Traumas físicos, cirurgias, acidentes, doenças, infecções de pele e cortes causam em menor ou maior grau feridas ou lesões no corpo, formando as tão incômodas cicatrizes. Para boa parte das pessoas, o desconforto causado por elas pode ter forte impacto na saúde mental e emocional, alterando hábitos e rotinas.
A boa notícia é que já existem cuidados e tratamentos modernos capazes de minimizar o aspecto dos mais diversos tipos de cicatrizes, tornando-as quase imperceptíveis, ainda que elas não desapareçam completamente.
Para entender quais são os cuidados essenciais e os tratamentos disponíveis, o primeiro ponto é que você saiba como as cicatrizes são formadas, bem como os diferentes tipos. É justamente isso que vamos contar para você neste artigo. Vem com gente!
As cicatrizes externas normalmente se formam após danos nas camadas mais profundas da pele. Um pequeno corte ou uma laceração superficial geralmente danifica apenas a camada superior da pele, a epiderme.
Nesse caso, uma nova camada de pele intacta se forma a partir da camada inferior da epiderme. No entanto, quando a lesão atinge a derme — a camada intermediária da pele —, ela deixa tecido cicatricial, composto por fibras colágenas desprovidas de elasticidade.
As cicatrizes podem se desenvolver de maneiras diferentes tanto por sua natureza quanto pelos cuidados adotados e a pré-disposição genética. Conheça alguns tipos:
O queloide é um tumor benigno causado pelo crescimento excessivo (anormal) de fibroblastos e se projeta acima do nível da pele. Decorre do desenvolvimento do colágeno ao redor da área lesionada, o que deveria, a rigor, apenas selar a ferida.
O aparecimento pode ocorrer após lesões cirúrgicas, queimaduras ou espontaneamente. Ou seja, qualquer paciente que apresente algum tipo de lesão na pele que necessite de cicatrização pode desenvolver um queloide.
Entretanto, o queloide é mais frequente em pessoas com maior pigmentação na pele, como negros ou asiáticos. Apesar de afetar ambos os sexos, é predominante em mulheres entre 30 e 50 anos. Além disso, em alguns casos, pode trazer outros sintomas, como dor, sensibilidade no local, coceira, sensação de queimação, vermelhidão e inchaço.
Além do tipo de lesão, outros fatores influenciam o processo de cicatrização, tais como:
Idealmente, você deve dar os primeiros passos para tratar a ferida imediatamente após a lesão, seja por queimadura, corte, rasgo ou arranhão. Limpe e desinfete completamente a ferida com um spray ou creme antisséptico para cicatrização de feridas.
As infecções retardam o processo de cicatrização e aumentam a formação de tecido cicatricial. Não arranhe a crosta que se formou, pois os germes entram na ferida e a pele é danificada novamente. Além disso, evite a exposição solar, use produtos especiais para a prevenção e o tratamento de cicatrizes, por exemplo, géis à base de silicone, e não utilize roupas ásperas que irritam a pele.
Como você percebeu, existem diferentes tipos de cicatrizes, e cada um deles apresenta características e tratamentos próprios. Assim como todo procedimento ligado à saúde, é importante contar com o apoio profissional ao buscar soluções para o seu caso.
Já passou por alguma experiência com cicatrizes ou tem medo de ficar com alguma? Conte pra gente! Seu comentário pode influenciar o tema do próximo artigo!
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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