A cirurgia plástica no nariz, também conhecida como rinoplastia, é uma das campeãs nas clínicas. Tanto que esse procedimento foi o quinto mais realizado no mundo todo segundo o último relatório da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica.
O Brasil foi o segundo país que mais realizado rinoplastias em 2015 (ano referente ao último relatório), registrando 65.120 procedimentos. O campeão foi a Coreia do Sul, que realizou 72.562 cirurgias.
Apesar de 73,2% dos pacientes que procuram uma rinoplastia serem mulheres, essa é uma das cirurgias mais populares entre os homens. Mas quais são os motivos para que tanta gente queira fazer esse procedimento?
A resposta está no papel central que o nariz exerce em nossa face. Por estar bem no meio do rosto, qualquer desproporcionalidade fica muito evidente, deixando a pessoa insegura em relação à própria aparência.
Pode ser difícil disfarçar traços desarmônicos do nariz com uma simples maquiagem. Dessa forma, muitas pessoas optam pela solução cirúrgica, capaz de suavizar características que não combinam com as feições individuais.
O formato do nariz costuma ser resultado da herança genética que carregamos. Características como o nariz adunco, o nariz negroide e o nariz asiático, por exemplo, costumam ser transmitidas pelas gerações familiares. Pode haver também alterações devido a um acidente.
A cirurgia plástica no nariz permite melhorar a aparência e a proporção do nariz, deixando-o mais harmônico em relação aos outros traços do rosto da pessoa. Com isso, é possível se sentir mais seguro e com uma autoestima mais elevada.
Na cirurgia, é possível modificar o tamanho geral do nariz, o perfil e a largura do dorso nasal. A ponta muito caída ou muito arrebitada também pode ser corrigida, assim como realizar o fechamento das narinas a assimetria nasal.
Ainda, podem ser feitas correções de defeitos estruturais que prejudicam a respiração, de forma que a rinoplastia não será somente uma cirurgia estética.
Apesar das possibilidades da rinoplastia, é preciso levar em conta que a cirurgia plástica no nariz não permite que o paciente tenha um nariz que seja “cópia” do nariz de um famoso, por exemplo. As modificações são limitadas de acordo com a estrutura de cada pessoa.
Além disso, a rinoplastia não visa de forma alguma a modificar os traços étnicos de uma pessoa, mas sim deixá-los mais proporcionais ao restante do rosto.
A rinoplastia pode ser realizada com diferentes técnicas, dependendo da escolha do cirurgião plástico e dos objetivos do paciente. Em geral, a cirurgia é feita com anestesia local e sedação intravenosa ou então com anestesia geral. Conheça as possibilidades mais comuns:
Nesse procedimento, o médico faz pequenas incisões do lado de dentro das narinas, obtendo assim acesso ao osso e à cartilagem do nariz – dessa forma, as cicatrizes ficam dentro do nariz, sendo praticamente invisíveis.
Por meio da rinoplastia fechada, é possível remodelar a ponta do nariz, remover a giba dorsal (aquele “carocinho” que algumas pessoas apresentam) e corrigir um dorso nasal muito alto por meio da osteotomia (quebra dos ossos).
No final do procedimento, as incisões são fechadas pela parte interna do nariz, geralmente com pontos absorvíveis. O período de recuperação da rinoplastia fechada é mais curto do que o da aberta, porém é normal sentir algum nível de dor.
Também é normal o surgimento de hematomas e inchaço, principalmente logo abaixo dos olhos. São necessárias algumas semanas para que esses sinais desapareçam completamente, embora seja possível retornar ao trabalho de 7 a 10 dias depois do procedimento.
A rinoplastia aberta surgiu depois da fechada e permitiu que o cirurgião tenha uma visão melhor do procedimento cirúrgico, permitindo uma precisão ainda maior. Por outro lado, o pós-operatório é desconfortável e os resultados demoram mais aparecer.
Nesse tipo de rinoplastia, é feita uma incisão na divisão das narinas (columela), que permite que o cirurgião levante a pele do nariz. Essa incisão gera uma cicatriz mais perceptível do que a rinoplastia fechada, embora ela geralmente seja discreta e de boa qualidade.
A rinoplastia aberta permite as mesmas possibilidades da cirurgia fechada. Hoje, as duas técnicas evoluíram e permitem resultados bastante semelhantes. A escolha depende da avaliação do cirurgião plástico para cada caso individual.
Em alguns casos, não é preciso fazer uma cirurgia plástica completa no nariz. Esse é o caso da correção de narinas muito abertas, comum em pessoas de origem africana ou oriental. É o popular “nariz de batata”.
Esse procedimento pode ser feito com anestesia local e sedação intravenosa. O médico fará uma resseção das narinas, tirando um segmento de pele, e posicionará os tecidos de forma a obter cicatrizes bastante discretas, que ficam na parte inferior do nariz.
Se você não deseja fazer a rinoplastia, então a rinomodelação é a solução pra você. Este é um procedimento que corrige pequenos defeitos no nariz sem utilizar cortes ou fraturas, diferente da rinoplastia tradicional. Em vez disso, são utilizadas aplicações de ácido hialurônico.
É possível melhorar a aparência do ossinho proeminente, a ponta muito caída, o formato sinuoso, a assimetria e alguns desníveis no dorso nasal. O pós-operatório é bem mais simples, com apenas alguns inchaços no local.
É possível retomar as atividades laborais no dia seguinte, embora seja necessário utilizar um curativo de micropore por 48 anos.
A escolha da melhor técnica depende das queixas do paciente, das características de sua estrutura nasal e da avaliação pessoal feita pelo médico. A cirurgia plástica no nariz oferece excelentes resultados desde que a anatomia do paciente seja respeitada.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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