A cirurgia íntima tem sido um dos principais motivos pelos quais as mulheres visitam os consultórios de especialistas em cirurgia plástica no mundo.
Tanto que a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – SBCP afirma que a Ninfoplastia, cirurgia para redução dos lábios vaginais, é o procedimento mais popular entre as brasileiras. Já nos Estados Unidos, a procura por este procedimento aumentou 49%, neste último ano.
Mas existem ainda diversos outros tipos de cirurgia íntima feminina: reconstrução do hímen, lipoaspiração do púbis e vaginoplastia são só alguns exemplos.
Mas o que tem feito a procura por este tipo de procedimento aumentar tanto? Siga conosco nessa leitura para descobrir porque a cirurgia íntima está mais popular do que nunca.
Os mais críticos dizem que a crescente popularidade das cirurgias estéticas vaginais reflete uma sociedade que prima por ideais inalcançáveis de perfeição. Tanto que examina até as partes mais íntimas do corpo de uma mulher, se alimentando da insegurança feminina.
Mas a prática é bem diferente: na verdade, a cirurgia íntima vai além da função estética, já que também é a solução para questões como incontinência urinária e disfunção sexual.
E alguns estudos já comprovam que as mulheres que passam por uma cirurgia íntima para contornar problemas físicos também contam com benefícios para os aspectos psicológicos de suas vidas.
Muitas pacientes relatam que os problemas que afetam a região íntima atrapalham no seu estilo de vida. Parece exagero? Pois pense em uma mulher com grandes lábios vaginais ou um monte de vênus protuberante tentando se exercitar em uma academia cheia com suas leggings justas. Ou uma mulher com incontinência urinária vendo uma comédia no cinema.
Embora a motivação de muitas mulheres esteja fundamentada na questão cosmética, questões desse tipo impactam diversas outras áreas da vida de uma mulher.
E a cirurgia íntima é uma solução que não só elimina o incômodo estético, como também proporciona o conforto e a segurança necessários para a mulher encarar sua rotina de uma forma muito mais confiante.
Assim como a sociedade amadureceu em diversos aspectos, a cirurgia íntima também evoluiu bastante e deixou de ser tabu.
Em contrapartida, há um grande movimento que estimula as mulheres em todo o mundo e se amarem como são: com suas belezas e imperfeições.
Mas é importante entender que isso não pode e nem deve ser uma regra. Para algumas mulheres, não é tão simples aceitar a anatomia com a qual nasceram.
Existem aquelas que estão perfeitamente felizes com elas, mesmo com excesso de peso, grandes lábios vaginais ou olheiras.
Mas existe uma parcela que não se sente confortável em seu próprio corpo. Como se sua anatomia pesasse, impedindo-as de viver plenamente.
Nesses casos, os procedimentos cirúrgicos estéticos podem ser uma forma de fazer essa mulher resgatar sua autoestima e autoconfiança.
Assim como nos casos de pacientes de cirurgias íntimas, pessoas que passam por uma abdominoplastia encontram mais disposição para cuidar da saúde através de uma alimentação mais saudável e da prática de atividades físicas.
A nova forma física funciona como inspiração para os novos hábitos, transformando a qualidade de vida de muitos destes pacientes. E isso afeta também a forma como encaram os desafios do dia a dia.
As cirurgias realizadas na região íntima ganharam destaque na mídia hoje, mas seu histórico é bem mais antigo.
A primeira publicação a descrever uma ninfoplastia surgiu em 1983. Já uma das técnicas mais utilizadas atualmente, a ressecção em cunha, desenvolveu-se por volta da década de 1990.
Mesmo assim, algumas pessoas insistem em considerar a cirurgia íntima como algo perigoso e pouco seguro – muito disso devido à falta de informação sobre o procedimento.
Mas essas dúvidas se dissolvem ao verificar os números sobre ninfoplastia, por exemplo. Estudos que acompanham pacientes desse tipo de cirurgia relatam um nível muito pequeno de complicações.
Nos casos envolvendo a vaginoplastia, apenas 2% relataram quaisquer efeitos colaterais negativos, como dor ou ausência de sensibilidade.
No geral, o pós-operatório de pacientes que passam por uma cirurgia como a ninfoplastia tende a ser rápido e tranquilo.
A grande maioria sente pouco ou até nenhum desconforto mesmo nos primeiros dias – e mesmo assim os analgésicos mais simples, receitados pelo profissional responsável, já contornam o problema.
É possível retomar a vida normal em poucos dias, desde que observando alguns cuidados: não praticar exercícios físicos ou retomar à rotina sexual nos primeiros 20 a 30 dias, evitar situações de impacto (como andar a cavalo ou de bicicleta) pelo mesmo período e usar roupas mais largas e de fibras naturais, para que a área se mantenha livre de umidade.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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