Veja dicas de como tratar peles com sardas.
As sardas – aquelas pintinhas ou manchas na pele – são vistas por muita gente como sinal de beleza e charme, mas, apesar de serem muito apreciadas, podem trazer muitos problemas para a pele se a mulher não tomar os devidos cuidados ao longo da vida. Elas são mais comuns no colo, no rosto e nos ombros, mas podem aparecer em qualquer parte do corpo. Em geral, as sardas são comuns em ruivos, que já sofrem com uma mutação genética na derme que contribui para a produção de feomealina com pigmentação avermelhada acima do normal. Por isso, os pelos ficam com tom mais acobreado e acontece o surgimento das sardas. Porém, elas não são exclusividade dos ruivos, estando também presentes em pessoas que ficam muito expostas aos raios solares, por exemplo. Para ilustrar melhor, conversamos com especialistas e trouxemos informações que vão esclarecer algumas das dúvidas de quem as tem.
Fatores para seu surgimento
O principal fator é, sem dúvidas, a predisposição genética, tendo relação com a cor da pele, olhos e cabelos. Quem tem pele, cabelo ou olhos claros têm mais chances de apresentar sardas. A exposição excessiva aos raios solares e o não uso de um protetor solar de qualidade também são fatores que ajudam a contribuir para o surgimento – ou alastramento – das sardinhas. Isso dificilmente acontece com quem tem a pele mais escura, por exemplo, já que as peles morena ou negra estão naturalmente mais protegidas do sol e de outros fatores externos, o que diminui as chances de tê-las por hereditariedade.
Como posso tratar as sardas?
O ideal é sempre prevenir-se com o uso diário de um filtro solar adequado. Hoje, já existem uma série de métodos que combatem as sardas, sendo um dos mais populares a aplicação de luz intensa pulsada na pele. Trata-se de um aparelho que tem afinidade pela melanina – célula que ajuda a pigmentar a pele. Com esse procedimento, a maioria das mulheres consegue reverter o processo ou até fazê-las desaparecer. Outro método muito usado é o peeling, que seria a descamação da pele com aparelhos adequados, cujo objetivo é estimular o crescimento de uma pele mais resistente a fatores tanto internos como externos.
Vale lembrar também que os efeitos do sol são cumulativos, o que torna o cuidado com a pele um fator crucial para a saúde da pele com sardas. Previna-se desde cedo, com o uso de proteção física (roupas com proteção UV, bonés, óculos de sol, guarda-sóis) e evite tomar sol em horários mais quentes – entre as 10h e 16h. Cremes hidratantes também devem fazer parte dos cuidados diários de quem tem sardas. Lembre-se que, quem tem sardas, tem uma pele especial. Por isso, abuse do filtro solar (fator 40+) e use foto protetores e clareadores antioxidantes com vitamina C para ajudar a reduzir manchas existentes, mas esse último deve ser feito junto a um profissional para evitar dores de cabeça. Quem tem a pele mais sensível também tem maior predisposição a desenvolver câncer de pele ou dermatites, por exemplo, e é por isso que o cuidado deve ser constante e redobrado na rotina de quem apresenta sardas na pele.