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Cirurgias plásticas: Quais são os tipos de anestesias usados? Existem contraindicações?

Já pensou como seria terrível fazer uma cirurgia sem a anestesia? Conheça mais sobre os tipos de anestesia e perca o medo desse procedimento

A anestesia é um recurso que aumenta o conforto do paciente e permite que o médico trabalhe com segurança ao realizar procedimentos invasivos, inclusive as cirurgias plásticas. Apesar disso, muitas pessoas sentem receio dessa etapa, especialmente da anestesia geral.

Desde já, devemos esclarecer que a anestesia é um procedimento seguro quando todos os cuidados são observados. E, para você ajudar você a ficar mais tranquila sobre isso, preparamos algumas informações para você ficar por dentro do assunto. Confira:

Para que serve a anestesia

O principal objetivo da anestesia é evitar que o paciente sinta dor por um determinado período. Com isso, o médico pode trabalhar com mais calma, sem ter que se apressar para “acabar com a tortura” o mais rápido possível.

Em cirurgias de grande porte, como as de tórax, de abdômen ou ortopédicas, a anestesia também tem como objetivo paralisar musculatura do paciente, evitando que ele tenha movimentos involuntários durante o procedimento.

Por fim, a anestesia também pode provocar amnésia e inconsciência, de forma que nós dormimos durante uma cirurgia e não nos lembramos do procedimento depois.

Tipos de anestesia usados nas cirurgias plásticas

A escolha da anestesia é feita pelo cirurgião plástico e, dependendo do caso, em conjunto com o médico anestesista. Conforme as características do procedimento e do paciente, eles podem optar por quatro tipos de anestesia, que veremos mais detalhadamente a seguir.

A mesma cirurgia pode ser feita com mais de um tipo de anestesia, pois cada um deles pode atender melhor às necessidades de cada paciente.

    É a anestesia mais simples e leve, utilizada apenas para bloquear a dor na região que será trabalhada. Como o próprio nome indica, ela é aplicada diretamente no local do procedimento na forma de injeção (geralmente lidocaína) ou de anestésico tópico.

    Essa anestesia é feita pelo próprio cirurgião, dispensando o anestesista. Como o paciente fica acordado, ela é recomendada apenas para procedimentos de pequeno porte, como a remoção de cistos sebáceos superficiais, suturas na pele e correção de cicatrizes pequenas.

    A recuperação da anestesia local é rápida e ela pode ser utilizada em procedimentos feitos na clínica ou no próprio consultório. Esse tipo de anestesia é contraindicado para pacientes que não conseguem acompanhar o procedimento acordados por ficarem muito agitados.

      Consiste na associação da anestesia local para bloquear a dor com a aplicação de medicamentos via endovenosa para que o paciente durma. Nesse caso, a aplicação da anestesia local é feita pelo cirurgião, enquanto a sedação é feita pelo anestesista.

      Justamente por induzir o paciente ao sono, que deve ser monitorado, esse tipo de anestesia deve ser feito em ambiente hospitalar, que dispõe de todos os equipamentos e pessoal treinado em caso de complicações.

      A vantagem desse procedimento é que, como o paciente dorme, ele fica menos agitado e não sente desconfortos – afinal, mesmo que a dor esteja bloqueada, ainda seria possível sentir a movimentação dos instrumentos médicos na pele, o que pode causar aflição.

      Esse tipo de anestesia é o mais utilizado nas cirurgias plásticas, pois esses procedimentos geralmente não são muito demorados nem muito complexos. Alguns exemplos de cirurgias que usam a anestesia local com sedação intravenosa são:

        Dependendo das condições do paciente, o cirurgião poderá preferir a anestesia geral em alguns desses procedimentos, como a otoplastia em crianças. Além disso, procedimentos estéticos como peeling profundo também fazem uso da anestesia local com sedação.

        Um ponto importante no uso dessa anestesia é a hidrolipo, que consiste em uma lipoaspiração de uma pequena área do corpo, como axilas, culotes ou papadas sob anestesia local (com ou sem sedação).

        Embora esse tipo de anestesia possa parecer mais prático e seguro do que a anestesia geral, o anestésico local oferece uma maior toxicidade por quilo de peso corporal, devendo ser utilizado em quantidades menores.

        Dessa forma, as cirurgias plásticas para remover grandes depósitos de gordura ou aspirar a gordura localizada de várias regiões do corpo devem ser feitas com anestesia geral ou regional, já que a anestesia local é contraindicada devido ao seu efeito tóxico.

          Esse tipo de anestesia bloqueia a dor e paralisa os movimentos de apenas uma parte do corpo, como um braço, uma perna, o abdômen ou toda a região da cintura para baixo, por exemplo.

          A anestesia regional se divide em peridural e raqui conforme o local de aplicação (respectivamente, entre as vértebras da coluna ou dentro do canal medular) e também costuma ser associada com a sedação intravenosa para o maior conforto do paciente.

          Esse tipo de anestesia pode ser utilizado para cirurgias plásticas como lipoaspiração, lipoescultura, implante de prótese de glúteo ou panturrilha e abdominoplastia, quando feitas de forma isolada.

            Trata-se da anestesia mais profunda, capaz de agir onde outros bloqueios anestésicos não têm efeito, e requer o maior tempo de recuperação – motivos pelos quais muitas pessoas têm medo desse tipo da anestesia.

            A anestesia geral é indicada para cirurgias de grande porte, mais complexas e mais demoradas, ou quando os outros tipos de anestesia não conseguem bloquear todo o estímulo da dor nos tecidos que serão trabalhados.

            Além disso, esse tipo de anestesia induz ao sono, paralisa os músculos e provoca amnésia, tornando o procedimento mais confortável para o paciente e o cirurgião. E, é claro, ele só pode ser feito no hospital.

            Nas cirurgias plásticas, ela costuma ser utilizada quando há associação de procedimentos, como abdominoplastia, lipoaspiração, lipoescultura, mamoplastia e mastopexia. Também pode ser empregada em alguns casos de ritidoplastia e rinoplastia e otoplastia em crianças.

            Como a anestesia geral induz a um estado de coma, o paciente precisa ser entubado e conectado a um respirador mecânico. Isso, porém, não significa que ela seja mais perigosa – apenas que existem alguns cuidados a mais a serem tomados.

            Conseguimos esclarecer suas dúvidas sobre a anestesia? Se você ainda está insegura, agende sua consulta com a Dra. Luciana Pepino e acabe com a indecisão!

            Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.



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