Você já ouviu falar que cirurgias como lipoaspiração e abdominoplastia não têm como objetivo o emagrecimento? Pois bem, essa é uma informação verdadeira – e inclusive é preciso ter um peso saudável para realizá-las. Mas será que existe um peso ideal para cirurgia plástica?
Já podemos adiantar que não existe um valor exato que você precise obter na balança para estar apta a fazer a cirurgia dos seus sonhos. Contudo, há sim uma preocupação em relação ao peso, pois esse é um dos fatores cruciais para a segurança e o sucesso da plástica.
Embora muitas pessoas acreditem que a lipoaspiração, a abdominoplastia e outras intervenções estéticas sejam meios rápidos de emagrecer, é preciso deixar claro que o objetivo dessas cirurgias é outro.
Essas técnicas têm como finalidade a redefinição do contorno corporal, seja por meio da remoção de depósitos de gordura localizada ou pela remodelação da barriga, dando a ela um perfil mais reto. Assim, a perda de peso não pode ser incluída entre seus objetivos.
Na verdade, para que uma intervenção estética seja bem-sucedida, é preciso que o paciente apresente um peso ideal para cirurgia plástica. Isso não significa necessariamente estar magro, mas sim estar dentro de uma faixa saudável ou no máximo 20% a 30% acima dela.
Como você já sabe, estar acima do peso é um dos fatores de risco para o desenvolvimento de diversas doenças, como hipertensão, diabetes e problemas cardiovasculares como aterosclerose, derrame e infarto.
Da mesma forma, o sobrepeso e a obesidade também aumentam o risco de complicações durante uma cirurgia plástica, podendo elevar as chances de problemas cardíacos, sangramentos e trombose, entre outros.
Estar dentro do peso ideal para cirurgia plástica também é fundamental para a qualidade dos resultados, pois o excesso de tecido adiposo traz alguns obstáculos para as técnicas cirúrgicas.
Na lipoaspiração, por exemplo, há um limite para a remoção da gordura corporal, pois sua retirada também promove a perda de sangue. Assim, os resultados serão aquém dos esperados para que a segurança do paciente seja preservada.
Fazer uma cirurgia plástica pensando em emagrecer ou engordar depois dela não é uma boa ideia, pois variações significativas de peso podem prejudicar os resultados obtidos.
Por exemplo, perder peso depois de uma mastopexia (lifting de mamas) pode levar à flacidez e fazer com que as mamas fiquem caídas novamente.
Já no caso de pessoas que engordam depois de uma cirurgia, pode haver o alargamento das cicatrizes, deixando-as mais evidentes e com menor qualidade. Por isso, o mais recomendado é já estar com um peso adequado antes do procedimento.
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Ao saber de tudo isso, você pode estar se perguntando como descobrir se o seu peso atual cumpre os requisitos para que a sua cirurgia seja segura e proporcione os resultados desejados.
Uma forma de ter uma boa ideia sobre isso é fazendo o cálculo do IMC, ou índice de massa corporal. Para isso, você deve dividir seu peso em quilogramas pela sua altura em metros ao quadrado da seguinte forma:
IMC=peso (kg)altura x altura (m)
A partir desse cálculo, você obterá um valor que indica se você está abaixo, dentro ou acima de uma faixa de peso saudável, conforme a tabela abaixo.
Por exemplo, uma pessoa que pese 60 kg e meça 1,65 m deve fazer o cálculo dividindo 55 por 2,7225 (equivalente a 1,65 x 1,65). O resultado será 22,04, que pode ser classificado como “peso normal” de acordo com a tabela.
Assim, caso essa pessoa não apresente nenhuma contraindicação, ela provavelmente estaria dentro do peso ideal para cirurgia plástica. Entretanto, é preciso ter em mente que o IMC é apenas um dos fatores levados em consideração pelo cirurgião.
Além disso, a tabela do IMC por si só não fornece todos os dados necessários para determinar se uma pessoa está dentro de um peso saudável, pois também é preciso levar em consideração fatores como idade, sexo, biótipo e estrutura óssea.
Créditos da imagem: Opas (https://www.opas.org.br/tabela-imc/)
Dessa forma, estar na faixa “acima do peso” (IMC entre 25 e 29,99) não significa necessariamente que a cirurgia está proibida, pois o médico também avaliará esses outros aspectos e as condições gerais de saúde da pessoa.
Embora o IMC seja um ponto de partida para determinar a viabilidade da cirurgia, fatores como pressão arterial, taxa de glicose no sangue (glicemia) e valores de colesterol, entre outros índices, também são cruciais para a avaliação dos riscos apresentados por um paciente.
Por isso, é possível que uma pessoa com IMC 28, por exemplo, não esteja apta para a plástica, enquanto outro paciente com IMC 30 talvez apresente condições melhores para a intervenção.
Mais do que um cálculo, é a avaliação integral das condições de saúde do paciente que vai definir se ele é um bom candidato a uma cirurgia plástica, tanto em relação à segurança quanto às chances de obter resultados satisfatórios.
Se você gostaria de saber mais sobre esse assunto e obter uma avaliação exclusiva, agende uma consulta com a Dra. Luciana Pepino para descobrir quais cirurgias plásticas e procedimentos estéticos são mais adequados ao seu perfil.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
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Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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