A nova moda promete o emagrecimento rápido por meio da privação de horas ou dias sem fazer uma refeição – mas será que faz bem à saúde?
Depois da barriga negativa, o assunto agora é a Dieta do Jejum. Você deve ter se deparado com ela em algum momento e deve ter achado um tanto quanto inusitada essa nova forma de emagrecimento. Para quem está desantenada, a premissa dessa dieta é o jejum intermitente que faz com que uma pessoa se alimente por 5 dias e jejue por 2. O tempo sem comer é variante, pois há aqueles que não pensam duas vezes em prolongar a pausa da alimentação por uma semana, por exemplo.
O período em que se fica de jejum serve para desintoxicar o organismo, para facilitar a perda de peso e para diminuir o colesterol e o açúcar do sangue. Sem contar o aumento de energia e o melhor funcionamento do cérebro.
O Jejum Intermitente (do inglês Intermittent Fasting) pede que o adepto fique de olho na quantidade de valores calóricos consumidos por dia, que devem ser mínimos para se atingir o resultado que uma pessoa procura. Ao contrário daquilo que os nutricionistas recomendam, não se come de 3 em 3 horas, pois esse ritmo é quebrado por causa do jejum que faz com que uma pessoa precise diminuir o número de refeições, isso em dias alternados.
A dieta pontua que não é preciso ficar o dia inteiro sem comer, pois é permitido tomar café da manhã e almoçar. Contudo, o jantar, por exemplo, fica de fora e a próxima refeição fica para o dia seguinte. Assim, quem adere à dieta seleciona os horários em que não comerá nada sólido, substituindo por bebidas que contribuem para a queima de gordura.
Em teoria, o jejum contribui para reduzir a quantidade de calorias ingeridas durante a semana, mas ninguém fica sem comer nenhum dia. Dentre os benefícios apontados está a perda de 1 quilo por semana, pois o corpo usa a gordura armazenada para tirar energia.
O benefício que mais atrai as pessoas para essa dieta é a possibilidade de perder peso rápido. Porém, vamos nos lembrar sobre os longos períodos em que o corpo não recebe nenhum alimento. Essa restrição das refeições faz com que o organismo estoque gordura e a use, e não o açúcar, como fonte de energia, o que, de fato, acelera o emagrecimento. Porém, você emagrece, mas as gordurinhas ficam presentes, e há perda de massa muscular.
Sem contar que optar pelo jejum é uma medida rigorosa que afeta o corpo se não houver uma adaptação e, feita sem acompanhamento médico, pode gerar desidratação. Quem tem diabetes não se favorece com a Dieta do Jejum, pois a ausência de alimento no organismo pode causar hipoglicemia e queda de pressão.
Por mais que qualquer dieta soe atraente, é sempre importante consultar um médico nutricionista, pois cada metabolismo é diferente. Se você tem problemas de saúde, esse comportamento é imprescindível. Restringir-se das maravilhas da alimentação pode acabar em frustração, o que acarreta em uma alimentação ainda mais recheada, especialmente de guloseimas, para descontar a raiva. E a autoestima fica abalada, não é verdade?
Faça o que é melhor para você e para seu corpo de maneira saudável!
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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