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A redução da camada de gordura localizada acima do púbis está se tornando cada dia mais comum. Saiba como ela funciona.
Da mesma forma com que às vezes estamos insatisfeitas com o formato do nariz ou da orelha ou, então, com uma gordurinha localizada na cintura, algumas mulheres se sentem inseguras com a aparência do seu monte de Vênus, a região que fica logo acima do púbis.
Embora esta insatisfação não seja discutida tão abertamente quanto a vontade de aumentar as mamas, por exemplo, ela é real e pode causar transtornos para a autoestima da mulher, atrapalhando até mesmo a vida íntima com o parceiro.
A boa notícia é que existem técnicas para corrigir características pouco estéticas do monte de Vênus por meio da cirurgia plástica. Saiba tudo sobre esse procedimento e tenha em mente que, se você se sente desconfortável com o seu corpo, a melhor pessoa para avaliar a indicação de uma intervenção cirúrgica é o seu cirurgião plástico.
O monte de Vênus é a região que fica entre o abdômen e o clitóris. Também conhecido como “monte púbico”, o monte de Vênus recebeu este nome em referência a Vênus, deusa romana da beleza e do amor, correspondente à deusa Afrodite da mitologia grega.
Naturalmente, essa região se recobre de pelos quando as meninas entram na adolescência, e é também nessa área que é feita a incisão nos partos por cesariana.
A camada de gordura que forma o monte de Vênus tem como finalidade reduzir os impactos sofridos pela região durante a relação sexual, protegendo o osso pubiano de possíveis danos. Apesar de seu papel fisiológico de proteção, essa camada de gordura pode ser mais ou menos proeminente, causando desconfortos para a mulher.
Algumas mulheres se sentem muito incomodadas com o volume apresentado pelo seu monte de Vênus, que pode ficar um tanto aparente ao se utilizar roupas justas como calça jeans, roupas de ginástica ou roupas de banho, causando desconforto e constrangimento.
Além disso, a insegurança em relação ao monte de Vênus também pode prejudicar a vida sexual da mulher, trazendo problemas aos seus relacionamentos.
O aumento do volume do monte de Vênus pode ser oriundo de uma herança genética, fazendo com que o corpo tenha uma tendência a acumular gordura nessa região, ou mesmo como uma das consequências do efeito sanfona.
Dessa forma, a cirurgia de redução do monte de Vênus é indicada para as pacientes que se sentem desconfortáveis com o volume do seu monte de Vênus, cujo excesso de gordura localizada também foi atestado pelo cirurgião plástico. O objetivo da cirurgia é reduzir o volume da região, deixando-a menos abaulada
Um detalhe: mesmo que geralmente só se fale em mulheres incomodadas com o monte de Vênus, existem casos de homens que se queixam de excesso de gordura na região pré-pubiana, o que pode dar a aparência de que o órgão genital tem seu tamanho reduzido e causar grandes transtornos de autoestima.
O primeiro passo da cirurgia será a aplicação da anestesia, que poderá ser local com sedação ou peridural. O procedimento completo leva em torno de 60 minutos e a paciente costuma receber alta no mesmo dia, cerca de 6 horas depois da cirurgia.
A redução do monte púbico pode ser feita empregando-se duas técnicas: por meio da lipoaspiração, que retira o excesso de gordura localizada, e por meio da lipoaspiração associada com a ressecção da pele caso haja excesso desse tecido também. A escolha da melhor técnica é responsabilidade do cirurgião plástico, que avaliará as pacientes caso a caso.
As incisões para inserção da cânula de lipoaspiração são pequenas e costumam ser feitas de forma a ficarem ocultas pelo biquíni. No caso da ressecção da pele, a cicatriz será parecida à de uma cesárea, ficando pouco aparente em função da região, do tipo de pele e da presença de pelos.
Nas ocasiões em que o cirurgião retira também um excesso de pele, os pontos costumam ser feitos com fios absorvíveis, não sendo necessário retirá-los posteriormente.
A recuperação da cirurgia de redução do monte de Vênus não costuma ser muito dolorida, embora possa haver desconforto e dor leve nos primeiros dias, principalmente em função do inchaço normal que pode ocorrer na região. Em geral, o cirurgião plástico prescreve anti-inflamatórios e analgésicos para aliviar esses incômodos.
Além do inchaço, também podem surgir manchas arroxeadas na região, que regridem cerca de duas semanas depois da cirurgia. Em alguns casos, o inchaço pode atingir também os grandes lábios.
Dependendo da recomendação médica, pode ser necessário fazer sessões de drenagem linfática e utilizar um modelador por 30 dias com intuito de reduzir o edema da região.
Normalmente, a volta ao trabalho acontece depois de 3 dias, enquanto as atividades físicas são indicadas depois de um mês, sempre iniciando com atividades mais leves e progredindo a intensidade dos exercícios.
As relações sexuais, por sua vez, devem ser evitadas por 14 dias depois da cirurgia. A paciente operada poderá perceber uma alteração na sensibilidade da região nos primeiros dias, mas essa alteração é temporária e não atinge os órgãos sexuais propriamente ditos.
Dois meses depois da cirurgia, já se pode ter uma boa ideia de como ficará o resultado do procedimento, mas o resultado final só pode ser avaliado cerca de seis meses depois.
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Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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