Além do objetivo de corrigir uma imperfeição de uma parte do corpo, as intervenções estéticas podem ser feitas para promover o rejuvenescimento. Ambos os casos têm suas indicações e limitações, mas será que existe uma idade máxima para realizar cirurgias plásticas?
Qualquer tipo de operação traz determinados riscos que tendem a aumentar conforme o avanço da idade, e isso não é diferente no caso das cirurgias estéticas. Ao mesmo tempo, o número de pacientes na casa dos 70 e até mesmo dos 80 anos vem aumentando.
De fato, chegar à maturidade não significa que a pessoa deva deixar de se preocupar com a própria aparência. Pelo contrário: dar atenção à própria imagem é uma forma de se manter ativo e inserido no ambiente.
Esse é um efeito que passou a ser ainda mais importante à medida que, com o avanço da medicina e dos tratamentos estéticos, chegamos à terceira idade com muito mais vitalidade do que nossos pais e avós.
Nesse contexto, as cirurgias plásticas são técnicas que permitem equilibrar a forma como nos sentimos internamente com a imagem que vemos refletida no espelho, de modo que a idade cronológica passa a ser apenas um detalhe.
Essa é uma pergunta para a qual não existe resposta, pois a idade cronológica não é um fator decisivo na hora de avaliar a segurança e a viabilidade de uma cirurgia plástica. Na verdade, as condições de saúde e da pele da pessoa dizem muito mais sobre essa possibilidade.
Afinal, mesmo com todos os recursos da medicina, é inegável que o avanço da idade traz consigo alguns riscos a mais para qualquer tipo de intervenção, principalmente aqueles relacionados a doenças crônicas como problemas cardiovasculares.
Porém, não existe uma regra que determine a idade máxima para realizar cirurgias plásticas, e cada caso precisa ser avaliado individualmente.
Imagine, por exemplo, uma pessoa de 70 anos que segue uma rotina de exercícios físicos, tem uma alimentação equilibrada, não fuma e apresenta bons níveis de pressão arterial, glicose e colesterol – ou seja, uma pessoa considerada saudável.
Se compararmos esse paciente com uma pessoa de 50 anos que seja obesa, sedentária, fumante, hipertensa ou diabética, é muito provável que o mais velho tenha mais condições de fazer uma cirurgia plástica do que o mais novo.
Dessa forma, não é possível determinar um limite de idade. Em vez disso, o mais importante é que os indicadores de saúde da pessoa estejam bem controlados.
O fato de não haver uma idade máxima para realizar cirurgias plásticas não significa que não haja alguns cuidados a serem tomados. Na verdade, o próprio processo de envelhecimento exige algumas medidas a mais para garantir a segurança do paciente. Conheça os principais:
Naturalmente, nosso corpo passa a apresentar uma tendência maior a desenvolver diversas doenças conforme ficamos mais velhos. Entre essas condições, destacam-se hipertensão, diabetes, dislipidemia (colesterol alto), aterosclerose e diversas outras.
É comum que essas doenças se desenvolvam de forma silenciosa, o que significa que nem sempre nos damos conta de que temos alguma condição que exigiria mais cuidados.
Dessa forma, o cirurgião plástico pode requisitar mais exames para um paciente mais velho, de modo a ter uma visão completa do seu estado de saúde geral. E caso haja alguma alteração, será possível tratá-la, realizando a cirurgia plástica com segurança depois disso.
Pacientes que já apresentam condições crônicas comuns na terceira idade também podem fazer uma cirurgia plástica – desde que essas doenças estejam bem controladas, de modo a reduzir o risco da intervenção.
Para isso, é importante que o médico especialista trabalhe em conjunto com o cirurgião plástico, avaliando os riscos que estariam envolvidos nesse procedimento. Dessa forma, a segurança do paciente será colocada em primeiro lugar.
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Uma mulher de 30 anos que resolva fazer lipoaspiração, abdominoplastia e mamoplastia de aumento pode até conseguir combinar todos esses procedimentos na mesma ocasião, pois seu organismo conseguirá se recuperar depois dessas intervenções.
Porém, para uma mulher com 60 ou 70 anos, a combinação de diferentes cirurgias plásticas pode aumentar muito o risco de complicações, pois o tempo de cirurgia será mais longo, o que aumenta o risco de trombose e infecções.
Além disso, como o processo de cicatrização é mais lento, o organismo ficaria muito debilitado no período de recuperação, trazendo muitos desconfortos e riscos para o paciente. Assim, pode ser mais indicado fazer apenas um procedimento por vez.
Uma das mudanças inerentes ao envelhecimento é uma maior dificuldade no processo de cicatrização, o que significa que o corpo leva mais tempo para se recuperar de qualquer lesão – inclusive das incisões e dos deslocamentos dos tecidos durante uma cirurgia plástica.
Por isso, no caso de pacientes mais velhos, os cuidados do pós-operatório podem ser necessários por mais tempo, até que haja a reacomodação total dos tecidos. Desse modo, pode ser necessário fazer um repouso mais longo, afastando-se das atividades do dia a dia.
Em geral, as cirurgias plásticas não são procedimentos emergenciais. A saúde e a segurança do paciente sempre devem ser prioridade na hora de planejar intervenções de natureza estética.
Para esclarecer qualquer dúvida e saber se você está apta a fazer uma cirurgia plástica, nossa dica é agendar uma avaliação presencial com a Dra. Luciana Pepino e conhecer todas as possibilidades para se sentir ainda mais linda, independente da sua idade.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
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Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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