Os métodos estéticos mais comumentes visam melhorar a textura e o tom delas, conforme a pele do paciente
Com certeza, muitos de vocês devem ter aquela cicatriz que existe desde a infância. Algumas geram boas recordações, mas outras chegam até mesmo a comprometer a autoestima de uma pessoa que tenta a todo custo escondê-las. As cicatrizes é um tema muito debatido no mundo das cirurgias plásticas, pois os pacientes, sejam mulheres ou homens, se preocupam com as marcas das incisões no pós-cirúrgico. Em alguns casos, é difícil não dizer que algumas se estenderão pelo corpo, mas nada que o processo natural de cura não possa solucionar.
Contudo, há cicatrizes antigas tão profundas que fazem as pessoas procurarem cirurgias estéticas para removê-las. Assim, o objetivo da correção de cicatrizes é fazer com que elas se tornem mais uniformes com relação ao tom e a textura da pele para ficarem mais discretas. Claro que isso dependerá do tipo e do nível do qual a cicatriz se encontra, pois existem aquelas que são normais, chamadas de normotróficas, características de lesões pequenas, e as hipertróficas que aparecem quando o organismo sente falta de colágeno, que eleva a cicatriz.
As que mais preocupam são as cicatrizes queloides, que não param de crescer e podem ultrapassar a região da lesão. Isso acontece por causa da produção exagerada de colágeno, o que lhe confere uma aparência “dura”, avermelhada e, geralmente, causa coceira. Para todos os casos, o médico analisará o grau de cicatrização e definirá junto ao paciente qual é a melhor maneira de combatê-la. Os métodos podem englobar tratamentos simples e nem tão invasivos, ou até mesmo técnicas avançadas para provocar o fechamento da ferida.
No caso das queloides, realiza-se a fatídica cirurgia e, logo em seguida, alguns cuidados extras devem ser aderidos como o uso de curativos compressivos e placas de silicone. Nas cicatrizes mais sutis, pode ser necessária apenas a descoloração das irregularidades, como acontece com quem tem acne (cicatrizes atróficas) e aquelas que surgiram por causa de algum ferimento leve ou incisão de cirurgias anteriores. No geral, é o cirurgião que determinará o melhor procedimento para o paciente.
Os tratamentos na superfície da pele são os mais procurados, pois melhoram a aparência e reduzem a pigmentação das cicatrizes. A microdermoabrasão e a dermoabrasão corrigem as irregularidades e removem as camadas afetadas por meio de uma raspagem cirúrgica. O peeling químico também pode entrar em cena, pois as substâncias usadas penetram e suavizam os defeitos no que condiz à cor e à textura. Outras soluções são as versões a laser do tratamento e o clareamento.
O preenchimento é um método que também gera certa procura, especialmente para quem tem as cicatrizes atróficas. Se houver interesse por esse procedimento, saiba que ele tem que ser repetido com certa frequência.
As regiões que passarem pela cirurgia de correção de cicatrizes apresentarão sensibilidade e o paciente precisará tomar cuidado com relação aos curativos. Saiba que, por ser um tratamento bem delicado, elas podem demorar a desaparecer. Claro que isso depende do tipo de cicatriz, mas é importante ter consciência de que ela não sumirá de um dia para o outro e que, dependendo do pós-operatório, pode até que seja necessária uma nova fase do procedimento cirúrgico.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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RQE: 25827
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Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
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