As cintas pós-operatórias são acessórios fundamentais na recuperação de algumas cirurgias plásticas tanto para estética quanto saúde da paciente
As cintas pós-operatórias são itens indispensáveis na recuperação de algumas cirurgias plásticas, sendo importante considerar a necessidade desse acessório ainda no pré-cirúrgico.
A indicação de uso de cintas pós-operatórias deverá ser feita pela equipe médica quando o procedimento realizado demandar esse tipo de cuidado. Entenda mais a seguir.
As cintas pós-operatórias são importantes tanto para a melhor recuperação da paciente, minimizando as chances de complicações pós-operatórias, como para melhorar o resultado estético alcançado com o tratamento.
A cinta promove estabilidade às estruturas que ainda estão sensíveis devido ao procedimento, minimizando a realização de movimentos que podem causar rompimento dos pontos, dor, formação de seroma e outros incômodos ou problemas pós-operatórios.
O objetivo das cintas também é proteger o local operado, evitando a exposição da incisão cirúrgica.
Na maior parte das cirurgias plásticas algum tipo de sustentação é necessário no pós-operatório. Na rinoplastia, por exemplo, utilizam-se talas, na mamoplastia é recomendado o uso de sutiã pós-cirúrgico etc.
As cintas pós-operatórias, por sua vez, serão recomendadas em cirurgias plásticas realizadas entre a região abdominal e coxas.
Nesse sentido existem cintas mais região abdominal, outras com modelo mais alongado para incluir os glúteos e outras ainda que protegem desde acima do joelho até o abdômen.
A indicação do modelo ideal de cinta pós-cirúrgica vai depender da cirurgia plástica realizada e extensão do procedimento.
Conheça a seguir as cirurgias plásticas nas quais o uso das cintas pós-operatórias é indispensável.
A lipoaspiração é a cirurgia plástica indicada para remoção de depósitos de gordura localizada, sendo realizada mais frequentemente na região abdominal, culotes, flancos, glúteos e coxas.
A abdominoplastia é a cirurgia plástica que visa a remoção do excesso de pele da região abdominal que resulta na flacidez.
Esse procedimento pode ser realizado em uma versão menor, chamada de mini-abdominoplastia, ou incluir todo o abdômen, sendo essa a técnica tradicional.
Após a abdominoplastia, o uso de cintas pós-operatórias é indispensável e, inclusive, a paciente pode precisar fazer uso contínuo do acessório por até sete dias de acordo com a extensão e nível de complexidade do tratamento.
A lipoescultura é um tratamento no qual é feita a lipoaspiração de uma área com excesso de gordura localizada e, após purificação do tecido adiposo extraído, ele é reaplicado em locais que precisam de mais volume.
A estabilização dos tecidos após a lipoescultura é fundamental para melhor recuperação da paciente e resultados esteticamente satisfatórios.
A dermolipectomia é a cirurgia para remoção do excesso de pele, como a abdominoplastia, podendo ser realizada nas coxas, costas e braços.
Esse tratamento é muito comum em pacientes após a cirurgia bariátrica que apresentam significativa perda de peso e precisam da remoção da flacidez para promoção da saúde, bem-estar e estética.
O tempo de uso das cintas pós-operatórias vai variar de acordo com o procedimento realizado e o nível de complexidade e extensão do tratamento, entretanto, pode ir de 15 a 60 dias, a depender do caso.
A recomendação será realizada pela equipe médica, sendo imprescindível que a paciente siga essa e outras recomendações do pós-cirúrgico da cirurgia plástica.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
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