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Saiba tudo sobre o uso de cola cirurgica na cicatriz

Saiba Tudo Sobre o Uso de Cola Cirúrgica na Cicatriz

Muitos pacientes se encantam com as possibilidades da cola cirúrgica na cicatriz, mas será que essa técnica apresenta mesmo tantos benefícios assim?

Uma das maiores preocupações de quem vai fazer uma cirurgia plástica é como vão ficar as cicatrizes, por isso existe um interesse sobre qual é a melhor forma de fechar as incisões. Nesse sentido, muito se fala hoje sobre a cola cirúrgica na cicatriz.

É fato que ninguém faz uma cirurgia ligada à estética esperando ficar com um problema ainda pior, como uma cicatriz aparente que revela o seu procedimento à primeira vista. Justamente por isso, as técnicas para lidar com as incisões estão em constante evolução.

Tradicionalmente, os cortes necessários em toda cirurgia são fechados com os fios de sutura, os populares pontos, mas existem alternativas como a cola cirúrgica na cicatriz, sobre a qual tem se falado bastante. Vamos entender mais sobre esse assunto.

Como acontece o fechamento das incisões cirúrgicas

Em qualquer cirurgia, o médico vai precisar fazer algumas incisões para poder trabalhar internamente no corpo do paciente, e isso não é diferente nas cirurgias plásticas. Porém, nesses casos sempre existe uma preocupação maior com o aspecto da cicatriz.

Deixar que os tecidos que foram seccionados pelo bisturi se unam sozinhos não é uma opção. Em primeiro lugar, isso representaria uma lesão aberta e convidativa para a entrada de bactérias e outros microrganismos causadores de doenças perigosas.

Mesmo que os tecidos conseguissem se unir novamente, deixá-los “à vontade” pode ter um resultado bastante inestético, algo que todo paciente teme, principalmente em uma cirurgia plástica.

Desse modo, pensando na segurança e na estética, os tecidos precisam receber uma forcinha para se juntar novamente e se regenerar da melhor forma possível, resultando em uma boa cicatrização.

Cola cirúrgica na cicatriz: conheça essa opção

A cola cirúrgica na cicatriz trata-se de uma substância líquida adesiva própria para uso na pele empregada para fechar as incisões necessárias em uma cirurgia. Essa técnica tem como objetivo impedir a entrada de microrganismos e oferecer uma cicatriz de boa qualidade.

Ao ser aplicada nos tecidos seccionados, a cola se torna mais viscosa e passa por um processo de polimerização. Dessa forma, a cola cirúrgica cria uma barreira contra a entrada de germes e aproxima os tecidos que precisam se regenerar.

A cola cirúrgica tem se apresentado como uma alternativa “mais simples” aos fios de sutura. Porém, antes de descartar os tradicionais pontos totalmente, é preciso se atentar a mais algumas características.

A cola cirúrgica na cicatriz é composta por cianoacrilato – o mesmo material do qual são feitas as supercolas. No caso da cola para cirurgias, o produto recebe a adição de substâncias químicas para não ficar tão duro quando uma Super Bonder, por exemplo.

O fato de ser produzida à base do mesmo composto que dá origem às supercolas não é necessariamente um inviabilizador do uso das colas cirúrgicas, mas existem outros motivos que indicam que ela não é tão vantajosa assim.

Tire suas dúvidas sobre o uso de cola cirurgica no nariz

Fechamento por camadas: o princípio básico da boa cicatrização

Quando se fala em criar boas cicatrizes em cirurgia plástica, é preciso considerar o princípio do fechamento por camadas. Essa técnica consiste em suturar os tecidos em vários níveis, desde os mais profundos até chegar à pele.

O objetivo do fechamento por camadas é conferir uma maior firmeza às junções dos tecidos que foram seccionados, promovendo uma cicatrização de maior qualidade internamente. Afinal, de nada adiantaria fechar apenas o corte na pele, não é mesmo?

Como você já deve ter percebido, a técnica do fechamento por camadas demanda que sejam feitos muitos pontos, o que significa que é necessário usar o fio de sutura e que não é possível substituí-lo pela cola cirúrgica na cicatriz.

Ou seja, toda cirurgia plástica que exige pontos internos em camadas mais profundas vai utilizar os fios de sutura, de forma que a cola não substitui totalmente o método mais tradicional.

Um exemplo disso são as cirurgias que demandam suturas com pontos intradérmicos – que ficam localizados dentro da pele e não são visíveis. Em geral, esses pontos são absorvidos pelo organismo depois da cicatrização, dispensando a necessidade de retirada.

Qual técnica deixa o melhor resultado estético?

Agora que você já entendeu que toda cirurgia plástica com secções em tecidos profundos demanda o fechamento por camadas e vai utilizar os fios de sutura, vamos conversar sobre qual técnica oferece o melhor resultado estético. Saiba mais sobre a correção de cicatriz.

Se pensarmos nas suturas de antigamente, de muitas décadas atrás, muitas vezes os pontos realmente eram feitos de forma grosseira e deixavam um aspecto inestético depois da cicatrização. Nesse caso, a cola cirúrgica na cicatriz realmente teria um resultado melhor.

Contudo, a sutura que é feita hoje em dia é muito diferente. Com a evolução das técnicas de cirurgia plástica, hoje os pontos são feitos de maneira muito cuidadosa e discreta, proporcionando cicatrizes de alta qualidade. Inclusive, veja quais são os tipos de cicatrizes pós cirurgia e como evitar as complicações.

Por isso, o que se observa na prática é que a cola cirúrgica não oferece uma melhora verdadeira no aspecto da cicatriz em comparação aos fios de sutura, sendo apenas um complemento ou um curativo.

Assim, pensando em promover o fechamento interno por camadas, a Dra. Luciana Pepino opta por dar pontos internos bem fechados e firmes, pois a cola não supriria essa necessidade. Além disso, os fios de sutura causam menos reações do que a cola cirúrgica. Agora que você entendeu melhor sobre o fechamento da cicatriz, veja também diversos motivos para não ter medo de mudar e transforme a sua vida!

Dessa forma, a cola cirúrgica na cicatriz não se mostra uma alternativa capaz de substituir os fios de sutura com a mesma qualidade estética e a mesma segurança para o paciente. Por isso, não há motivos para preferir a cola aos pontos bem fechados que são feitos hoje em dia.

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.


Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG

Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG


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