Desvende os mistérios da Dieta Vegana.
Antes esse termo era pouco conhecido e quando falávamos sobre veganismo nas ruas tínhamos que explicar todo o conceito da filosofia de vida “Vegan” desde o início. Hoje, o veganismo já se difundiu mundo afora e é difícil encontrar alguém que nunca tenha escutado esse termo ou que não saiba do que se trata. Apesar do veganismo ter ganhado prateleiras em supermercados e já ter sido adotado por muitos brasileiros, a Dieta Vegana ainda soa vaga para muita gente, principalmente para os mais carnívoros.
O que é ser um vegano?
O veganismo define-se como uma forma de viver que tem como princípio eliminar, na medida do possível, tudo aquilo que explora ou prejudica os animais, seja para o setor alimentício, industrial ou para qualquer outra finalidade. Os vaganos são vegetarianos estritos em sua dieta e não utilizam nenhum tipo de produto que venha de origem animal. No veganismo, não é questionado apenas a exploração animal, mas também a exploração da mão de obra humana. Não se trata apenas de uma dieta, mas, sim, de um movimento de libertação animal e moral que visa beneficiar a todos, inclusive ao próprio meio ambiente.
Quais alimentos são consumidos na Dieta Vegana?
Na Dieta Vegana, utiliza-se tudo o que a natureza pode oferecer. Essa dieta é dividida em 6 grupos e inclui respectivamente: grãos integrais e batatas; todos os tipos de legumes; todos os tipos de verduras e vegetais; todos os tipos de sementes e nozes; todos os tipos de frutas; e alimentos ricos em sais minerais, além da vitamina B12 – que em geral pode ser consumida por veganos através de suplementos.
Como substituir a proteína animal?
Ao contrário do que a grande maioria das pessoas pensa quando lembra do termo veganismo, atender às recomendações proteicas não é tarefa difícil. Sempre que alguém se autodenomina vegano, há um bombardeio de perguntas sobre suas fontes de proteína. Toda essa preocupação gira em torno daquela velha história de que só existe uma fonte de proteína que possa suprir nossas necessidades proteicas: aquele bife grosso e suculento. A proteína é um nutriente fundamental para a manutenção e o bom funcionamento de nosso corpo, mas não precisamos de tanta proteína em nossa dieta. O que acontece no caso da alimentação vegana é que os vegetais conseguem fornecer diversos tipos de aminoácidos – que irão combinar-se para formar as proteínas e, portanto, é preciso variar bastante no cardápio.
As proteínas contidas nas carnes são chamadas de “nobres” por possuírem todos os aminoácidos úteis para nosso corpo, que são 20, entre os quais apenas 8 são essenciais, já que nosso corpo não consegue sintetizá-los por si só e precisa ser alimentado. Essa combinação de aminoácidos forma novas proteínas que serão usadas para seus objetivos – produção de células brancas, proteção do sistema neurológico, formação de tecidos e do colágeno, etc. Se você come apenas alimentos vegetais, precisará variar na alimentação para obter todos os aminoácidos e garantir as proteínas. Para suprir essa necessidade, os veganos poderão consumir um tipo de cereal diariamente, podendo este ser macarrão, pão ou arroz, por exemplo. As leguminosas também são recomendadas, tais como grão de bico, lentilha e feijão, entre outras. Com isso, o famoso arroz com feijão pode se tornar o “pão de cada dia” dos veganos.
Deve-se, como dito anteriormente, variar nas receitas e evitar os enlatados. As receitas que podem ser elaboradas são centenas e fazem parte de tradições culinárias do passado. Outro alimento que possui todos os aminoácidos necessários para o corpo é a soja, mas é preciso questionar sua procedência, pois ela está sujeita a muitas modificações genéticas. Uma das vantagens em adquirir a proteína vegetal é que o indivíduo consegue satisfazer suas necessidades diárias sem consumir gordura saturada ou colesterol, que em excesso são prejudiciais à saúde. As proteínas vegetais estimulam a produção de glucagon no corpo, ajudando a diminuir os níveis de insulina e aumentando a eficiência do cálcio nos ossos.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
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