para definir o melhor procedimento de acordo com suas expectativas.
O Botox consiste na aplicação de toxina botulínica tipo A, e o nome pelo qual o tratamento é conhecido refere-se à primeira marca autorizada pela ANVISA a utilizar a substância para fins estéticos no país.
A toxina botulínica é a mesma produzida pela bactéria Clostridium botulinum, responsável pela doença botulismo. No entanto, a versão industrializada é purificada e usada em doses reduzidas que não apresentam riscos às pacientes.
O tratamento com toxina botulínica é recomendado para amenizar e prevenir rugas dinâmicas na face, que são aquelas que ocorrem em decorrência das expressões faciais, como ao sorrir, comer ou contrair a testa.
A toxina botulínica funciona como um bloqueador neuromuscular que impede que as sinapses cerebrais cheguem ao músculo, o que evita que ele contraia.
Esse bloqueio pode ser parcial ou total, de acordo com a quantidade de substância e o local de aplicação.
Dessa forma, a experiência do profissional a conduzir o tratamento é fundamental para que os resultados da toxina botulínica sejam mais naturais.
Por impedir a contração muscular, a toxina botulínica ajuda a amenizar e prevenir as rugas dinâmicas que podem se tornar permanentes devido à repetição de movimentos.
Entre os sinais faciais que podem ser tratados com o procedimento destacam-se os pés de galinha, as rugas da testa e da glabela e as expressões próximas aos lábios, como o código de barras.
O ácido hialurônico é uma substância naturalmente presente no organismo e que tem a produção reduzida após os 30 anos, da mesma forma como ocorre com o colágeno.
A pele é onde há a maior concentração de ácido hialurônico e ele é responsável, principalmente, por hidratar a região e manter as células de água na pele, o que garante uma aparência mais saudável e vistosa.
Com a redução da produção de ácido hialurônico o que ocorre é uma pele mais ressecada e também a perda do tônus muscular, sendo mais comum o surgimento de sulcos faciais, como o sulco nasogeniano, conhecido popularmente como bigode chinês.
A aplicação de ácido hialurônico é recomendada para amenizar principalmente os sulcos faciais e melhorar o contorno da face quando ele se torna cadavérico em decorrência da perda de volume.
O ácido hialurônico também é um tratamento usado em preenchimentos, como para aumentar o volume labial.
O que ocorre é que a região que recebe a aplicação de ácido hialurônico atrai moléculas de água para preencher o espaço entre as células, melhorando o volume do local e também a hidratação.
A principal diferença entre toxina botulínica e ácido hialurônico é a indicação de cada tratamento, sendo o primeiro recomendado para amenização de rugas e o segundo para tratamento de sulcos e perda de volume na face.
Outra diferença entre os procedimentos é como as substâncias agem no organismo, a primeira bloqueando sinapses musculares e a outra atraindo moléculas de água ao local do tratamento.
Apesar dessas importantes diferenças entre ambas, os tratamentos são frequentemente confundidos devido a algumas semelhanças, como:
Conhecer a diferença entre toxina botulínica e ácido hialurônico é fundamental para definir o tratamento mais alinhado às demandas pessoais.
Ambos os procedimentos devem ser conduzidos por um cirurgião plástico de confiança que vai conversar com a paciente para entender as demandas relacionadas à intervenção estética e indicar a conduta mais adequada.
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Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
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