Entenda quando a cirurgia reparadora é compatível com procedimentos estéticos e o que é considerado nessa opção
A cirurgia reparadora tem como objetivo reverter deformidades congênitas ou adquiridas que comprometam a saúde ou qualidade de vida do paciente.
A associação entre cirurgia reparadora e plástica é uma opção que deve ser conversada com o cirurgião plástico responsável, pois sempre depende das particularidades do caso.
Segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a cirurgia reparadora corresponde a 40% dos procedimentos realizados anualmente nessa especialidade. São diversas as possibilidade e indicações da cirurgia plástica reparadora, como:
Essas são algumas das cirurgias reparadoras mais comuns, mas existem outras, sendo que ser uma demanda funcional ou estética é o que determina a natureza da intervenção cirúrgica.
Uma blefaroplastia é, geralmente, estética, entretanto, quando a ptose palpebral compromete a vista da paciente, torna-se uma demanda funcional, sendo então classificada como cirurgia reparadora.
A associação de cirurgias plásticas, sejam com objetivos funcionais ou estéticos, é comum nessa área, mas demanda avaliação individualizada. Alguns aspectos precisam ser considerados pelo cirurgião plástico para determinar se a opção é segura, como:
Considerando esses fatores, existem associações mais comuns e outras menos indicadas.
Um exemplo é associação da septoplastia com a rinoplastia, a chamada rinosseptoplastia, que visa a correção de problemas funcionais e insatisfações estéticas com o nariz.
Tal associação é, inclusive, recomendada para pacientes com alterações anatômicas no nariz e incômodos estéticos, pois exige um único pré e pós-operatório, entregando resultados mais completos e satisfatórios.
Por sua vez, um procedimento como o enxerto de pele pós-queimadura geralmente não é associado com outra técnica, pois é uma cirurgia demorada, com um pós-operatório difícil.
Portanto, as indicações de cirurgia reparadora associada à cirurgia plástica estética dependem do caso, sendo que apenas o cirurgião plástico poderá fazer essa avaliação. O primordial é sempre a preservação da segurança, saúde e bem-estar da paciente, de forma que a cirurgia reparadora é prioritária em relação à estética.
Apesar disso, os desejos da paciente são considerados na decisão, caso não haja comprometimento da segurança do tratamento. Também é possível que seja indicado recorrer à cirurgia plástica em um momento posterior.Gostou e quer saber mais? Agende sua consulta aqui!
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
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