Eis algumas recomendações que precisam ser consideradas antes de decidir pela união de duas operações
O assunto sobre cirurgias plásticas associadas sempre gera medo em algumas pessoas por não saber se isso é possível ou se, ao optar por unir duas operações ao mesmo tempo, não há algum tipo de risco. Em alguns casos, como na lipoaspiração e na lipoescultura, é bastante comum que elas ocorram no mesmo dia por serem dependentes umas das outras. Enquanto uma retira a gordura localizada de uma região específica, a mesma é enxertada onde há depressões que não deixa o paciente satisfeito. Por mais que seja comum, é importante esclarecer as dúvidas antes mesmo de ingressar no centro cirúrgico.
Algumas vezes, para oferecer maior satisfação nos resultados do paciente, é possível negociar as cirurgias plásticas associadas. Isso sem comprometer a saúde. Seja a união de prótese mamária com abdominoplastia, os cirurgiões escolhidos devem ser de extrema confiança, pois partirá dele a responsabilidade principal de fazer com que as operações aconteçam de forma segura, especialmente por se tratar, na maioria dos casos, da união de processos mais complexos, o que exige cuidados especiais.
As cirurgias plásticas associadas têm limites quanto ao tempo de duração e da quantidade de regiões a serem operadas. Quebradas essas regras, pode haver problemas no pós-operatório. Quando há a união de cirurgia facial com alguma corporal, a disciplina é mais rígida, pois o pós-operatório influencia no aumento de cuidados e na falta de mobilidade – dormir de cabeça para cima e usar cintas modeladoras ao mesmo tempo. Sem contar que há cirurgias que pedem compressas no rosto e, ao fazer uma mamoplastia, a situação fica complicada, pois não é permitido mover os braços em determinado período de tempo.
Um dos fatores negativos que vem como resultado das cirurgias plásticas associadas é a questão da perda de sangue durante a operação, o que faz com que a cicatrização seja um pouco mais lenta. Sem contar que também há uma preocupação maior com relação ao preparo da anestesia que precisa atender o tempo de duração da operação. Há quem cogite fazer mais de duas operações, o que não é recomendado, pois há aumento dos riscos.
Por isso é importante pensar nas cirurgias plásticas associadas como um casamento, onde uma deve complementar a outra. Por mais que o objetivo seja mudar algumas partes do corpo, é preciso pensar também no organismo e na resistência dele, pois nem todos estão prontos para se submeter a mais de dois procedimentos estéticos. Além disso, o paciente também precisa se conscientizar dos cuidados pré e pós-operatórios, fatores que também contribuem para uma operação sem riscos e uma recuperação que se desenrole dentro do esperado.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
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