Há uma série de motivos que levam uma pessoa a passar por uma cirurgia para a colocação de implantes de silicone. Porém, como todo procedimento cirúrgico, é fundamental que o paciente procure se informar com antecedência sobre o pré e pós-operatório, assim como sobre quaisquer reações ou cicatrizes que possam ser provenientes dessa intervenção.
Se você quer conhecer um pouco mais sobre os tipos de silicone de mamas, assim como os tipos de revestimento existentes, este post é para você. Continue a leitura e entenda por que é importante conhecer as opções existentes, quais são as mais utilizadas, os seus revestimentos e as suas particularidades. Acompanhe!
Antes de mostrarmos os diferentes tipos de revestimentos de prótese de silicone existentes, é imprescindível entender a razão da existência deles. Por conta de uma reação natural, uma espécie de cápsula fibrosa é formada ao redor de qualquer tipo de objeto estranho que venha a se instalar em nosso corpo. No caso dos implantes, isso não é diferente.
Quando colocado no seio da mulher, o corpo dela entende que o implante é um agente desconhecido e, por isso, a cápsula fibrosa começa a ser formada. Se houver uma reação exacerbada nessa formação, dá-se o nome de contratura capsular.
Na verdade, os tipos de revestimento de prótese mamária de silicone passaram por alterações à medida que se tentava resolver esse problema. O primeiro modelo, por exemplo, apresentava uma superfície mais lisa, o que causava um maior nível de contratura.
A partir da década de setenta, a Medicina e a tecnologia foram avançando com mais velocidade, e novos estudos foram aplicados aos implantes de silicone. Isso contribuiu para o surgimento dos outros dois tipos de revestimento das próteses: o texturizado e o de Poliuretano.
Para decidir sobre qual o modelo de prótese usar, com cautela e sem medo de ter surpresas desagradáveis, é interessante conhecer as versões disponíveis no mercado. Cada tipo de silicone vai garantir um resultado diferente, compatível com o modelo escolhido.
Pensando nisso, a seguir, saiba mais sobre cada uma das opções e escolha aquela que se encaixe melhor aos seus objetivos.
O tipo de silicone com modelo redondo, na prática, tem um padrão semiesférico e, por esse motivo, se adapta melhor ao contorno natural da mama. Não é à toa que essa é uma das opções mais escolhidas pelas mulheres!
As próteses redondas são colocadas por um pequeno corte nas axilas ou no sulco abaixo das mamas. Esse tipo de silicone preenche totalmente o espaço, proporcionando um resultado bem bonito e valorizando tanto os seios, quanto a região do colo.
Entretanto, apesar de um resultado bem aparente, mesmo a prótese de modelo redondo pode parecer mais natural se for colocada parcialmente sobre o músculo do peito e a parte inferior da glândula mamária.
Vale ressaltar que, em caso de deslocamento da prótese, esse tipo de silicone tem baixíssima chance de trazer modificações expressivas e visualmente aparentes.
A prótese no formato cônico é o modelo que tem o resultado mais artificial de todos, uma vez que projeta muito os seios para a frente, deixando-os empinados. Por isso, tende a atrair bastante os olhares.
Entretanto, apesar desse detalhe, é uma versão muito recomendada para os casos em que a mulher tem as mamas um pouco caídas, em função da amamentação ou de uma brusca perda de peso, ou tem o tórax mais estreito.
Nas duas situações, esse modelo de prótese de silicone consegue redirecionar os mamilos e assegurar um efeito esteticamente interessante, evitando novas incisões além da própria cirurgia de implante.
A prótese anatômica tem um formato de gota e tende a imitar a aparência natural dos seios. Por esse motivo, costuma ser o modelo mais escolhido pelas mulheres que vencem a batalha contra o câncer. Além disso, esse tipo de silicone costuma ser indicado para quem deseja aumentar o volume e a proporção dos seios.
Vale ressaltar que esse volume não se concentra no alto do decote, ou seja, apesar de proporcionar um seio mais volumoso, ele não ficará tão evidente na região do colo. O destaque que essa prótese oferece está concentrado na porção inferior da mama, fazendo com que o resultado seja bem natural.
