Conheça os benefícios da depilação a laser no inverno e como o fototipo impacta nos resultados do tratamento!
A depilação a laser é uma técnica que garante a remoção dos pelos no longo prazo e que está cada vez mais acessível, aumentando a procura pelo procedimento.
Com a chegada do mês de julho, muitas mulheres questionam-se se a depilação a laser no inverno é realmente a melhor opção. A seguir esclarecemos essas e outras dúvidas sobre a técnica.
A depilação a laser promove a remoção progressiva dos pelos por meio da energia luminosa do laser. A técnica surgiu na década de 1970, mas inicialmente era pouco eficaz e muito dolorosa.
Já em 1983, Anderson e Parrisch apresentaram o conceito de fototermólise seletiva, utilizado na técnica até os dias atuais. A partir desse princípio físico o procedimento tornou-se mais eficiente.
Atualmente, existem diversos tipos de aparelhos de laser que permitem a depilação. Entre os mais utilizados destacam-se o laser Alexandrite, o laser de diodo (800nm) e o laser Nd:YAG (1064nm).
Em geral, a técnica é realizada com a colocação do aparelho emissor de laser em cima dos pelos que serão removidos.
O foco na depilação a laser é a melanina, substância responsável pela coloração do bulbo e da haste do pelo. Assim, ocorre um dano térmico mínimo no tecido adjacente, reduzindo a dor no momento do procedimento.
Quando o pulso de laser é disparado a melanina absorve os fótons de energia. Esse calor é liberado pelo bulbo e pela haste do pelo, provocando a destruição térmica das estruturas do pelo.
Os níveis de dor durante a depilação a laser são baixos. No entanto, para pacientes com alta sensibilidade, é possível usar uma anestesia tópica.
Além de o tratamento ser recomendado para pessoas que desejam livrar-se dos pelos, a indicação também é para quem sofre de foliculite (pelos encravados) reduzindo essa desconfortável ocorrência.
Mas e a depilação a laser no inverno? Realmente vale a pena realizar a técnica nesse período? A resposta é sim, mas depende das preferências de cada paciente.
A razão pela qual a depilação neste período é indicada é porque as pessoas ficam menos expostas ao sol durante o clima frio, aspecto fundamental para a recuperação da pele após a realização da técnica.
O ideal é que o procedimento seja feito quando a pele não está bronzeada, pois ele é mais eficiente conforme a diferença entre a coloração da pele e dos pelos. Além disso, nessa época do ano há um menor risco de surgirem manchas após a depilação.
A maior parte dos tratamentos exige a realização de diversas sessões para que os resultados sejam efetivos. Em geral, o intervalo é entre 30 e 45 dias.
Dessa forma, se o procedimento for iniciado durante o inverno, há maiores chances de que no verão os pelos já estejam mais discretos e em menor quantidade.
O fototipo da pele é um aspecto determinante nos resultados alcançados com a depilação a laser, ainda que o tratamento seja indicado mesmo para pessoas com um fototipo desfavorável.
O fototipo é a classificação de sensibilidade da pele, que pode ser:
A definição do fototipo é fundamental para a efetividade do tratamento, ajustando o laser à intensidade correta à pele para que não ocorram queimaduras ou outros danos.
Em geral, pessoas com os três primeiros fototipos têm um resultados bastante positivos com a depilação a laser, principalmente se os pelos forem de coloração mais escura, tornando-os mais fácil de ler com o aparelho de laser.
Já as pessoas classificadas entre os três últimos fototipos, apesar de terem resultados com o tratamento, precisam de mais sessões para que os objetivos sejam alcançados.
Portanto, a depilação a laser é atualmente um tratamento eficaz e pouco doloroso, podendo ser realizado por homens e mulheres de diferentes fototipos para alcançar resultados satisfatórios no longo prazo.
Uma opção é realizar o procedimento no inverno devido o período apresentar vantagens no que se refere à exposição solar durante o tratamento.
O ideal é consultar um profissional especializado na área para verificar as indicações específicas para cada caso.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
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Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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