Diversas opções de tratamento da quelóide após cirurgia plástica reduzem riscos de insatisfação estética permanente
Os queloides consistem no crescimento anormal do tecido cicatricial, ultrapassando os limites iniciais da cicatriz e pode ocorrer no pós-operatório da cirurgia plástica. Não é possível saber quem vai desenvolver queloides, mas eles são mais comuns em mulheres e pacientes com a pele mais pigmentada.
É fundamental informar o cirurgião plástico no pré-operatório caso já tenha identificado a tendência à formação de queloide, o que pode influenciar a escolha da técnica cirúrgica. O quelóide ocorre quando há uma produção aumentada de colágeno para o fechamento da cicatriz. Ele apresenta cor escurecida e tecido rígido.
Os tratamentos para queloide podem ser indicados de forma preventiva para pacientes com tendência ao problema ou para reversão do quadro. O ideal é buscar auxílio do cirurgião plástico responsável assim que identificar alterações na cicatriz, o que aumenta as chances de tratar o queloide com alternativas menos invasivas.
A seguir, conheça 6 opções de tratamento para queloide após a cirurgia plástica.
O tratamento para queloide mais comum e menos invasivo, adotado frequentemente como estratégia preventiva, é o uso de pomadas ou folhas de gel de silicone.
As pomadas para queloide são formulações de gel de silicone que podem conter sulfato de cobre e zinco, ajudando a aliviar coceira, reduzir o crescimento e clareando a cicatriz.
Já a folha de gel de silicone é um curativo adesivo que pode ser usado no local durante 12 horas diárias por um período de 3 meses.
Os curativos de compressão também contribuem no controle do queloide, mas não deve ser uma opção usada isoladamente. A compressão gera resultados no controle do queloide por reduzir a vascularização da região, inibindo seu crescimento.
Outra opção muito frequente no tratamento de queloides após a cirurgia plástica é a injeção de medicamentos corticoides, como triancinolona, bleomicina, 5 fluoracil e outros.
A maior parte dessas medicações diminui a síntese de fibroblastos que causa o aumento anormal do colágeno e também aumenta a ação da colagenase, enzima que degrada essas fibras.
O tratamento a laser para queloide é usado em conjunto com outras terapias, como compressão e injeção de corticoides. A opção é indicada principalmente para reduzir a altura e amenizar a coloração do queloide.
Utilizando nitrogênio líquido, a crioterapia é usada para congelar o queloide de dentro para fora, reduzindo o tamanho da cicatriz e aliviando a rigidez dos tecidos. A crioterapia é mais indicada para queloides pequenos e os resultados são adquiridos em algumas sessões.
Apesar das demais opções de tratamento do queloide após a cirurgia plástica, em alguns casos é necessário recorrer a um novo procedimento cirúrgico para eliminar o tecido adicional.
Um dos riscos é que haja um novo crescimento dos tecidos, de forma que a técnica é frequentemente associada a outros cuidados. Além disso, uma opção é a técnica debuking, na qual a incisão para remoção do queloide não atinge a pele, para prevenir a recorrência.
A definição de qual o tratamento para queloide mais adequado depende diretamente da avaliação especializada, principalmente quando a alteração começa a se manifestar no pós-operatório da cirurgia plástica.Gostou e quer saber mais? Agende sua consulta agora mesmo!
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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