A rinoplastia era o seu grande sonho, mas os resultados não ficaram como você esperava? Saiba como funciona a cirurgia para corrigir a plástica de nariz.
A cirurgia plástica de nariz é uma das mais pedidas nos consultórios, mas, infelizmente, algumas vezes os pacientes não ficam satisfeitos com o resultado. Por isso, hoje o nosso assunto é justamente a correção de rinoplastia.
Por ocupar uma posição central na face, o nariz exerce muita influência na harmonia da face. Dessa forma, quando ele apresenta alguma imperfeição, a pessoa pode se sentir insegura e menos confiante.
Inclusive, de acordo com o último relatório da Sociedade Internacional da Cirurgia Plástica, publicado em 2017, o Brasil foi o campeão do número de realizações de rinoplastia, totalizando quase 75 mil procedimentos.
Apesar de ser uma das plásticas mais realizadas, isso não significa que essa seja uma cirurgia simples. O nariz tem uma anatomia muito delicada, o que demanda um estudo aprofundado da estrutura facial do paciente para definir a melhor técnica a ser utilizada.
Além disso, o cirurgião precisa levar em conta as expectativas da pessoa em relação à rinoplastia – porém, algumas vezes, as características anatômicas podem limitar as possibilidades do procedimento.
A estimativa é que 15% a 40% das pessoas necessitam fazer um reparo depois da primeira intervenção. Assim, é preciso alinhar muito bem aquilo que o paciente espera da cirurgia e o que realmente será possível fazer, pois a correção de rinoplastia é ainda mais delicada.
Como toda cirurgia plástica, o resultado final da rinoplastia só pode ser avaliado depois da reacomodação dos tecidos, o que leva cerca de 12 meses. Fazer uma nova cirurgia antes disso pode causar ainda mais problemas, pois não se sabe como os tecidos vão evoluir.
O ideal é que a primeira cirurgia já resolva todas as queixas da pessoa em relação ao nariz. Porém, os resultados podem ser insatisfatórios, e o paciente então passa a desejar fazer a correção de rinoplastia, também conhecida como rinoplastia secundária.
Essa necessidade pode surgir devido a uma técnica equivocada – que pode levar a disfunções estéticas e funcionais, afetando a respiração –, a problemas de cicatrização ou ao descumprimento das orientações médicas no pós-operatório, por exemplo:
Além disso, uma nova rinoplastia pode ser necessária por incompatibilidades entre as expectativas do paciente e os resultados reais ou, então, devido a um acidente que traumatize o nariz e modifique novamente seu formato.
É importante ressaltar que a insatisfação com o resultado nem sempre é causada por um erro médico, pois não há como prever com 100% de certeza como será a evolução do corpo durante o período de recuperação.
Assim como em uma primeira rinoplastia, a cirurgia de correção pode ser feita com as técnicas aberta ou fechada. Na aberta, é feita uma incisão na columela (cartilagem entre as narinas), que permite que os tecidos sejam levantados, proporcionando uma visão mais ampla.
Na cirurgia fechada, as incisões são feitas no interior do nariz. A vantagem é que as cicatrizes são mais discretas, mas, por não oferecer a mesma visão, essa técnica é mais complexa – e nem sempre será adequada para uma rinoplastia secundária.
Independentemente da técnica utilizada, a correção de rinoplastia é feita com anestesia local associada à sedação intravenosa para que o paciente durma ou com anestesia geral. O procedimento dura cerca de duas horas.
A técnica utilizada na rinoplastia secundária depende do motivo da insatisfação do paciente, da forma como a primeira cirurgia foi realizada e das características apresentadas pela região a ser trabalhada, por isso a correção de rinoplastia varia de pessoa para pessoa.
Entre os fatores analisados pelo cirurgião para definir a melhor forma de realizar a rinoplastia secundária, está a presença de fibrose, aderências da pele ao osso, excesso de pele, dobras na cartilagem e obstruções das vias aéreas nasais.
Quando o reparo é feito para corrigir a assimetria das narinas, por exemplo, a técnica é relativamente simples. Porém, é preciso considerar que todos os tecidos estarão mais sensíveis por já terem sido previamente modificados.
Existem também situações mais complexas, que exigem o enxerto de cartilagem para modelar o nariz. Isso acontece quando a cartilagem do septo nasal já foi utilizada na primeira cirurgia, de modo que será preciso utilizar tecido de outras partes do corpo, como a orelha.
Dessa forma, quando a pessoa faz várias rinoplastia, fica cada vez mais difícil obter bons resultados em uma eventual correção devido à indisponibilidade de tecidos para fazer enxerto.
fonte: pinterest
Mesmo que a rinoplastia fosse seu grande sonho, ela pode sair diferente do que você esperava, o que causa muita frustração. É comum que os pacientes se sintam envergonhados e deprimidos, pois eles acreditam que tomaram a decisão errada ao fazer a cirurgia.
Contudo, você não deve se sentir culpado, e também não precisa simplesmente conviver com uma insatisfação em relação à sua aparência. Por isso, o ideal é buscar orientações com um cirurgião plástico experiente para descobrir quais são as suas possibilidades.
Precisa de mais explicações? Veja também – Guia rápido de rinoplastia: tudo o que você precisa saber!
Somente na avaliação presencial será possível definir as opções de correção e saber o que você pode esperar dos resultados. Por isso, a dica é agendar sua consulta com o cirurgião especialista para esclarecer todas as suas dúvidas.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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