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Dieta sem glúten: será que você precisa?

Você sabe quando e por quê fazer a dieta sem glúten? Ao contrário do que se pensa, a proteína não engorda e só é prejudicial a quem tem doença celíaca.

Intolerância à lactose, alergia a glúten, dieta da moda, emagrecimento rápido: esses quatro itens têm se confundido com uma frequência assustadora nos últimos anos. Apesar de cada vez mais pessoas estarem desenvolvendo intolerância à lactose e alergia ao glúten, um número ainda maior têm aderido à dieta como receita de emagrecimento. No entanto, especialistas afirmam que tirar o glúten da alimentação não emagrece. Mais um motivo, portanto, para deixar a dieta para quem o problema é, realmente, uma questão de saúde, ou seja, quem tem doença celíaca: 1% da população mundial. Neste caso o organismo não consegue digerir a substância, que passa a ser atacada pelo sistema imunológico, causando inflamação no intestino, abdome dilatado, dor na barriga, diarreia crônica ou prisão de ventre, flatulência e enjoos. Presente nos alimentos que levam trigo, aveia, centeio e cevada, a proteína, no entanto, não faz nenhum mal aos 99% restantes da população que não têm doença celíaca – e também não engorda.

Sintomas são parecidos, mas glúten e lactose não estão interligados

Por outro lado, a intolerância à lactose pode ter sintomas parecidos, mas é um caso bem diferente. O mal, que é caracterizado pela falta da enzima lactase no organismo, chega a acometer até 50% da população adulta do mundo inteiro. Sem ela, o corpo não consegue digerir a lactose, presente no leite e seus derivados. Ambos os casos podem aparecer em qualquer idade e o aumento de casos no mundo deve-se, simplesmente, ao aumento do consumo. Como são substâncias encontradas na maioria dos alimentos, o consumo em excesso pode acarretar em reações ou hipersensibilidades tardias. Além disso, a produção de lactase pode diminuir naturalmente com o passar dos anos, fazendo com que o problema passe a se manifestar mais tarde ou torne-se definitivo.

Intolerância e alergia são males diferentes

Também é preciso determinar se o caso é de intolerância ou alergia à lactose. No primeiro, o sistema de defesa do organismo não é ativado e muitas vezes o problema pode ser temporário, desaparecendo após a interrupção do consumo em excesso de alguns alimentos derivados do leite. Já em relação à alergia, o corpo passa a produzir anticorpos para destruir as proteínas do leite. Para descobrir se há intolerância ou alergia são realizados testes que avaliam a reação do sangue à ingestão de 25g a 50g de lactose. Já para identificar a doença celíaca, que pode ser hereditária, é preciso fazer exames de sangue específicos, biópsia do intestino e análise do histórico familiar. Tanto para um quanto para outro, a dieta é fundamental, mas ela deve, sempre, ser acompanhada por um especialista.

Dieta para doença celíaca deve ser rigorosa e permanente

Já quem tem a doença celíaca deve manter uma dieta permanente, porque a quantidade de glúten necessária para causar sintomas varia a cada caso. Portanto, mesmo que não apareçam sintomas, não significa que o alimento não esteja fazendo mal. Além de permanente, a dieta precisa ser rigorosa, e os ingredientes que contém a substância deve ser substituídos por outros, como farinha de arroz, fubá, farinha ou amido de milho, polvilho, fécula de batata e farinha de mandioca. Para quem quer ingressar na dieta para emagrecer, um aviso: vários centros médicos e de estudos do mundo, como a Vanderbilt University Clinical Center e da Clínica de Cleveland (EUA) são unânimes em afirmar que o que engorda não é o glúten, mas as calorias – e que pães sem glúten, por exemplo, podem engordar até mais do que os normais. O importante mesmo é prestar atenção ao seu organismo e procurar ajuda especializada sempre que precisar.

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.


Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG

Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG


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