Você certamente conhece alguma pessoa que se sente insatisfeita com o formato do nariz, com as rugas que começaram a aparecer ou com algumas gordurinhas extras que prejudicam a silhueta. As inseguranças com o corpo são bastante corriqueiras, e é difícil encontrar alguém que esteja completamente satisfeito com sua aparência.
Isso não é diferente com a região íntima. Muitas mulheres, e também alguns homens, não se sentem satisfeitas com a aparência dos seus órgãos genitais. Por mais que essas regiões fiquem “escondidas” sob as roupas, a insegurança com relação a essa parte do corpo traz uma série de problemas.
Por conta disso, algumas mulheres deixam de usar roupas mais justas por medo de marcar a região íntima, outras evitam usar roupas de banho e muitas se sentem inseguras com o parceiro, tendo vergonha do seu corpo ou até mesmo sentindo dores durante a relação sexual. Esses e outros inconvenientes causados por uma insatisfação com a região íntima acabam se tornando fonte de problemas de autoestima.
Felizmente, existe uma série de cirurgias que ajudam a corrigir as insatisfações das mulheres em relação à sua genitália. Embora essas intervenções não sejam discutidas tão abertamente quanto uma lipoaspiração ou um aumento de mamas, por exemplo, as cirurgias íntimas estão se tornando mais comuns e mais conhecidas do público.
Também chamado de “monte púbico”, o monte de Vênus se localiza entre o abdômen e o clitóris – é aquela região onde surgem os pelos quando as meninas entram na puberdade. Nesse local, existe uma camada de gordura natural que tem como finalidade suavizar os impactos recebidos pela região durante o ato sexual, de forma a proteger o osso pubiano de possíveis lesões.
Em algumas mulheres, o monte de Vênus é mais proeminente, ou seja, a camada de gordura é um pouco mais volumosa do que a mulher pode perceber em suas amigas e familiares, e isso pode ser uma fonte de muita insegurança.
Quando é muito proeminente, o monte de Vênus pode ficar marcado em roupas de ginástica, roupas de banho e mesmo em calças que sejam muito justas. Isso causa constrangimentos e acaba limitando a vida social da mulher. Muitas vezes, a mulher deixa de frequentar a academia, a piscina e a praia por causa desse problema, além de se sentir desconfortável durante a relação sexual.
A cirurgia íntima de redução do monte de Vênus é feita com anestesia local com sedação ou anestesia peridural, durando cerca de 40 minutos. Geralmente, a paciente recebe alta no mesmo dia. A técnica utilizada pode ser a lipoaspiração para retirar o excesso de gordura ou então a lipoaspiração associada à ressecção da pele, caso haja excesso de tecido cutâneo no local.
Nesse caso, a cirurgia íntima tem como objetivo aumentar o volume dos grandes lábios utilizando gordura da própria paciente. O material pode ser retirado do abdômen, por exemplo, ou então do próprio monte de Vênus, quando este for mais saliente.
Geralmente, as pacientes procuram o cirurgião plástico quando sentem que, com o passar da idade, a região perdeu volume em decorrência da perda natural de gordura, passando a apresentar flacidez e, em algumas vezes, destacando os pequenos lábios.
Essa cirurgia costuma ser realizada com anestesia local e dura cerca de 40 minutos. A recuperação leva em torno de uma semana, restando um possível inchaço na vulva que leva de uma a duas semanas para regredir.
Uma das principais causas de baixa autoestima das mulheres associada à genitália é a hipertrofia dos pequenos lábios, ou seja, quando os pequenos lábios ficam para fora dos grandes lábios.
Embora essa seja uma condição anatômica normal, muitas mulheres se sentem constrangidas diante de seus parceiros, limitando suas práticas sexuais e privando-se de diversas formas de sentir prazer. Além disso, quando os pequenos lábios são muito proeminentes, eles podem de dobrar para dentro da vagina durante a relação, causando dores e lesões.
A hipertrofia dos pequenos lábios ainda pode facilitar o surgimento de infecções frequentes, como a candidíase, devido à dificuldade que eles impõem na hora de fazer a higienização da vagina.
A cirurgia íntima para reduzir os pequenos lábios, chamada de ninfoplastia, consiste em remover o excesso de tecido com auxílio de um bisturi ou do laser. A anestesia costuma ser local com sedação, de forma que a paciente geralmente recebe alta no mesmo dia.
A porção de pele retirada costuma ser a região mais escurecida, sendo que o cirurgião determinará o volume a ser removido de maneira a conservar a função fisiológica dos pequenos lábios – que é proteger a entrada da vagina contra micro-organismos causadores de infecções, além de auxiliar a manter a lubrificação durante a relação sexual.
A recuperação pode apresentar desconforto e dores discretas, sendo que o maior incômodo das pacientes costuma ser o inchaço na região vaginal, que diminui cerca de duas semanas depois da cirurgia. As relações sexuais devem esperar de 30 a 45 dias, e a volta ao trabalho pode acontecer 3 dias depois do procedimento.
Embora a região íntima fique longe dos olhos das outras pessoas, o fato de apresentar uma característica que foge ao padrão desejado é uma fonte real de insegurança e problemas de autoestima.
Atualmente, a sexualidade da mulher tem ganhado mais espaço para discussão, mas muitos temas relacionados a esse assunto ainda são um tabu, de forma que muitas mulheres passam anos e até mesmo décadas sofrendo por causa da aparência da própria vagina.
Quando devidamente indicadas pelo cirurgião plástico, as cirurgias íntimas são capazes de resolver esses desconfortos e proporcionar uma melhor qualidade de vida para as pacientes, melhorando aspectos sociais e pessoais.
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Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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