Dizem que cicatrizes são histórias de vida, mas, cá para nós, nenhuma mulher gosta de mostrar histórias desagradáveis. Muitas cicatrizes acabam sumindo com o tempo, mas em outros casos o processo natural do próprio organismo não consegue dar conta. Se forem muito profundas ou muito extensas, elas podem afetar a autoestima, causando danos psicológicos que podem, inclusive, se refletir na vida pessoal. A maioria, no entanto, pode ser corrigida através de procedimentos de cirurgia estética, que tem por objetivo nivelar a pele em termos de cor e textura de forma que fique a cicatriz fique o mais discreta possível.
O tipo de tratamento vai depender do tipo de cicatriz e seu volume
O resultado dependerá do estado da cicatriz, classificada como normal ou normotrófica (quando é pequena) ou hipertrófica (em relevo por falta de colágeno). As queloides, no entanto, são as de solução mais difícil porque elas não param de crescer justamente pelo motivo oposto às hipertóficas: há produção exagerada de colágeno. Elas costumam coçar e ter uma aparência dura e avermelhada. O tipo de tratamento vai depender do tipo de cicatriz, mas as queloides costumam necessitar de correção cirúrgica e alguns cuidados pós-operatórios, como placas de silicone e curativos de compressão.
Nivelamento com a pele costuma ser o procedimento mais comum
Aquelas deixadas pelas acnes, pequenos acidentes ou causadas por incisões cirúrgicas, por exemplo, na maioria das vezes precisam ter a pigmentação reduzida e serem niveladas com a pele. O tipo de tratamento será indicado com o cirurgião, mas os mais indicados costumam ser a microdermoabrasão e a dermoabrasão, que fazem uma raspagem cirúrgica removendo a camada afetada. O preenchimento costuma ser muito procurado nesses casos, mas precisa ser frequentemente refeito. Já o peeling químico promove o mesmo efeito através de substâncias que penetram na pele e transformam tanto a textura quanto a cor no local. Clareamento e tratamento a laser também são opções de resultados bastante satisfatórios.
Pós-operatório bem feito é essencial para um resultado positivo
Seja como for, apenas o cirurgião poderá determinar, junto com a paciente, qual o melhor tratamento, levando em consideração o tipo de cicatriz, a sensibilidade da pele e também os cuidados que deverão ser cuidados depois do procedimento, que costumam ser bem delicados – e, em alguns casos, pode até precisar ser refeito. De qualquer forma, quando for procurar o método estético mais adequado é preciso ter em mente que a correção de cicatrizes não é um procedimento simples, que a elimina de uma hora para a outra. É preciso calma, paciência e um pós-operatório muito bem feito para que os resultados sejam os melhores possíveis.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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