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Quais São os Riscos de Refazer Uma Cirurgia?

É possível fazer retoques em uma cirurgia plástica e até refazê-la completamente, mas esse não é um procedimento livre de riscos e complicações

A decisão de fazer uma cirurgia plástica precisa ser muito bem avaliada pelo paciente e pelo cirurgião, pois, em geral, se trata de um procedimento definitivo – ou que pelo menos não permite que o corpo volte ao seu estado “original”.

Felizmente, quando o resultado não sai conforme o esperado, existem alternativas para remediar a situação, desde um retoque no procedimento e a correção de uma cicatriz inestética até a realização de uma nova cirurgia do começo ao fim.

Porém, refazer uma cirurgia plástica envolve alguns riscos e não é garantia de que os resultados sonhados serão atingidos, conforme veremos a seguir:

Fazer uma nova cirurgia antes da hora

Embora seja possível observar certo grau de melhora logo depois da cirurgia plástica, os resultados definitivos podem demorar até um ano e meio para aparecer. Isso acontece devido ao inchaço, à adaptação dos tecidos em suas novas posições e à evolução da cicatriz.

Assim, é normal que, nos primeiros meses, a aparência da parte do corpo operada não seja exatamente como você esperava, podendo haver manchas na pele, edema e assimetria. Porém, é essencial que isso não seja confundido com um resultado ruim.

Como você deve estar imaginando, fazer uma nova cirurgia plástica sem ter atingido o resultado final da primeira vai causar uma série de problemas, pois não há como prever a evolução dos tecidos – e os resultados podem ter uma qualidade muito baixa.

Dessa forma, é fundamental constatar que a cirurgia anterior já está em seu estado definitivo antes de se submeter a uma nova plástica para corrigir possíveis falhas.

Ter expectativas irreais sobre o resultado

Um dos riscos de refazer a cirurgia plástica é não alcançar o resultado tão sonhado mais uma vez pelo fato de que o paciente tem uma expectativa irreal sobre eles. Nesse caso, não importa quantas vezes o procedimento seja feito, ele nunca parecerá bom o suficiente.

Assim, o paciente passaria novamente pela anestesia, as incisões, o pós-operatório, os curativos e o desconforto etc. e não vai ficar satisfeito, pois os resultados que ele almejava não são factíveis. Como resultado, refazer a cirurgia levaria a uma frustração ainda maior. Entenda melhor a importância do pós-operatório

Por isso, um dos cuidados antes de fazer a operação novamente é avaliar junto com o cirurgião se suas expectativas são passíveis de serem alcançadas. Se realmente existir chance de uma melhora significativa, refazer a cirurgia pode ser uma boa ideia.

Refazer a cirurgia plástica é um procedimento mais complexo

Entre as cirurgias plásticas, uma das mais delicadas é a rinoplastia, que requer um estudo detalhado da estrutura facial do paciente, das expectativas e das possibilidades para que o cirurgião defina a melhor técnica para a operação.

E a rinoplastia é um dos procedimentos que mais levam os pacientes a buscar uma nova cirurgia, seja porque os resultados não foram conforme o esperado ou a pessoa está apresentando problemas de respiração.

Porém, uma segunda cirurgia plástica nessa região é ainda mais complexa do que a primeira, pois a pele, a cartilagem e os ossos nasais já foram trabalhados e estarão ainda mais sensíveis do que antes.

Além disso, como a cartilagem do septo nasal pode já ter sido utilizada na primeira rinoplastia, pode ser necessário recorrer à retirada de cartilagem de outras partes do corpo (como a orelha) para fazer o novo procedimento.

Assim, quando o paciente for submetido a várias rinoplastias, torna-se cada vez mais difícil obter tecido para fazer enxertos, o que diminui as possibilidades da cirurgia.

Pode ser impossível refazer a cirurgia devido à ausência de tecido

Infelizmente, nem sempre será possível refazer uma cirurgia plástica para deixar o paciente com a aparência que ele deseja – e este pode ser o caso de uma ninfoplastia.

Se a paciente constatar que ainda há pele sobrando ou que os pequenos lábios ficaram assimétricos, será possível fazer um retoque. Porém, caso haja uma insatisfação porque a diminuição do tamanho foi excessiva, não há como corrigir essa situação.

Por isso, a opção do cirurgião muitas vezes pode ser fazer uma cirurgia mais conservadora, ou seja, removendo menos tecido, para ver como a região vai evoluir. Afinal, se o resultado for aquém do esperado, é possível corrigir, mas o inverso não é possível.

Ter uma cicatrização de menor qualidade

Embora o corpo consiga se recuperar de uma cirurgia plástica, operar a mesma região novamente aumenta os riscos relacionados à qualidade da cicatrização.

Isso acontece porque a pele, a camada subcutânea, os músculos e os demais tecidos já foram modificados uma vez, e sua vascularização pode não ser mais a mesma de antes da primeira cirurgia.

Assim, ao passar por um novo procedimento, a região do corpo que já foi operada pode receber um aporte de oxigênio e nutrientes menor ou mais lento, o que pode prejudicar o segundo processo de cicatrização.

Dessa forma, a evolução da recuperação dos tecidos e a aparência da nova cicatriz são ainda mais difíceis de prever, pois existem mais variáveis envolvidas nesse processo.

O que fazer caso você não goste do resultado da sua cirurgia plástica

Mesmo que você tome todos os cuidados, tenha expectativas reais e escolha um excelente profissional, não é possível garantir que os resultados de uma cirurgia plástica sairão conforme você queria.

Nesse caso, é comum que os pacientes se sintam deprimidos e até envergonhados, como se tivesse tomado uma decisão errada. Porém, conviver com a culpa e com uma insatisfação com o próprio corpo não é a melhor solução.

Dessa forma, a recomendação é que você procure um cirurgião plástico experiente, com formação comprovada e que transmita muita confiança e empatia. Assim, você poderá fazer uma avaliação presencial para definir o melhor caminho a seguir.

Não tenha receio de tirar todas as suas dúvidas e de conversar até entender o que você pode esperar de uma nova cirurgia. Se este for o seu caso, desejamos que sua experiência seja muito melhor desta vez.

Se você ainda ficou com alguma dúvida, agende sua consulta com a Dra. Luciana Pepino!

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.


Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG

Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG


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