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Como funciona o processo de acomodação dos implantes de silicone?

A cicatrização dos tecidos e a adaptação da prótese ao corpo são determinantes para o sucesso da mamoplastia de aumento. Saiba quais fatores afetam esse processo.

Uma das maiores dúvidas das mulheres que buscam a mamoplastia de aumento é sobre o transcorrer do pós-operatório e sua adaptação aos implantes de silicone. Por isso, nosso assunto de hoje é o processo de acomodação da prótese mamária.

Às vezes, escutamos falar que as próteses causaram “rejeição”. Um dos principais motivos para isso é quando o implante não fica devidamente assentado na loja – o espaço no qual ele é inserido no interior da mama.

Com isso, podem ocorrer problemas como a rotação da prótese ou a contratura capsular, ou seja, uma retração excessiva da cápsula fibrosa ao seu redor.

Como é o processo de acomodação da prótese mamária

Quando inserimos uma nova estrutura dentro do corpo, seja uma prótese de silicone, um pino de titânio, um marca-passo ou até mesmo um implante dentário, o organismo pode entendê-lo como um elemento estranho.

Em consequência, nosso corpo vai tentar absorver ou eliminar esse novo elemento. No caso da prótese mamária, como não é possível expulsá-la do corpo, a reação é a formação de uma espécie de membrana fibrosa em volta do implante, cerca de um mês depois da cirurgia.

Na verdade, essa película tem um papel fundamental, que é promover a fixação da prótese na loja, permitindo a sua acomodação. Porém, quando esse tecido endurece e fica mais grosso, surge a contratura capsular, que causa dores e deformações.

O transcorrer do processo de acomodação é influenciado por vários fatores, incluindo a posição da prótese mamária, o revestimento dos implantes e as condições de pele da paciente.

implante de silicone


Saiba mais sobre cada um desses fatores e aproveite para descobrir a
importância dos cuidados no pós-operatório da mamoplastia de aumento:

Por cima ou por baixo? A posição da prótese influencia o processo de acomodação

A posição em que a prótese é inserida no corpo da paciente é o principal fator determinante do processo de acomodação. Na mamoplastia de aumento, as duas posições mais recorrentes são a prótese mamária submuscular e a subglandular.

No caso da subglandular, como seu próprio nome indica, a prótese é inserida embaixo das glândulas mamárias e, portanto, acima do músculo. Já a prótese submuscular é colocada embaixo do músculo, de forma que ela tem o tecido muscular e glandular sobre si.

A posição da prótese influencia no processo de acomodação porque, dependendo de onde ela for inserida, haverá mais ou menos tecidos e estruturas fazendo a sua fixação, ou seja, exercendo uma pressão sobre ela.

Assim, enquanto a prótese subglandular fica presa apenas pela glândula mamária, a submuscular fica presa pela glândula e pelo músculo, que formam uma espécie de cinta sobre o silicone.

Em função disso, as próteses que são colocadas por baixo do músculo demoram mais para se acomodar em comparação com as próteses que são colocadas por cima da musculatura e abaixo da glândula mamária.

O que muda no pós-operatório de acordo com a posição da prótese mamária

O grau de facilidade para que a prótese de silicone se acomode está relacionado ao nível de desconforto que as pacientes costumam experimentar no pós-operatório.

Como a acomodação acontece mais rapidamente quando a prótese é subglandular, o período de recuperação geralmente é mais tranquilo, sem que a mulher sinta muitas dores. Em geral, os incômodos estão mais relacionados aos pontos do que à prótese em si.

Já no caso da submuscular, como a técnica cirúrgica é um pouco mais invasiva por depender da distensão do músculo e a acomodação da prótese leva um tempo maior, o pós-operatório pode oferecer mais desconfortos.

Contudo, as dores não costumam ser intensas e podem ser controladas com o uso de analgésicos comuns, conforme a orientação do cirurgião plástico.

Apesar dessa aparente desvantagem, a prótese submuscular pode ser mais indicada para mulheres que têm a pele muito fina, pois ela deixa resultados com uma aparência mais natural e discreta, enquanto a subglandular é bem mais aparente.

A influência do revestimento da prótese de silicone no processo de acomodação

Outro fator que pode modificar o processo de acomodação da prótese mamária é o revestimento dos implantes de silicone. Nesse caso, existem três tipos de textura: lisa, texturizada e poliuretano.

A prótese lisa, como podemos deduzir pelo nome, tem a superfície livre de rugosidades, o que faz com que o processo de acomodação tenha um risco maior de contratura capsular.

Já as próteses texturizadas têm a superfície rugosa, o que aumenta sua aderência aos tecidos ao seu redor e facilita os processos de cicatrização e acomodação, reduzindo o risco de contratura.

Ainda, existe também o revestimento de poliuretano, que oferece uma aderência superior à das próteses texturizadas. Isso é possível porque o implante de silicone recebe uma camada externa que promove um “efeito velcro”, reduzindo ainda mais a chance de problemas.

Além disso, a prótese mamária com revestimento de poliuretano tem uma tendência menor de causar seroma, o acúmulo de líquidos na região da cicatriz, que também poderia dificultar o processo de acomodação.

implantes de silicone

As condições da pele da paciente também fazem toda a diferença

Além da posição e do revestimento da prótese mamária, outro fator que influencia o processo de acomodação dos implantes de silicone são as condições da pele da paciente.

Dentro desse fator, a acomodação da prótese acontece de forma mais rápida quando a pele é mais flácida – e isso não está necessariamente relacionado à idade da mulher, mas sim ao fato de a pele oferecer uma compressão menor.

Dessa forma, uma prótese de silicone em posição subglandular somada à pele um pouco flácida oferece um processo de acomodação mais simples.

Como podemos perceber, o processo de acomodação da prótese mamária depende de fatores que vão muito além do tamanho e do formato dos implantes. Por isso, somente um cirurgião plástico experiente poderá orientá-la sobre a melhor opção para o seu caso.

Se você está pensando em fazer uma mamoplastia de aumento, não deixe de agendar sua avaliação presencial com a Dra. Luciana Pepino e aproveite para conhecer as diversas opções de procedimentos estéticos e cirurgias plásticas!

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.


Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG

Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG


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