A maior causa de insatisfação nessa cirurgia plástica são as expectativas irreais em relação ao resultado. Saiba mais sobre o que esperar do minilifting.
Sabe quando alguém fala em dar “esticadinha” no rosto, puxando a pele para trás? Dentro do universo das cirurgias plásticas, essa “esticadinha” pode ser um lifting facial, também conhecido como ritidoplastia, ou um minilifting.
Esses dois procedimentos têm como objetivo corrigir a flacidez do rosto, que o deixa com a aparência “caída” e faz com que a feição assuma um aspecto constantemente cansado e desanimado, mesmo que você não esteja se sentindo assim.
Assim como acontece com todas as cirurgias plásticas, essas intervenções também precisam ser muito bem planejadas para garantir os melhores resultados possíveis e evitar complicações. Saiba mais sobre esse assunto!
O lifting facial, também chamado de ritidoplastia, é uma cirurgia plástica que tem como objetivo corrigir a flacidez (“pele caída”) nos três terços da face, ou seja, a fronte, as maçãs do rosto e o pescoço.
O minilifting, por sua vez, como seu próprio nome indica, é uma cirurgia menos abrangente, tratando a flacidez em apenas um ou dois terços da face, sem corrigir imperfeições do pescoço.
Por isso, essa técnica é indicada para pessoas com um grau menor de flacidez e cujo pescoço não apresente excesso de pele nem de gordura, enquanto o lifting é indicado para casos de flacidez de grau mais acentuado.
Embora o lifting facial seja uma cirurgia mais completa e capaz de corrigir casos mais intensos de flacidez no rosto e no pescoço, a técnica cirúrgica tem como desvantagem o fato de deixar cicatrizes maiores e em maior número.
O lifting envolve o descolamento da pele, separando-a da camada muscular, permitindo que o cirurgião tenha acesso aos músculos. Assim, o médico poderá suturá-los para fazer a correção da flacidez. Depois, a pele será tracionada para cima e seu excesso será eliminado.
Para isso, a ritidoplastia necessita que sejam feitas incisões que começam na parte da frente da orelha, fazem o seu contorno por baixo e podem seguir pela nuca, acompanhando a linha do cabelo. Em alguns casos, pode ser necessário fazer uma incisão nas têmporas.
Além disso, quando o pescoço apresenta muita flacidez, o cirurgião poderá fazer uma incisão abaixo do queixo para ter acesso à musculatura dessa região. Da mesma forma, também pode ser necessário uma lipoaspiração da papada.
Isso significa que o lifting facial é uma cirurgia plástica que deixará algumas cicatrizes. Em geral, elas são de boa qualidade e seu aspecto fica bastante discreto em função da localização, mas elas sempre vão existir.
O minilifting, por sua vez, também consiste no descolamento da pele e na sutura dos músculos, e sua técnica é bastante parecida com a do lifting facial. Contudo, como apenas um ou dois terços da face são tratados, são feitas menos incisões, e elas costumam ser menores.
Nenhuma cirurgia, seja cirurgia plástica ou não, é totalmente isenta de riscos e complicações, e isso não é diferente para o minilifting. Porém, de modo geral, podemos dizer que essa é uma intervenção segura desde que sejam seguidos todos os cuidados.
As complicações dessa cirurgia raramente são graves e, quando elas existem, são as mesmas de qualquer outra plástica, por exemplo:
Contudo, é possível diminuir os riscos desses problemas ao optar por um profissional devidamente habilitado e experimente e ao seguir todas as orientações. Saiba mais sobre os erros mais comuns em cirurgia plástica.
As complicações mais graves assustam muita gente, mas a maior causa de insatisfação com o minilifting são as expectativas irreais em relação ao resultado.
Como vimos acima, essa cirurgia trata apenas de um ou dois terços do rosto, sem corrigir o pescoço. Por isso, quando o paciente também deseja corrigir essa região do corpo, o lifting facial será uma opção mais interessante.
Dessa forma, não adianta optar pelo minilifting e imaginar que a gordura e a flacidez do pescoço vão sumir sozinhas, pois isso não vai acontecer. Aproveite para saber mais sobre a lipoaspiração de papada!
Além disso, é importante ter em mente que essa cirurgia é mais indicada para pessoas com grau moderado de flacidez. Quando o problema é mais intenso, a ritidoplastia novamente poderá ser a melhor opção.
Ainda dentro do tema das expectativas que não condizem com as possibilidades da técnica, é preciso ter claro que o minilifting não corrige o envelhecimento das pálpebras e não vai acabar com todas as rugas.
Quando o paciente também apresenta flacidez na região dos olhos, essa cirurgia pode ser associada com a blefaroplastia, que levanta as pálpebras e rejuvenesce o olhar, trazendo um aspecto mais descansado ao rosto.
Já no caso das rugas, o minilifting pode até proporcionar uma melhora discreta nessas marcas em função do tracionamento da pele, mas esse não é o principalmente objetivo da cirurgia.
Nesse caso, pode ser indicado combinar o procedimento cirúrgico com aplicações de toxina botulínica, que agem diretamente nos músculos causadores das rugas de expressão. Assim, o resultado será mais completo.
Muitos pacientes querem saber quantos anos eles vão rejuvenescer com o minilifting, mas não é possível dar uma resposta exata para essa questão. Afinal, o grau do rejuvenescimento depende das características individuais e da percepção de cada um.
Nesse caso, um cirurgião de confiança será honesto em relação aos resultados, evitando decepções causadas por expectativas que não correspondem à realidade. Além disso, um profissional experiente é absolutamente necessário para evitar complicações.
Por isso, se você está pensando em dar um up no visual, agende sua consulta com a Dra. Luciana Pepino para saber mais sobre o facetite antes e depois e outras cirurgias plásticas e procedimentos estéticos ideais para você.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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