Saiba mais sobre este assunto que preocupa muitos pacientes antes da cirurgia
Nunca é demais falarmos um pouco sobre as anestesias que, mesmo modernizadas, ainda geram certo medo entre muitos pacientes. Em procedimentos mais invasivos, ela se faz necessária para evitar qualquer complicação e faz com que o indivíduo fique imune a dor até o final da cirurgia. Como vimos aqui no blog, existem os seguintes tipos: a geral, a peridural ou a raqui e a local, esta última mais comumente quando se trata de cirurgia em uma região específica. Elas são eficazes, mas há pessoas cujo organismo não responde como o esperado.
Ao decidir por uma cirurgia plástica, o médico solicitará exames não só para checar as condições necessárias para se realizar a operação, mas também para analisar questões de saúde. Há medicamentos que geram alergias, por exemplo, e são retirados na hora do preparo da anestesia. Porém, em muitos casos, não há como se evitar o impasse da Consciência Transoperatória ou Anestesia Consciente, um detalhe também temido, pois faz com que o paciente acorde durante a cirurgia.
Por meio de uma anestesia geral, o paciente é induzido ao sono, que o torna imune aos estímulos cirúrgicos. Os episódios de Consciência Transoperatória ocorrem conforme a reação do indivíduo à anestesia, pois dependerá do quão profundo os medicamentos atingiram o sistema nervoso dele. Quando isso acontece, há um despertar inadvertido, o que implica na lembrança do que foi vivenciado durante o procedimento cirúrgico. Contudo, a anestesia ainda mantém o efeito indolor, mas a pessoa fica consciente.
Para diminuir a propensão para que casos de Consciência Transoperatória não aconteça, parte do médico responsável coletar dados do paciente, tais como casos de alergias e hábitos nocivos que podem contribuir com a ocorrência desse fato. O anestesiologista também tem papel importante e, durante a cirurgia, ele é responsável em fazer a monitorização clínica, que estuda todas as reações do corpo, como a abertura dos olhos, e a observação dos sinais vitais durante o procedimento cirúrgico para analisar se o paciente permanece inconsciente.
Atualmente, hospitais possuem monitores de função cerebral, um indicador muito forte para evitar que episódios de Consciência Transoperatória aconteçam.
Se você tiver suspeita de que sofre de Consciência Transoperatória, converse com o anestesiologista antes da cirurgia para mantê-lo ainda mais atento aos seus cuidados. Algumas pessoas recorrem a tratamentos psicológicos para diminuir a ansiedade antes de enfrentar a operação, atitude que dá mais tranquilidade. Não tenha medo de conversar com o médico sobre o assunto, mesmo que seja apenas uma hipótese.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
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Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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