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mulher com a mão atrás da orelha

Otoplastia: como funciona a cirurgia de orelha de abano?

A orelha de abano pode ser corrigida ainda na infância, mas nada impede que um adulto faça essa cirurgia plástica se estiver insatisfeito com essa região.

Sabe aquele ditado de que criança não mente? O que fazer então quando seu filho chega da escola aos prantos porque os coleguinhas o apelidaram de “Dumbo”? A situação é cruel, mas saiba que a cirurgia de orelha de abano é uma solução simples e definitiva para o problema.

Embora esse seja apenas mais um traço como a altura, o formato do nariz e a cor do cabelo, infelizmente a orelha mais aberta ainda é motivo de chacota – que também pode acontecer entre os adultos.

Dessa forma, quando a criança se depara com situações em que é ridicularizada por uma característica física, tornando-se vítima de bullying, há o risco de que ela cresça com transtornos psicológicos como insegurança e baixa autoestima.

A boa notícia, porém, é que a orelha de abano pode ser corrigida ainda na infância, evitando que a criança se sinta isolada do grupo, tenha seu desempenho escolar prejudicado e se desenvolva com sentimentos de inferioridade.

Otoplastia: conheça a cirurgia de orelha de abano

O procedimento para corrigir a orelha de abano se chama otoplastia, a cirurgia plástica que visa à correção da orelha “saltada”, das assimetrias e dos problemas de angulação que podem deixar essa região mais proeminente.

No caso da orelha de abano, a técnica cirúrgica consiste em reconstruir a chamada dobra anti-hélice, uma característica que está ausente e causa o aumento da distância entre o couro cabeludo e a orelha.

Para tanto, o cirurgião faz uma incisão que começa atrás da orelha e segue acompanhando a dobra natural da pele. Depois, remove-se o excesso de tecido cutâneo e é feito o ligamento da cartilagem, para que a orelha fique mais maleável.

Ao final do procedimento cirúrgico, são dados os pontos para que a orelha cicatrize em sua nova posição, permitindo que ela mantenha o novo formato.

representação das incisões da cirurgia de orelha de abano
fonte: pinterest

Quando fazer a otoplastia

A cirurgia de orelha de abano pode ser feita nos primeiros anos escolares, quando a criança tem 5 a 7 anos de idade. Isso é possível porque, nessa faixa etária, a orelha já está completamente formada.

A vantagem de realizar a cirurgia nessa faixa etária é que é a partir dela que a criança começa a se preocupar e a se incomodar com a sua aparência. Além disso, corrigindo o problema de forma precoce, a criança se livra das gozações e evita os problemas emocionais.

Contudo, nada impede que o procedimento seja feito em crianças mais velhas, adolescentes e adultos que não estejam confortáveis com o formato de suas orelhas. Inclusive, há muitos casos de pessoas mais velhas que buscam a cirurgia porque não puderam fazê-la na infância.

Anestesia e duração da otoplastia

O procedimento cirúrgico em si dura cerca de uma hora, mas será necessário internar-se no hospital com 6 a 12 horas de antecedência. Geralmente, o paciente recebe alta no mesmo dia ou no dia seguinte.

Para os adultos, a cirurgia de orelha de abano pode ser feita com anestesia local e sedação, para que o paciente durma. Nas crianças, porém, costuma-se utilizar a anestesia geral por ser considerada mais indicada nessa faixa etária.

Pós-operatório e recuperação da otoplastia

A cirurgia de orelha de abano tem uma recuperação relativamente simples, sem dores intensas. Os desconfortos costumam ser bem aliviados com analgésicos simples prescritos pelo médico.

Contudo, o pós-operatório da otoplastia em crianças demanda que ela seja suficientemente madura e cooperativa. Isso porque será necessário utilizar uma faixa de proteção ao redor da cabeça nas primeiras 48 horas, além de tiaras de malha por 30 dias inclusive para dormir.

O banho completo é permitido depois da remoção da primeira faixa de proteção. Outro cuidado é que o paciente não poderá dormir de lado por algumas semanas, evitando lesionar o local operado.

As atividades escolares e profissionais podem ser retomadas dois dias depois da cirurgia, embora seja necessário evitar a exposição ao sol e ao frio e comportamentos que favoreçam traumas na região por 30 dias.

Dessa forma, para as crianças, o mais indicado mesmo é realizar a cirurgia de orelha de abano durante as férias escolares, dando tempo suficiente para que ela possa voltar às aulas sem estar usando as tiaras de malha e sem ter que se ausentar das atividades esportivas.

Em média, os pontos podem ser retirados de 7 a 10 dias depois da cirurgia, no próprio consultório médico. Esse procedimento não causa dor.

Como é a cicatriz da otoplastia

Assim como todas as plásticas, a cirurgia de orelha de abano também deixa cicatriz, mas ela costuma ser bastante discreta, já que se localiza na dobra cutânea entre a orelha e o crânio, em um sulco que quase não é visível.

Apesar disso, essa cicatriz também está sujeita a complicações, como queloides e hipertrofia. Se esses problemas forem identificados, é possível recorrer a uma cirurgia de correção de cicatriz no tempo apropriado.

criança de blusa verde com os cabelos ao vento sorrindo no sol

O que esperar dos resultados dessa cirurgia

Ao retirar a malha de proteção após 48 horas, já é possível observar cerca de 70% do resultado da cirurgia de orelha de abano, com uma aparência muito mais estética para essa região.

Contudo, o resultado final só poderá ser observado e avaliado depois de três meses, quando todo o inchaço tiver sido reabsorvido pelo organismo e os tecidos estiverem devidamente acomodados em suas novas posições.

Poderá haver certo grau de assimetria entre as orelhas, mas essa é uma característica completamente normal, que acontece mesmo em pessoas que não passaram pela otoplastia, e não haverá comprometimento da harmonia facial, por ser algo bastante discreto.

Se você ficou interessada nessa cirurgia plástica, seja para você ou para seu filho, entre em contato com a clínica da Dra. Luciana Pepino para agendar uma avaliação presencial e saber mais detalhes sobre a otoplastia.

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.


Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG

Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG


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