A cirurgia plástica pode parecer simples, mas algumas condições prévias do paciente aumentam o risco de complicações e podem inviabilizar a intervenção
As cirurgias plásticas são excelentes formas de devolver a autoestima de pessoas que se sentem desconfortáveis em relação a alguma parte do corpo. Porém, antes de considerar a parte estética, é preciso se atentar para possíveis contraindicações por problemas de saúde.
Estar feliz com a própria aparência é uma das bases do amor-próprio, da autoconfiança e do bem-estar psicológico e emocional. Dessa forma, queremos deixar claro que estar satisfeita com a estética do seu corpo não é uma futilidade ou algo de menor importância.
Contudo, toda cirurgia traz alguns riscos para o paciente, que em geral podem ser minimizados quando a intervenção é feita por um médico experiente e habilidoso. Saiba mais sobre os principais erros em cirurgia plástica e como evitá-los.
Dentro desse tópico, não podemos deixar de falar sobre alguns problemas de saúde que podem inviabilizar uma plástica por colocar a segurança do paciente em risco. Conheça os principais:
A coagulação sanguínea é um processo complexo que envolve diversos tipos de células, proteínas e moléculas sinalizadoras (fatores de coagulação) que “transmitem” a reação em cadeia. É por meio dela que o sangra para de extravasar quando nos cortamos.
Como as cirurgias plásticas envolvem incisões, é preciso que esse processo esteja em pleno funcionamento, de modo a evitar sangramentos excessivos e hemorragias. Alguns distúrbios da coagulação que podem impedir a intervenção cirúrgica são:
Assim como a coagulação sanguínea insuficiente é um risco para a cirurgia plástica, o excesso de coagulação também pode inviabilizá-la devido à maior chance de trombose, ou seja, a obstrução de um vaso sanguíneo causada por um coágulo (trombo).
Em 90% dos casos, o trombo se forma dentro de uma veia da perna, e o tipo mais conhecido é a trombose venosa profunda, que causa dor e inchaço na região atingida. Porém, esse coágulo pode se soltar a viajar pela corrente sanguínea, numa condição conhecida como embolia.
Nesse caso, ele pode bloquear o fluxo de sangue para órgãos nobres como o cérebro, o pulmão e o coração, causando complicações muito graves como AVC, embolia pulmonar e infarto.
A trombose pode acontecer em qualquer cirurgia, mas há alguns fatores que elevam seu risco, como obesidade, tabagismo, uso de anticoncepcionais orais e trombofilias (fator V de Leiden, proteína S, antitrombina). Saiba mais sobre os fatores de risco para trombose.
Por isso, o médico precisa avaliar individualmente o paciente para descobrir seus riscos pessoais para essa complicação e, dessa forma, determinar se a cirurgia plástica pode ou não ser realizada.
Quando você recebe a lista de cuidados pré-operatórios, sempre encontrará a orientação de avisar ao cirurgião se você estiver qualquer tipo de infeção, como sinusite, infecção de garganta, infecção urinária, foliculite, resfriados ou gripes.
Mesmo que algumas delas pareçam simples, realizar uma intervenção cirúrgica pode agravar o quadro ao debilitar ainda mais o paciente ou fazer com que o micro-organismo caia na corrente sanguínea e se espalhe pelo corpo, podendo levar a uma infecção generalizada.
Por isso, é fundamental comunicar qualquer sintoma de infecção ao médico (febre, dores, vermelhidão, pústulas etc.) e, se necessário, adiar a cirurgia plástica.
Um problema grave no coração pode causar uma parada cardíaca e levar à morte durante uma cirurgia que, à primeira vista, teria riscos muito baixos. Por isso, antes de operar, o médico solicita uma avaliação cardiológica e um eletrocardiograma.
A hipertensão, por exemplo, é um problema cardiovascular que aumenta o risco de complicações, mas ela não vai necessariamente inviabilizar uma cirurgia plástica se estiver bem controlada. Porém, existem outros distúrbios que precisam ser investigados, incluindo:
O câncer é uma doença grave e que muitas vezes necessita de tratamentos agressivos, o que enfraquece o sistema imunológico e deixa o organismo enfraquecido. Por isso, uma cirurgia plástica não é indicada quando o paciente está lidando com essa doença.
Duas exceções para esse caso são o câncer de mama e o câncer de pele. A cirurgia plástica de reconstrução da mama pode ser feita em conjunto com a remoção do tumor, enquanto a retirada cirúrgica de uma lesão maligna da pele pode ser o próprio tratamento.
Contudo, como o câncer é uma doença altamente individualizada, a indicação dessas cirurgias depende da avaliação de uma equipe médica composta por vários especialistas, incluindo o oncologista, o cirurgião plástico e o mastologista e/ou o dermatologista.
A obesidade aumenta o risco de problemas cardiovasculares durante uma cirurgia plástica, podendo ser um fator de impedimento. Ela também pode representar um obstáculo para a obtenção de bons resultados, pois haverá uma tendência maior à flacidez.
Além disso, é preciso ter em mente que cirurgias como lipoaspiração e abdominoplastia não são métodos de emagrecimento, mas sim de remodelação da silhueta. Por isso, é indicado estar em uma faixa de peso saudável antes de fazer a cirurgia estética.
Condições como depressão, transtornos de autoimagem e problemas de autoestima, entre outros distúrbios de ordem psicológica, podem ser contraindicações de uma cirurgia plástica, pois frequentemente o paciente terá expectativas irreais quanto ao resultado.
Pessoas que depositam na cirurgia a solução de problemas alheios à imperfeição corporal, como dificuldades no relacionamento amoroso, ou que almejam resultados inalcançáveis certamente ficarão decepcionadas, pois esses não são os objetivos da cirurgia.
Cabe ao cirurgião plástico fazer uma boa avaliação e entender as reais motivações de cada paciente.
Para ter certeza de que você está apta a fazer uma cirurgia plástica sem causar problemas à sua saúde, agende uma avaliação presencial com a Dra. Luciana Pepino e descubra as melhores opções para se sentir ainda mais feliz com você mesma.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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