Apesar da naturalidade que esse tipo de silicone garante para os seios, esse modelo de prótese vem sendo menos utilizado, pois essa diferença entre as proporções do colo e da parte inferior pode causar deslocamentos e rotações indesejáveis.
A inclusão da prótese de silicone é realizada por meio de uma incisão que pode ser na axila, aréola ou mama, inserida abaixo do músculo ou da glândula mamária. O fato da colocação ser atrás ou na frente do músculo pode variar de acordo com o tipo de mama da paciente.
Por exemplo, é comum que a prótese de silicone seja colocada na parte de trás do músculo se a mulher tiver pouca glândula, já que esse procedimento evita que o implante fique muito aparente. Agora quando a paciente tem uma quantidade de glândula que permita que o implante seja satisfatoriamente coberto, é normal que ele seja inserido na frente do músculo.
Lembrando que uma clínica especializada fará uma anamnese na consulta para que uma série de dados importantes sobre a paciente sejam levantados, como o histórico de doenças familiares, a saúde em questão, entre outras informações.
Agora que você já sabe como funciona o procedimento cirúrgico para que os implantes sejam colocados, mostraremos quais são diferentes tipos de materiais usados como revestimento.
O implante liso foi o primeiro inventado e utilizado, e apresenta um maior índice de contratura capsular. Atualmente, é pouco usado nos consultórios porque, com o avanço dos estudos e da tecnologia, foi possível criar outros tipos de revestimento com menor ocorrência de tal problema.
No caso dos implantes texturizados, eles têm um revestimento que apresenta microrrugosidades, o que oferece um maior grau de aderência e diminui consideravelmente os riscos de contratura capsular, em comparação com os implantes lisos. Essa opção é a mais usada pelos cirurgiões atualmente.
Esse tipo de revestimento de prótese de mama é feito de espuma de Poliuretano. O famoso gel contido dentro da prótese continua sendo o mesmo de antes: silicone coesivo. O que muda, em comparação com os outros tipos de revestimento, é somente a membrana externa.
Essa opção de silicone confere uma maior aderência aos tecidos e um menor risco de contratura capsular, comparada com a prótese texturizada. Por causa dessa aderência, a colocação pelo cirurgião por pequenas incisões se torna também mais difícil. O preço desse par de prótese também é um pouco mais elevado.
No momento de escolher entre os tipos de silicone de mama — que podem variar entre 150 ml a 600 ml — o cirurgião deve considerar alguns aspectos a respeito do corpo da paciente, tais como:
Assim, o volume mais adequado pode ser indicado para que a paciente tenha suas expectativas alinhadas em relação ao melhor resultado possível.
A escolha da equipe que realizará o procedimento cirúrgico é tão importante quanto entender sobre como funciona o implante e os diferentes tipos de silicone de mama. Além de ter a garantia de que você lidará com profissionais pautadas em ética, ao escolher uma clínica especializada você receberá acompanhamento em todo o processo de pré e pós-operatório.
Contudo, essa não é uma tarefa fácil, visto que existem muitos especialistas disponíveis no mercado de beleza hoje em dia. Por isso, nossa sugestão é que você utilize alguns critérios para tomar a melhor decisão, como:
É fundamental que você saiba como será o resultado da cirurgia com antecedência e isso é um aspecto que depende muito dos profissionais escolhidos, já que quanto maior for a sua experiência, maiores as chances de que as expectativas sejam alcançadas ou até mesmo superadas.
Como vimos, há diferentes opções de tipos de silicone e de revestimentos utilizados para as próteses de mama. O importante é que todos os aspectos que envolvem a escolha sejam discutidos com o seu cirurgião, pois ninguém melhor do que ele para indicar o melhor modelo para atender às suas necessidades.
Por isso, agende a sua consulta com a Dra. Luciana Pepino para tirar todas as suas dúvidas e marcar logo a sua tão sonhada cirurgia de implante de silicone!
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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