A anestesia geral pode ser mais segura do que outros tipos de anestesia, mas muita gente ainda tem medo desse procedimento. Está na hora de desfazer esse mistério!
O médico diz que você vai começar a sentir um soninho e, poucos segundos depois, você está dormindo profundamente e nem mesmo um corte feito com o bisturi pode te acordar: esta é a anestesia geral, um grande avanço da medicina, mas que ainda causa receio em muita gente.
A ideia de ficar inconsciente a ponto de não ouvir nada e não sentir nenhuma dor realmente pode soar um tanto misteriosa. Inclusive, há pacientes que adiam uma cirurgia por muitos anos em função do medo da anestesia.
Contudo, este tipo de anestesia é seguro – às vezes mais seguro do que a anestesia local – e tem uma baixíssima chance de causar complicações. Saiba mais sobre esse procedimento e vença seu medo!
Como regra, a anestesia geral é utilizada em cirurgias mais complexas e mais longas, como cirurgias de abdômen (remoção da vesícula ou de partes do intestino, por exemplo), de tórax (como as cirurgias cardíacas) e ortopédicas.
Esse não é o tipo de anestesia mais utilizado nas cirurgias plásticas, pois em geral preferem-se a local, peridural ou ráqui associadas com sedação. Porém, existem alguns casos em que a anestesia geral pode ser a mais indicada, por exemplo:
Além disso, esse tipo de anestesia será a melhor opção quando a cirurgia terá uma duração mais longa, como quando se faz uma combinação de procedimentos (por exemplo, abdominoplastia + mamoplastia de aumento ou lipoaspiração + mastopexia).
A palavra “anestesia” significa “sem dor”. De fato, bloquear a transmissão dos impulsos nervosos que levam a sensação de dor é a principal função desse procedimento – além de ser o mais lembrado quando entramos nesse assunto.
Contudo, a anestesia geral também tem outras funções que são importantíssimas para a segurança e o sucesso da cirurgia, incluindo:
Dessa forma, além do objetivo principal de bloquear a dor, a anestesia geral é utilizada para dar mais conforto ao paciente e para permitir que o cirurgião possa trabalhar com maior segurança.
Este tipo de anestesia pode ser feito com medicamentos administrados pela via respiratória ou pela via venosa e é dividido em quatro etapas principais. Veja como a anestesia geral funciona:
Trata-se de administração de um medicamento calmante (ansiolítico) ainda no quarto para que o paciente possa relaxar, entrando em um grau leve de sedação. Dessa forma, ele já chega à sala de cirurgia mais tranquilo.
Geralmente, essa etapa é feita com a aplicação de um sedativo intravenoso mais potente, como o propofol, para que o paciente durma, fique inconsciente e não registre memórias da cirurgia.
Apesar da inconsciência, a dor ainda pode estar presente. Dessa forma, o anestesista também administra um analgésico poderoso, da família da morfina, para bloquear os impulsos nervosos que transmitiriam a dor.
Como os músculos entram em um estado profundo de relaxamento, o paciente não conseguiria mais impedir que a saliva entrasse nas vias aéreas. Por isso, a anestesia geral requer intubação e ventilação mecânica, que são feitas pelo anestesista.
Os medicamentos utilizados na fase de indução têm um efeito bastante curto, de modo que é necessário administrar mais anestésicos para permitir a continuação da cirurgia.
Assim, na fase de manutenção, costuma-se utilizar um anestésico pela via inalatória junto com o oxigênio que passa pelo tubo, de modo a manter o grau de sedação do paciente no nível ideal durante todo o procedimento.
Trata-se de fase final da anestesia geral, quando o anestesista começa a interromper a administração dos medicamentos para que o paciente possa despertar ao término do procedimento.
Podem ser utilizados medicamentos que recuperam o tônus muscular e mais analgésicos da família da morfina para que o paciente não sinta dores ao despertar.
O tubo é retirado quando a pessoa já está recuperando a consciência e consegue respirar e controlar a saliva sozinho. Como foram administrados medicamentos que promovem amnésia, dificilmente haverá memórias dessa etapa.
Como todo procedimento médico, a anestesia geral envolve sim alguns riscos, mas eles são bastante raros e não fazem com que ela seja mais perigosa que os outros tipos de anestesia – tanto que as taxas de fatalidades ficam entre 0,0005% e 0,001%.
A maior parte das complicações em função de um problema grave anterior, como doenças que poderiam impedir uma cirurgia plástica (problemas cardíacos, renais ou hepáticos graves, por exemplo).
Inclusive, a anestesia geral pode ser mais segura do que a local, pois o anestésico utilizado nesta última é mais tóxico para o organismo. Assim, em uma cirurgia mais longa ou que envolva várias regiões, a anestesia local pode representar um perigo para o paciente.
Contudo, para que o paciente tenha toda a segurança, a anestesia geral deve ser sempre realizada no hospital requer a presença do médico anestesista, que é especialista nesta área e está habilitado a tomar as melhores decisões.
Conversar com seu cirurgião é fundamental para esclarecer suas dúvidas sobre qualquer procedimento, inclusive a anestesia. Por isso, agende uma consulta com a Dra. Luciana Pepino para conhecer as melhores alternativas para você.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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