Essa é uma das perguntas mais comuns quando começamos a pensar em correr. Muita gente prefere correr ao ar livre, enquanto outros recorrem às academias por ser mais conveniente, por falta de tempo ou em dias de clima desfavorável. Mas, qual das duas opções seria a mais eficiente? Existe alguma diferença entre elas? A resposta é simples e clara: várias. Descubra a seguir suas principais diferenças e benefícios.
A esteira é excelente em termos de praticidade e conveniência. Ela surgiu como uma ótima ferramenta para aqueles dias mais frios e chuvosos ou para evitar o trânsito e a polução das grandes cidades. É também muito eficaz para delimitar distâncias e velocidades de forma rigorosa, o que facilita no controle dos fatores que são fundamentais para o desenvolvimento físico e motor dos corredores.
Para quem quer treinar na esteira, o melhor é sempre começar devagar e ir aumentando o tempo e a intensidade dos treinos de forma gradual. Pode ser um pouco estranho para alguns, logo no início, mas com o tempo você se acostuma com a corrida “parada no mesmo lugar”. Vale lembrar, entretanto, que a falta de motivação para a corrida na esteira é motivo de desistência entre a grande maioria dos iniciantes do treino. O fato de ser muito controlado também atrapalha quem visa melhorar seu desempenho.
Principais benefícios:
– Controle de velocidade, distância e inclinação.
– Diminui o impacto da corrida e, consequentemente, o risco de lesão.
– Treino com continuidade, sem obstáculos de qualquer espécie.
Desvantagens:
– Trabalha menos os músculos.
– Menor gasto calórico.
Se o que você quer é correr ao ar livre – praia, avenida, parque ou a própria rua em que mora – você ganha a vantagem de poder diversificar os estímulos, com descidas, subidas e pisos de diferentes tipos, como terra, grama e asfalto, por exemplo. As paisagens também são um estímulo a mais para tirar a monotonia dos movimentos repetitivos e ajudar a distrair-se. O desempenho é um outro ponto que pode ser otimizado através da corrida na rua. Isso acontece porque o indivíduo aumenta sua habilidade de controlar o ritmo, podendo incluir exercícios educativos ou coordenativos na rotina e treinar de forma realista.
Por outro lado, deve-se ter atenção redobrada devido a todas as atribulações que encontramos em uma cidade – trânsito, irregularidades nos pisos e obstáculos de todo o percurso, além da poluição sonora de bicicletas, comércios, construções, carros e trens. A mudança do clima também pode acabar atrapalhando nos treinos – temperaturas muito baixas ou altas, chuva e piso molhado.
Principais benefícios:
– Gasta muito mais calorias devido à variação do solo, resistência e músculos;
– Livre de custos;
– Pode-se correr em qualquer lugar;
– Diminui o risco de osteoporose.
Desvantagens:
– Maior impacto;
– Maior facilidade de gerar lesões;
– Vulnerável ao clima;
– Vulnerável à poluição, barulho e obstáculos – distração.
O equilíbrio é a melhor opção! Se você estava esperando como resposta uma das opções, saiba que o ideal é equilibrar os treinos entre a esteira e a rua. A esteira é extremamente indicada para quem está saindo do sedentarismo e quer ter mais coordenação e ganho rítmico e de condicionamento, por exemplo. Para quem está se recuperando de lesões, por exemplo, a corrida na esteira é indicada. A esteira também é recomendável para quem está sofrendo com o sobrepeso, uma vez que ajuda a amenizar o impacto que, se somado ao excesso de peso, pode causar lesões graves e comprometer a postura do indivíduo.
Quem já correu o bastante e consegue encarar alguns km de esteira pode tentar correr na rua, uma vez que já possui articulação e musculatura mais desenvolvidas. Para quem não consegue correr “no mesmo lugar”, fatores motivacionais podem ajudar – correr em parques em dias ensolarados – na adaptação à corrida no solo, mas sempre de forma lenta e gradual. Lembre-se sempre de que o impacto no solo é maior e, portanto, o processo de adaptação deve ser mais lento em comparação com a corrida na esteira.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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