Você começou a sentir alguns enjoos matinais. A menstruação atrasou. Você fez um teste de farmácia. Deu positivo. Você fez um exame de sangue. Também deu positivo. Talvez você tenha se assustado. Talvez você tenha se desesperado. Talvez você tenha sentido uma alegria que não cabia em seu peito. Você seria mãe.
Conforme os dias passavam, seu desespero foi dando lugar à expectativa pelo serzinho que você traria ao mundo. Será que você daria conta? Será que você saberia como trocar a fralda, como dar de mamar, como proteger de todos os males do mundo?
Ao mesmo tempo em que você queria que seu bebê estivesse em seus braços, você também queria que ele pudesse ficar sempre tão protegido quanto ele estava dentro do seu útero.
As incertezas eram muitas, assim como as inseguranças e os palpites não solicitados vindos de todas as direções. E o seu corpo mudava a cada dia. Os seios aumentavam e a barriga crescia. Surgiram algumas estrias novas. Talvez muitas estrias novas. Suas pernas inchavam todo final de tarde. Algum tempo depois, parecia que você já saía da cama inchada.
Seu bebê começou a dar sinais de que ele te escutava. Ele parecia se agitar quando você se agitava e se acalmava quando você o acariciava por cima da barriga e cantava para ele ouvir.
Às vezes, ele dava alguns chutinhos que divertiam todos que colocassem a mão sobre seu ventre. Às vezes, ele dava chutes com toda a força, e faziam sua costela doer.
Até que o dia chegou. A bolsa da maternidade já estava arrumada há muito tempo, então você só precisou pegá-la e embarcar no carro. Parto normal? Cesárea? Parto humanizado? Ou, quem sabe, seu bebê já veio pronto, feito por outras pessoas? Não importa mais: o que importa é que no momento em que você viu o rostinho dele, o mundo parou.
Essa visão se tornou a sua memória mais bonita, e ela nunca sairá da sua mente ou do seu coração. Seu filho estava em seus braços. Você era, definitivamente, uma mãe.
Quantas vezes você já disse essa frase? Ou quantas vezes você já ouviu sua mãe dizendo? A verdade é que ser mãe pode ser a melhor e a pior coisa do mundo ao mesmo tempo.
É a melhor quando seu filho estende os bracinhos para você, quando ele te dá um sorriso e quando ele te lembra de como você é maravilhosa. E é a pior quando você duvida de suas capacidades de ser mãe, quando você acha que não vai dar conta e quando você não consegue sentir a dor do seu filho no lugar dele, seja ela física ou emocional.
Ver um filho sofrer é como abrir um buraco no chamado paraíso da maternidade. Desde os sofrimentos iniciais, quando você não sabia por que ele estava chorando ou quando ele não conseguia mamar direito.
Depois, você sofreu com a dor do seu filho ao cortar o dedinho ou ralar o joelho. Sem falar em como você teve que ser forte para deixar seu filho sozinho no primeiro dia de aula.
Você se questionou quando vieram as primeiras chamadas de atenção do colégio e sofreu quando seu filho precisou de separar de um amiguinho.
Depois, você morreu um pouquinho por dentro quando percebeu que não era mais tão necessária assim – e que ele preferia que você se afastasse um pouco.
Até que filho sofreu a primeira desilusão amorosa. Ele chorou, ele sofreu, ele parou de comer. Você queria arrancar aquele sofrimento dele com a mão, mas nem todo amor de mãe do mundo é capaz de fazer um adolescente entender que a vida continua e que novos amores virão. E você sofreu mais do que ele por causa disso.
Os anos passaram e, de repente, seu bebê, seu eterno bebê, estava saindo de casa. Você fingiu que estava tudo bem, até ajudou a organizar as coisas. Meus seu coração estava em frangalhos. Seu bebê havia criado asas. Talvez, seu bebê tivesse criado até mesmo uma nova família.
Por mais crescido que seu “bebê” esteja, você nunca vai se esquecer do primeiro sorriso. Das primeiras palavras, das primeiras brincadeiras e dos primeiros passos.
Você vai guardar os cartõezinhos feitos na escola e incontáveis fotografias. Você vai guardar o brinquedo preferido dele quando bebê, o primeiro dentinho de leite que caiu e também a placa de homenagem aos pais que ele te entregou quando se formou.
Você vai guardar o convite de casamento dele, talvez junto com o cobertorzinho com o qual você o embalava. Porque mãe é mãe, e mãe sempre quer a cria por perto, sempre quer proteger e sempre quer que seu filho saiba que ele é o mais amado do mundo.
Mãe, a gente sabe. Talvez nós, filhos, não demonstremos com a intensidade e a frequência que você gostaria (e que você merece!), mas nós sabemos o tamanho do amor que você sente por nós.
E nós sabemos que somos tudo o que somos graças a você, às suas noites mal dormidas e ao seu amor incondicional. Muito obrigado, mãe. Feliz Dia das Mães!
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Maio é o mês do dia das mães. Que tal preparar uma surpresa inesquecível a ela?
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
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Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
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