Colesterol alto pode ser um impedimento para cirurgia plástica

Conheça a relação entre colesterol e cirurgia plástica, conhecendo em quais casos o procedimento pode ser realizado e quando evitá-lo

A relação entre colesterol e cirurgia plástica não pode ser desconsiderada pela paciente que deseja realizar um procedimento eletivo com fins estéticos.

Essa avaliação é considerada no levantamento do risco cirúrgico, partindo do pressuposto que os possíveis benefícios devem sempre ser superiores aos riscos de complicações em caso de cirurgias eletivas. Entenda mais a seguir!

Colesterol e cirurgia plástica: como é avaliado o risco cirúrgico?

A paciente com colesterol alto que deseja realizar uma cirurgia plástica eletiva deverá passar por uma avaliação com cirurgião plástico para determinar se a condição será ou não um impeditivo.

O colesterol alto deve-se a falta de equilíbrio entre HDL (colesterol bom) e LDL (colesterol ruim) devido à elevada produção de colesterol pelo fígado que é transportado pelo LDL para órgãos e artérias.

Assim, o colesterol alto eleva as chances de formação de placas de gordura nas artérias (aterosclerose), o que aumenta as chances de condições como acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, aneurisma e trombose, por exemplo.

A relação entre colesterol e cirurgia plástica é avaliada no pré-operatório, quando a paciente realiza uma série de exames para verificar a condição geral de saúde, especialmente a cardíaca.

Mesmo com o colesterol alto, caso não haja nenhum outro problema de saúde associado e a depender da extensão da cirurgia plástica, a paciente poderá ser liberada pelo médico para realização do procedimento.

Entretanto, especialmente se houver outras doenças associadas, como problemas cardíacos e obesidade, que elevem ainda mais os riscos da cirurgia, o procedimento pode ser contraindicado temporariamente.

O cirurgião plástico também vai considerar os anseios estéticos da paciente. Por exemplo, a associação de lipoaspiração e abdominoplastia, que apresenta riscos elevados de trombose, pode ser contraindicada.

Para avaliar o risco cirúrgico, o especialista sempre faz uma análise global do quadro, considerando condições de saúde, instaladas, histórico pessoal e familiar, procedimento a ser realizado etc.

Dessa forma, não é incomum que o cirurgião dê orientações à paciente para que ela mude alguns hábitos e esteja em melhor condição de saúde antes da cirurgia.

Como controlar o colesterol alto?

O colesterol alto é resultado, especialmente, de maus hábitos alimentares, sendo ainda mais propício em pacientes com tendências genéticas, obesos, fumantes e sedentários.

Dessa forma, algumas práticas podem ser incorporadas para controle do colesterol alto, como:

Mesmo pacientes com tendência genética de colesterol alto podem ter o risco cardíaco reduzido significativamente com a adoção desses hábitos.

Além disso, a constância nos hábitos também é um fator importante, tanto para melhora do colesterol, triglicerídeos e outros índices de saúde, como para perda e controle do peso.

Assim, colesterol e cirurgia plástica não são opostos, mas é sempre importante uma avaliação individualizada das necessidades da paciente.

Inclusive a opção por retardar a cirurgia para mudanças de hábitos pode ser benéfica à paciente, que melhorará o condicionamento físico, tornando a cirurgia mais segura e pode influenciar positivamente nos resultados estéticos alcançados com o tratamento. Agende uma consulta e faça sua avaliação.

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.