Ultrapassar a casa dos 60 anos certamente significa que você é uma pessoa mais madura, mas não quer dizer que você não possa desejar se sentir mais bonita e feliz com a sua aparência. Desse modo, a cirurgia plástica na terceira idade tem se tornado mais frequente.
Esse fenômeno não à toa: com o avanço da medicina, nós chegamos à maturidade com muito mais disposição que as gerações anteriores. Em consequência, muitas vezes a imagem que vemos no espelho não corresponde à forma como nos sentimos.
Felizmente, a idade por si só não é um fator proibitivo para uma cirurgia com objetivo estético. Contudo, como a passagem dos anos traz consigo diversas alterações no organismo, é preciso observar alguns cuidados a mais para oferecer segurança a essa faixa etária.
Homens e mulheres a partir dos 65 anos costumam recorrer às clínicas de cirurgia plástica em busca de procedimentos que combatam os sinais do envelhecimento e que contribuam para uma silhueta mais estética.
Dessa forma, os procedimentos estéticos mais comuns para essa faixa etária costumam ser os peelings, o laser, a toxina botulínica, os preenchimentos e os tratamentos não invasivos para combater a gordura localizada, como o Accent e o Ultracontour.
Entre as cirurgias plásticas, ganham destaque o lifting facial, que combate a flacidez do rosto e do pescoço, a mastopexia com prótese, que levanta as mamas e a blefaroplastia, que rejuvenesce a região das pálpebras.
Quando o assunto é cirurgia plástica na terceira idade, o lifting facial está entre os procedimentos estéticos mais procurados, já que é altamente recomendada para tratar os sinais de envelhecimento, como:
A cirurgia tem como objetivo dar uma aparência mais jovem ao rosto, deixando a pele mais esticada e bonita. O resultado principal é o aumento da autoestima e o bem-estar do paciente.
O lifting facial é realizado por um cirurgião plástico e necessita que o paciente seja submetido a uma anestesia geral ou sedação, por meio de remédios para reduzir a sensação de dor ou causar o sono profundo.
O paciente deve passar por uma série de exames e avaliações sobre a sua saúde antes de poder realizar o procedimento, como eletrocardiograma e exame de sangue. O médico também questionará sobre fatores que possam comprometer a recuperação, como o uso de medicamentos frequentes, presença de doenças, alergias ou tabagismo.
Trata-se do procedimento cirúrgico estético realizado para corrigir as mamas que caíram devido a fatores naturais ou relacionados à passagem do tempo, como a amamentação na gestão (efeito sanfona) ou o envelhecimento.
Na mastopexia comum, o paciente tem o excesso de pele removido e as mamas remodeladas, de modo que elas ganhem um perfil mais jovem, simétrico e atraente. Já na alternativa com prótese, a correção da flacidez ocorre por meio do lifting mamário, no qual próteses de silicone são colocadas, proporcionando também o aumento do volume dos seios.
Por isso, essa cirurgia é considerada um procedimento muito mais completo do que própria cirurgia de mamoplastia comum ou a mastopexia isoladamente, visto que atende aos dois objetivos de uma única vez. É claro que é preciso passar por uma recomendação médica para isso.
Esse procedimento tem como finalidade melhorar o aspecto das pálpebras inferiores e superiores por meio da eliminação das bolsas de gordura, flacidez e rugas, proporcionando o rejuvenescimento de toda a região em torno dos olhos. A cirurgia é comumente procurada por pacientes acima dos 30 anos de idade, visto que é o período em que a rigidez da pele começa a mudar.
Ela é bastante indicada para quem tem bolsas de gordura na pálpebra inferior, quem tem queda da pálpebra por causas musculares (ptose) ou quem tem excesso de pele, ou flacidez nas pálpebras. Por isso, essa solução é tão procurada por pessoas na terceira idade.
Embora o avanço da idade traga alguns riscos adicionais a uma cirurgia plástica, o tempo cronológico não é o único fator considerado na hora de avaliar a viabilidade de um procedimento dessa natureza.
Por exemplo: uma cirurgia em uma pessoa de 65 anos com taxas de glicose e colesterol equilibradas, pressão controlada e um bom estado de saúde geral pode oferecer menos riscos que para um paciente de 45 anos que seja obeso, hipertenso e fumante.
