Talvez você nunca tenha ouvido o nome bandas platismais, mas você com certeza sabe do que elas se tratam: elas correspondem àquelas linhas verticais que aparecem no pescoço e podem ficar com um aspecto bem pronunciado, envelhecendo a aparência.
Quando falamos em rejuvenescimento, geralmente pensamos primeiro nos sinais que acometem a face. Porém, a região do pescoço e do colo também tem um papel fundamental na idade que aparentamos ter.
E se você está descontente com a aparência dessa área do corpo, temos boas notícias: existem tratamentos capazes de combater o envelhecimento do pescoço, proporcionando uma harmonização com os demais procedimentos rejuvenescedores. Confira:
As bandas platismais são linhas ou pregas verticais que aparecem embaixo da pele do pescoço. Elas surgem em função da flacidez do tecido cutâneo da região cervical, deixando aparente o músculo platisma (de onde vem o nome das bandas).
Também conhecido como músculo subcutâneo do pescoço, o platisma se localiza bem superficialmente (próximo à pele) e preenche uma grande parte da região frontal do pescoço – tanto que ele se estende desde a clavícula até a região inferior da mandíbula.
A pele que recobre a região cervical é bastante fina e sensível às agressões do meio externo, como a radiação solar, a poluição e condições climáticas adversas, que contribuem para o envelhecimento.
Com o avanço da idade, a redução da produção do colágeno e os danos que se acumulam nas células devido ao estresse oxidativo (causado pelos radicais livres), a pele do pescoço fica bastante vulnerável à flacidez.
Dessa forma, quando a pele da região cervical perde sua sustentação e firmeza, o músculo platisma se torna mais aparente, deixando visíveis as bandas platismais.
Se você está se sentindo desanimada com a aparência da região cervical, saiba que existem procedimentos estéticos e cirurgias plásticas destinados especialmente à correção das bandas platismais, proporcionando um aspecto rejuvenescido ao pescoço.
Aproveite também para conhecer os melhores tratamentos para acabar com as rugas no colo e promover um rejuvenescimento global de toda essa região.
No caso das pregas verticais no pescoço, existem dois tratamentos principais: a toxina botulínica e o lifting cervical. Saiba mais sobre eles:
Toxina botulínica
Embora seja mais conhecido por sua eficácia no combate às rugas ao redor dos olhos, o Botox também tem efeito sobre as bandas platismais, podendo ser utilizado para promover a revitalização dessa região.
Nesse caso, a toxina botulínica é aplicada na musculatura envolvida no surgimento dessas linhas, o que permite o seu relaxamento e a diminuição do volume que fica evidente sob a pele. Esse costuma ser o tratamento inicial para a abordagem dessa imperfeição.
O Botox é um procedimento estético pouco invasivo e pode ser feito até mesmo no consultório médico. Para manter os resultados, é necessário repetir o tratamento em cerca de 4 a 6 meses.
Também conhecido como cervicoplastia, o lifting cervical é a cirurgia plástica capaz de corrigir as imperfeições da região do pescoço, como a flacidez, a papada e as bandas platismais. As técnicas utilizadas nessa cirurgia dependem das condições de cada paciente.
No caso das pregas verticais, a correção é feita por meio de uma incisão localizada abaixo do queixo, que permite o acesso à musculatura responsável pelo aspecto proeminente dessas linhas.
Para corrigir essa imperfeição, o cirurgião fará a ressecção, a aproximação e a sutura do platisma, reposicionando e tracionando esse músculo de forma a não deixá-lo mais tão evidente sob a pele do paciente.
Porém, se necessário, a cervicoplastia pode incluir a lipoaspiração para remover a gordura acumulada no pescoço (lipo de papada) e a remoção do excesso de pele em função da flacidez. A quantidade e a localização das cicatrizes vão depender desses fatores.
O lifting cervical é indicado para pacientes que apresentam sinais do envelhecimento (bandas platismais, flacidez e papada) apenas na região abaixo do queixo, pois essa cirurgia não corrige imperfeições localizadas na face.
Quando o paciente deseja fazer o levantamento dos tecidos do rosto também, costuma ser mais indicado realizar o lifting facial ou ritidoplastia, que trata os três terços da face (fronte, maçãs do rosto e pescoço).
O lifting cervical é feito no hospital, com anestesia local associada à sedação intravenosa ou com anestesia geral. O procedimento pode durar de uma a quatro horas, dependendo do número de técnicas que forem utilizadas.
O paciente recebe alta em 12 a 24 horas depois da cirurgia e deverá fazer repouso por alguns dias. Pode ser necessário o uso de dreno por 24 a 48 horas para evitar o acúmulo de líquidos na região.
A recuperação não costuma ter muitas dores, mas recomenda-se dormir de barriga para cima e evitar o esforço físico. O paciente deve se proteger do sol até a liberação médica para evitar o surgimento de manchas permanentes.
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Já é possível perceber uma mudança logo nos primeiros dias depois da cirurgia, mas os resultados definitivos só podem ser observados em cerca de 6 meses, quando os tecidos já estão bem acomodados em suas novas posições e o inchaço já diminuiu.
Em relação às cicatrizes, elas costumam se tornar mais avermelhadas em cerca de 30 dias, clareando e adquirindo uma textura mais fina conforme se tornam mais maduras. A aparência final é atingida entre 12 a 18 meses depois da cirurgia, ficando com aspecto discreto.
A correção específica das bandas platismais deixa uma cicatriz pequena abaixo do queixo, mas, dependendo das técnicas utilizadas, também pode haver cicatrizes que saem da margem do cabelo na frente da orelha, contornam-a por baixo e seguem em direção à nuca.
Se você ficou interessada nessa cirurgia plástica, a dica é agendar uma avaliação presencial com a Dra. Luciana Pepino para esclarecer todas as suas dúvidas sobre esse e outros tratamentos estéticos para se sentir ainda mais feliz com a sua aparência.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
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Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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