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mãe sorrindo brincando com o bebê deitando na cama

A redução de mamas pode influenciar na amamentação?

A mamoplastia redutora pode trazer algumas dificuldades a mais na hora de alimentar o recém-nascido, mas quase sempre é possível contorná-las.

A cirurgia de redução de mamas é uma das plásticas que pode ser feita ainda na adolescência quando o volume excessivo pode prejudicar a saúde. Porém, uma dúvida comum entre as pacientes que ainda não tiveram filhos é o impacto dessa cirurgia na amamentação.

Embora as mamas volumosas estejam em alta, seios muito grandes podem representar uma desarmonia nas proporções do corpo, além de causar lesões na coluna, aumentar o risco de doenças de pele e restringir os movimentos.

Nesses casos, pode haver indicação da cirurgia para diminuir o tamanho das mamas, conhecida como mamoplastia redutora, que também pode ser realizada por motivos estéticos, ajudando a recuperar a autoestima da mulher.

É possível amamentar depois da redução de mamas?

Essa não é uma pergunta que pode ser respondida apenas com “sim” ou “não”. De fato, um dos riscos da cirurgia de redução de mamas é a incapacidade de amamentar, mas isso não é uma regra para todas as mulheres.

Na verdade, de acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Britânica de Cirurgiões Plásticos, não parece haver diferença na capacidade de amamentar entre mulheres que fizeram e que não fizeram essa cirurgia.

Além disso, o estudo concluiu que, quando existem dificuldades, elas se devem muito mais às questões psicossociais em torno da mulher do que uma impossibilidade física, incluindo principalmente a orientação inadequada.

Assim, o sucesso ou não da amamentação depois da mamoplastia redutora depende de diversos fatores, que incluem desde a técnica utilizada na cirurgia, o intervalo entre a intervenção e a amamentação e a forma como a mulher é orientada nesse processo.

Dessa forma, não é possível estabelecer uma resposta única para todas as mulheres, pois cada organismo e cada situação de amamentação variam de pessoa para pessoa.

mãe de costas amamentando o bebê loiro de olhos azuis

Como a técnica da mamoplastia redutora pode influenciar a amamentação

Um dos fatores que podem dificultar o aleitamento materno no peito depois da redução de mamas é a intervenção sofrida pelos mamilos. Quanto menos eles forem manipulados durante a cirurgia, maiores são as chances de a mulher poder amamentar normalmente.

Porém, quando é necessário remover mamilos e aréolas para recolocá-los em uma nova posição, pode haver danos nos nervos que promovem a secreção dos hormônios que regulam a produção e a descida do leite, além de prejuízos nos dutos mamários.

Com isso, pode haver uma diminuição na sensibilidade dos mamilos que se reflete na redução do fluxo de leite e em dificuldades de amamentar. Entretanto, essa é uma técnica mais antiga e que hoje em dia já está praticamente em desuso.

Em vez disso, as técnicas modernas de mamoplastia redutora procuram preservar os dutos mamários, os nervos e os vasos sanguíneos, de modo a manter intacta a função de produção e liberação do leite para o bebê.

O impacto do tempo transcorrido entre a amamentação e a cirurgia

Na maior parte das vezes, as dificuldades de amamentação surgidas depois de uma redução de mamas se devem ao fato de alguns dutos mamários terem sido cortados, e não a lesões na área responsável pela produção do leite em si.

Nesse caso, a boa notícia é que é, com o passar do tempo, é possível que se formem novos dutos e que, em cerca de cinco anos, eles podem estar praticamente recuperados. Além disso, esse processo costuma ser acelerado em função das mudanças hormonais durante a gestação.

Dessa forma, quanto mais longo for o tempo transcorrido entre a mamoplastia redutora e o momento da amamentação, maior a chance de poder oferecer o peito ao bebê normalmente.

Os fatores psicossociais são a principal causa de dificuldade em amamentar

Embora a técnica utilizada na cirurgia de redução de mamas e a distância temporal influenciem a capacidade de amamentar, não são os fatores físicos as principais causas de dificuldade, mas sim os fatores psicológicos e a orientação inadequada.

No Brasil, ainda estamos temos muitos casos de mulheres que não recebem o apoio necessário no processo de início do aleitamento, de modo que chegar aos seis meses de amamentação exclusiva recomendados pela OMS é um desafio para todas das mães.

Esse é um quadro que se agrava quando se trata de mulheres que fizeram uma mamoplastia redutora, pois tanto elas quanto muito muitos profissionais de saúde acreditam no falso mito de que a cirurgia proíbe totalmente a amamentação no peito.

Na verdade, a maior parte das mulheres que passaram por essa cirurgia estão fisicamente aptas a amamentar e produzem leite o suficiente, mas é preciso que elas recebam o suporte e as orientações adequadas.

Para isso, é importante ter o acompanhamento de um profissional de aleitamento materno, como uma consultora de amamentação, para verificar a produção e a ejeção do leite, auxiliar no processo da pega do seio e avaliar o ganho de peso do bebê.

mãe deitada em cima da cama olhando de cima para baixo para o filho

Dicas para facilitar a amamentação depois da redução de mamas

O que define a quantidade de leite produzido é a demanda do bebê: quanto mais ele mamar, maior será o estímulo para a produção.

Porém, para mulheres que fizeram mamoplastia redutora, é possível dar uma “ajudinha” extra ao ordenhar o leite nas primeiras semanas. Nesse caso, as bombinhas elétricas ou manuais podem ser muito benéficas.

Além disso, em casos de baixa produção de leite, é possível recorrer à técnica de relactação, que consiste em conduzir o leite materno ou artificial até a ponta do mamilo por meio de uma sonda.

Dessa forma, o bebê suga o bico do seio e a sonda ao mesmo tempo, o que permite tanto que ele se alimente quanto que a produção do leite seja estimulada.

Se você gostaria de esclarecer outras dúvidas sobre a mamoplastia redutora e outras cirurgias plásticas, agende sua consulta com a Dra. Luciana Pepino para conhecer as melhores opções para ser cada vez mais linda e saudável.

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.


Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG

Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG


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