Dessa forma, a cirurgia plástica na terceira idade pode ser um recurso muito benéfico para que a pessoa mantenha sua autoestima e continue sendo socialmente ativa. Isso, porém, não elimina a necessidade de observar alguns cuidados especiais para pacientes nessa faixa etária. Falaremos mais sobre essa questão no próximo tópico.
É muito importante conhecer cada cuidado que deve ser tomado para que a cirurgia plástica na terceira idade seja realizada de maneira segura. Veja a seguir quais são as principais recomendações.
O processo de envelhecimento aumenta o risco de diversas doenças, como diabetes, dislipidemia (colesterol alto), hipertensão e outros problemas cardiovasculares — muitas vezes, essas doenças podem agir de forma silenciosa.
Por isso, o primeiro cuidado antes de uma cirurgia plástica na terceira idade é realizar uma série de exames com o intuito de avaliar o estado geral da pessoa, de forma a reduzir os riscos do procedimento.
Caso seja encontrada alguma alteração, ela não será necessariamente proibitiva. Porém, como as cirurgias plásticas não costumam ser emergenciais, é mais indicado realizá-las depois que o paciente estiver fazendo um tratamento e já estiver com a condição estabilizada.
Veja também nosso post sobre rejuvenescimento facial: você conhece o MD Codes?
Para pessoas que já têm conhecimento de doenças crônicas comuns na terceira idade, é essencial que a decisão e os preparativos para a cirurgia plástica sejam acompanhados pelo especialista que trata do problema de saúde em questão.
Novamente, condições como diabetes, hipertensão e colesterol alto, entre outras, podem não inviabilizar totalmente a cirurgia, mas elas certamente trazem mais riscos.
Dessa forma, passar pela avaliação do especialista e só realizar a cirurgia plástica quando devidamente autorizado por ele é um cuidado fundamental para garantir a segurança e a saúde do paciente nessa faixa etária.
Toda cirurgia exige um tempo de recuperação, com diferentes tipos de cuidados a serem seguidos. No caso de uma cirurgia plástica na terceira idade, esse período certamente será mais longo e exigirá o cumprimento de mais recomendações que para pessoas mais jovens.
O processo de cicatrização, por exemplo, acontece de forma mais lenta nos pacientes mais velhos, o que demanda um repouso mais prolongado, com restrições a determinados movimentos e atividades por mais tempo.
Além disso, todo procedimento cirúrgico é invasivo em maior ou menor grau, o que representa uma perturbação no funcionamento do organismo — e aqueles que estão em fases mais avançadas do envelhecimento sentem esse efeito com mais intensidade.
Veja mais detalhes — Pós-operatório de cirurgia plástica: confira as principais recomendações.
Enquanto uma pessoa na casa dos 30 anos em geral lida bem com uma abdominoplastia associada com mastopexia e lipoaspiração, a combinação de várias cirurgias plásticas não é recomendada para pessoas mais velhas.
Realizar mais de um procedimento por vez aumenta o tempo total da cirurgia e a quantidade de anestésico utilizada, o que pode representar um risco muito grande para um paciente na terceira idade.
Além disso, o tempo de recuperação certamente será mais longo e mais desconfortável em comparação com o pós-operatório de uma cirurgia simples, podendo fragilizar excessivamente o organismo do paciente.
Dessa forma, para quem deseja fazer mais de uma cirurgia plástica na terceira idade, o ideal é realizar um procedimento, aguardar o tempo de recuperação e submeter-se à intervenção seguinte somente depois de uma nova avaliação.
Como em toda cirurgia plástica, a saúde e a segurança do paciente devem estar em primeiro lugar. Quando pensamos nas pessoas acima dos 65 anos, esses fatores merecem ainda mais atenção.
Como você pôde conferir neste conteúdo, a cirurgia plástica na terceira idade é muito comum e, quando realizada dentro dos parâmetros corretos e com os cuidados adequados, não apresenta riscos ao paciente. Para isso, é fundamental procurar por uma equipe de profissionais éticos e altamente qualificados.
Por isso, se você tiver qualquer dúvida, agende sua avaliação com a Dra. Luciana Pepino para descobrir os procedimentos e cirurgias plásticas mais indicados para você e os cuidados que devem ser seguidos para que você esteja sempre bonita e saudável.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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