O Brasil é o vice-campeão mundial em realizações de cirurgias plásticas. Ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Assim, pode até parece que as plásticas são procedimentos banais e que não requerem maiores cuidados, mas isso não passa de mito.
Para obter os melhores resultados e garantir a segurança do procedimento, o paciente deve estar muito bem informado sobre os cuidados, os riscos e os mitos envolvendo as cirurgias plásticas. Conheça os mais importantes:
Essa afirmação se trata de um mito. A lipoaspiração não deve ser vista como uma cirurgia para a perda peso. Mas sim para obter uma redefinição dos contornos corporais. Por isso, ela é indicada para pacientes que já estão em seu peso ideal ou que, no máximo, estejam um pouco acima dele.
A lipoaspiração é recomendada para a remoção de gorduras localizadas que permanecem no corpo mesmo depois de dieta e exercícios específicos para a região. Inclusive, existe um limite de 5% a 7% do peso corporal que pode ser retirado na lipoaspiração.
Essa afirmação não é verdade. A hidrolipo se utilizada da mesma técnica que a lipoaspiração, com a diferença de ser feita com anestesia local, permitindo sua realização em consultórios e clínicas. Porém, fora do ambiente hospitalar, não se deve utilizar sedação venosa. Pois somente o hospital disponibiliza todos os recursos e equipamentos necessários em caso de complicações. Por causa disso, o paciente acaba acompanhando todo o procedimento e pode sentir algum desconforto ao perceber a cânula se movimentando sob a pele.
A hidrolipo só pode ser feita por regiões, pois o anestésico aplicado localmente pode se tornar tóxico se a quantidade utilizada ultrapassar o limite seguro. Assim, não é possível tratar todas as áreas desejadas pelo paciente de uma só vez. Sendo necessário realizar vários procedimentos – o que aumenta a chance de contaminação e infecção.
O pós-operatório da hidrolipo costuma ser mais tranquilo do que o da lipoaspiração porque a região operada é menor. Dando a impressão de esta ser uma cirurgia mais simples e mais segura, mas os cuidados são os mesmos da lipoaspiração.
Todo paciente que se submete a uma cirurgia plástica deve estar consciente de que o resultado final aparecerá somente depois de seis meses a um ano da data do procedimento. Nos primeiros meses depois da cirurgia, o local estará inchado devido ao acúmulo de líquido e provavelmente apresentará manchas roxas, chamadas equimoses, conferindo um aspecto pouco estético à região. Esses efeitos da cirurgia costumam desaparecer em até seis meses.
Além disso, a cicatriz ficará avermelhada e bastante aparente e poderá levar até um ano para clarear, quando finalmente o processo de cicatrização estará completo. Dessa forma, o paciente deve ser orientado para não ficar decepcionado com os resultados obtidos logo após sair da cirurgia. Pois eles estão longe de serem definitivos.
Infelizmente, trata-se de um mito. Embora retire a gordura localizada. A lipoaspiração pode inclusive piorar o aspecto da celulite se ela estiver associada à flacidez da pele.
É até possível obter uma melhora do aspecto da pele em determinadas regiões, como os culotes. Mas a lipoaspiração não deve ser realizada com o intuito de diminuir a celulite.
Esse é um cuidado que realmente deverá ser tomado depois da cirurgia. Pois, como todos os tipos de material, o silicone das próteses também se desgasta. Deixando-as mais propensas a apresentar rupturas.
Embora os fabricantes de próteses de silicone indiquem que elas devam ser trocadas a cada 10 anos. Elas costumam durar de 15 a 20 anos atualmente. As próteses devem ser monitoras por meio de exames de imagem como a mamografia, o ultrassom e a ressonância magnética.
Todas as cirurgias são mais arriscadas para pacientes que fumam, não apenas a cirurgia plástica. Além dos riscos relacionados ao desenvolvimento de enfisema e câncer. O fumo provoca um aumento na produção de muco e reduz os mecanismos fisiológicos de proteção do pulmão. Aumentando a chance de o paciente contrair algum tipo de infecção respiratória.
Além disso, a tosse frequente associada ao cigarro pode atrapalhar o pós-operatório, causando dores e sangramentos, que podem resultar em hematomas de tamanho substancial, requerendo uma nova intervenção cirúrgica para remover o sangue acumulado.
Ainda, a nicotina presente no cigarro pode causar a necrose dos tecidos. Essa substância tem ação vasoconstritora, diminuindo o calibre dos vasos sanguíneos e prejudicando a circulação. Sem receber o aporte adequado de sangue, os tecidos podem sofrer necrose, isto é, morte por falta de circulação, resultado em cicatrizes com aspecto bastante desagradável. Dessa forma, é indicado que o paciente pare de fumar antes de se submeter à cirurgia plástica.
Esse é um cuidado que muitas pessoas se esquecem de tomar. A cirurgia plástica é uma ferramenta poderosa para corrigir imperfeições que atrapalham a autoestima do paciente, porém não deve ser vista como uma opção para corrigir todos os problemas da vida da pessoa.
A cirurgia plástica é indicada para pacientes que tenham expectativas reais em relação aos seus resultados, não depositando na intervenção estética a solução para problemas de ordem emocional ou psicológica. É preciso ter em mente que a plástica vai resolver uma insatisfação local do corpo do paciente e não deve ser utilizada como recurso para busca da felicidade plena.
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