Você sempre está procurando o melhor ângulo para tirar uma foto, ou jamais aceita tirar uma foto de perfil. Você passa horas e horas tentando reproduzir técnicas de maquiagem para fazer o nariz parecer menor ou para disfarçar o ossinho saliente.
Ou, então, quem sabe, você simplesmente não quer mais sair de casa porque se sente insatisfeita com a aparência do seu rosto, tudo porque seu nariz parece não combinar com o restante dos seus traços.
Se você se identificou com as situações exemplificadas acima, é bem possível que você já tenha considerado fazer uma cirurgia plástica de nariz, chamada rinoplastia.
Este é o momento de aprender mais sobre essa cirurgia e descobrir quais resultados ela pode proporcionar a você.
O formato do nariz costuma ser resultado da nossa herança genética, sendo parecido com o nariz dos nossos familiares.
Além disso, é possível haver influência de alguma lesão (acidentes, por exemplo) ou de uma cirurgia anterior, alterando o formato original desse órgão.
No Brasil, por sermos um país de população altamente miscigenada, encontramos diversos tipos de nariz, alguns com origens europeias, outros com origens africanas, árabes, orientais etc.
Cada um desses tipos poderá ter algumas de suas características modificadas pela rinoplastia.
A cirurgia plástica de nariz tem como objetivo deixar o tamanho e os traços desse órgão mais proporcionais ao restante da face, almejando alcançar uma harmonia no rosto do paciente.
É possível mudar o tamanho do nariz de uma forma geral, a largura do dorso e o perfil. A ponta do nariz pode ser corrigida tanto para os casos em que ela é muito caída ou muito arrebitada, e também é possível corrigir narinas muito largas e assimetria nasal.
O resultado de uma rinoplastia depende da estrutura nasal e facial de cada paciente, com seus ossos e cartilagens, e por isso ele varia de pessoa para pessoa.
O formato de nariz mais valorizado esteticamente na atualidade é o nariz fino e arrebitado, por isso as rinoplastias costumam tender nessa direção, de forma a deixar o dorso e as narinas estreitas.
Porém, nem sempre este formato é o que mais combina com os demais traços do paciente. Conheça algumas das modificações mais comuns para os tipos de nariz mais frequentes no país:
É caracterizado por uma protuberância localizada no dorso do nariz (giba nasal), que fica mais evidente quando a pessoa está de perfil, e é recoberto por pele fina. Costuma aparecer principalmente nos descendentes de italianos, judeus e árabes.
Pacientes com esse tipo de nariz geralmente procuram a rinoplastia para retirar o excesso de tecido cartilaginoso e ósseo que forma a giba, o que é feito por meio de raspagem e modelagem do osso quando necessário.
Para os homens, a tendência é manter o dorso reto, enquanto para as mulheres costuma-se atender o desejo de criar uma leve curvatura arrebitada.
Quando o nariz do tipo romano apresenta dorso proeminente e curvado, a ponta do nariz acaba se projetando para baixo quando a pessoa sorri, deixando o nariz com aparência de bico de águia – o popular “nariz de bruxa”, que ainda pode envelhecer o rosto.
Esse formato é mais comum para descendentes de populações originárias do sudoeste da Europa, do sul da Ásia, do Oriente Médio e do norte da África.
Nesse caso, a rinoplastia procura impedir que a ponta caia quando a pessoa sorri. Para isso, rompe-se o músculo depressor do septo, que liga o nariz e os lábios e é o responsável pelo efeito desagradável da queda.
As características desse formato são a ausência de elevação do dorso e ossos nasais mais largos, dando a impressão de que falta volume no nariz, acompanhados por narinas mais largas e formato arredondado na ponta – o popular “nariz de batata”. É um formato comum entre pessoas descendentes de populações asiáticas indígenas.
Para os pacientes que se sentem desconfortáveis com esse formato, a rinoplastia busca levantar o dorso com enxerto de cartilagem, estreitamento das narinas e aumento da projeção da ponta do nariz, também com enxerto de cartilagem, corrigindo o aspecto arredondado de “nariz de batata”.
Este nariz tem a base e as narinas alargadas e é recoberto por uma pele mais grossa, sendo comum nas populações de origem africana. Esse formato é parecido com o asiático, mas as características são mais proeminentes e o dorso é mais curto.
A rinoplastia, nesse caso, busca harmonizar as proporções do nariz e do rosto do paciente, sem descaracterizar a origem étnica do paciente.
O cirurgião plástico procura deixar o nariz do paciente mais alto e mais fino, fazendo também a remodelação da ponta no sentido de diminuir o formato arredondado.
Para quem deseja uma remodelação do nariz, também existe a opção da rinomodelação. Ela é um procedimento estético não cirúrgico que utiliza o ácido hialurônico para modelar a ponta do nariz ou acertar algumas assimetrias.
Ele é um processo imediato que dura de 8 a 12 meses e é indicado para quem deseja melhorar a aparência do nariz sem fazer uma cirurgia.
Infelizmente, não. Como vimos acima, o paciente poderá apresentar suas queixas, que geralmente seguem características mais proeminentes de cada tipo de nariz, e a rinoplastia procurará eliminá-las ou suavizá-las.
Contudo, não é possível escolher um nariz específico para ter uma “cópia” em seu próprio rosto – ou seja, não é possível solicitar ao cirurgião plástico para que ele te deixe com o nariz da Mariana Ximenes.
Como resultado de uma cirurgia de nariz, haverá a remodelação conforme a estrutura facial do paciente, deixando-o mais proporcional e harmonioso em relação ao rosto.
Cada paciente é um caso único, por isso a avaliação presencial do cirurgião plástico é essencial.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
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Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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