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Mulher deitada em parque

Erros mais comuns no pós-operatório de cirurgias plásticas

Cuidados no pós-operatório das cirurgias plásticas garantem retorno mais rápido às atividades e melhores resultados.

O Brasil é o segundo país no qual são realizadas mais cirurgias plásticas no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Pacientes, entretanto, ainda não adotam os cuidados no pós-operatório adequados, comprometendo os resultados.

O sentimento de imediatismo e de que os resultados já foram alcançados fazem com que muitos pacientes não fiquem comprometidos com as restrições pós-operatórias como seria necessário para uma recuperação completa.

Além disso, os cuidados posteriores ao procedimento podem durar até seis meses, quando é possível observar os resultados definitivos.

8 cuidados no pós-operatório das cirurgias plásticas

Os erros mais comuns no pós-operatório podem ser evitados adotando os cuidados recomendados pela equipe médica responsável. Em geral, as indicações são realizadas antes mesmo da cirurgia e devem ser mantidas conforme não ocorra liberação do cirurgião plástico.

A seguir conheça os 8 cuidados no pós-operatório relacionados a melhora mais rápida e que minimizam os erros nesse período.

1. Esforço físico

Um erro comum no pós-operatório da cirurgia plástica é realizar esforço físico levando em consideração apenas à disposição pós procedimento, e ignorando as recomendações médicas.

O esforço físico relacionado ao levantamento de peso ou excesso de caminhada causa o aumento da frequência cardíaca, o que pode resultar no aumento dos edemas da cirurgia, principalmente na primeira semana.

Em técnicas como a mamoplastia e a abdominoplastia a realização de esforço físico precoce pode provocar rompimento dos pontos e sangramentos.

As atividades que demandam esforço físico devem ser evitadas até o décimo dia após o procedimento e retomadas gradualmente, conforme a liberação médica.

2. Ficar muito tempo na mesma posição

Ainda que o repouso seja uma indicação de qualquer cirurgia plástica, não é recomendado que o paciente no pós-operatório fique sempre na mesma posição.

Essa imobilidade do paciente pode favorecer o surgimento de edemas mais intensos, aumentando ainda o risco de trombose especialmente em procedimentos como a lipoaspiração.

Dessa forma, é recomendado que o paciente faça pequenas caminhadas diárias, evitando o surgimento desse quadro.

3. Exposição solar

Um erro muito comum após a cirurgia plástica é expor-se excessivamente ao sol. Essa exposição pode causar hematomas, principalmente quando a cirurgia é facial.

Além disso, ela está relacionada ao surgimento de manchas crônicas e escurecimento na região da cicatriz devido a maior presença das moléculas de ferro.

Os edemas são responsáveis ainda por aumentar as chances de queimadura solar que prejudica a cicatrização da cirurgia plástica. Por essas razões o recomendado é que se evite exposição ao sol por cerca de três meses após a realização da cirurgia plástica.

4. Retomar o consumo de álcool e tabaco

Muitos hábitos nocivos, como o consumo de álcool e tabaco, devem ser interrompidos antes da realização da cirurgia plástica para minimizar os riscos durante e após o procedimento.

No entanto, um erro comum é o paciente retomar esses hábitos antes do período indicado pelo cirurgião plástico. O álcool pode reduzir os efeitos dos antibióticos por elevar a excreção renal.

O tabaco, por sua vez, prejudica a cicatrização, podendo causar a reabertura da cicatriz ou mesmo morte dos tecidos devido aos problemas provocados na circulação sanguínea.

5. Abandonar a alimentação saudável

Mulher sentada na cama

Não é incomum que após a cirurgia plástica o paciente sinta confiança para abusar, uma vez que acredita que já alcançou os resultados estéticos desejados. Um dos principais reflexos desse sentimento é adotar uma alimentação inadequada.

No pós-operatório a ingestão de antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios é elevada e compromete a função gástrica podendo resultar em gastrite e gases.

Dessa forma, quando esses riscos são associados a uma alimentação gordurosa, com elevadas taxas de açúcar e sódio, as chances de apresentar problemas são elevados. Portanto, um dos cuidados no pós-operatório é manter uma dieta balanceada nos meses seguintes.

6. Não realizar a higienização corretamente

A falta de higiene com a cicatriz no pós-operatório é outro erro comum, podendo comprometer a saúde do paciente e também os resultados obtidos com a cirurgia plástica.

Entre os cuidados essenciais com a higiene da cicatriz destaca-se a necessidade de ter atenção durante o banho para minimizar os riscos de contaminação.

A cicatriz deve ser mantida sempre limpa e seca e, caso o cirurgião plástico tenha recomendado, fazendo o uso da pomada cicatrizante prescrita por ele, assim como do curativo.

7. Voltar a praticar esportes

A prática de esportes e atividades físicas deve ser suspensa no pós-operatório de qualquer cirurgia plástica pelos mesmos motivos que não se deve pegar peso nas primeiras semanas: a elevação da frequência cardíaca pode comprometer a cicatrização.

Além disso, em alguns esportes como futebol, basquete e outros esportes que utilizam a bola, as pancadas podem acertar a região sensível, abrindo os pontos e prejudicando a evolução da recuperação.

8. Ocultar informações sobre outras medicações

Com receio de que haja restrições na realização da cirurgia plástica, muitos pacientes cometem o erro de omitir informações do médico no momento da avaliação ou da alta hospitalar, correndo riscos elevados no pós-operatório.

Uma das restrições, por exemplo, é que o uso de antidepressivos e calmantes que podem causar sangramentos e disfunções renais, hepáticas e alérgicas quando associados à anestesia.

Esses problemas surgem no pós-operatório e prejudicam a recuperação do paciente, assim como o processo de cicatrização e os próprios resultados obtidos.

Portanto, é essencial que antes de realizar a cirurgia plástica o paciente já busque informações sobre os cuidados no pós-operatório e os erros mais comuns nessa fase que devem ser evitados. Além disso, um cirurgião plástico qualificado informará as recomendações devidamente.

 

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.


Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG

Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG


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