A mamoplastia de aumento é uma das cirurgias plásticas mais procuradas no Brasil. Porém, as pessoas ainda sabem pouco sobre os tipos de próteses mamárias e chegam ao consultório do cirurgião sem ter certeza do que podem fazer
Quando uma paciente deseja fazer um implante de prótese, sua maior preocupação costuma ser com o tamanho colocado. No entanto, o tipo de prótese, seu formato e projeção é o que mais influenciará no resultado final. Eles dependem do tipo físico de cada paciente e de qual é o resultado almejado.
O tipo de prótese depende do resultado que a paciente deseja para a aparência final dos seios. Algumas preferem um resultado mais artificial após o implante, que pode ser alcançado com alguns tipos de prótese, como veremos a seguir. Outras preferem uma aparência natural, que também pode ser alcançado com o tipo de prótese adequado para o biótipo da paciente.
O mais importante para fazer essa escolha é examinar as características da paciente. Qual é o tamanho dos seus seios, se não ou não caídos, se a paciente é magra ou tem mais gordura, se é alta ou baixa. A partir disso, é possível decidir quais implantes ficam mais naturais e quais ficam mais artificiais.
As próteses mamárias podem vir em vários tipos. Entenda como funciona cada um de acordo com o formato e a projeção.
Existem três formatos possíveis: redondo, anatômico (“em gota”) e cônico.
Redondo: essa é uma prótese simétrica em todas as suas dimensões. Ela preenche igualmente todos os espaços da mama, inclusive o colo da mama, que normalmente apresenta-se vazio. Pode trazer um aspecto artificial. É um dos formatos mais utilizados.
Anatômico: essa prótese tem um formato mais natural, porque é mais preenchido na parte central e inferior. É o formato mais utilizado em cirurgias de reconstrução mamária. Como ele preenche menos o colo da mama, pode acentuar mais o aspecto de seios caídos. É indicado para mulheres magras com seios sem flacidez.
Cônico: esse formato é o que tem a menor largura e, portanto, aumenta os seios sem aumentar o volume nas laterais e sem dar o aspecto artificial arredondado das próteses redondas. Ele é indicado para pacientes de tórax e ombros estreitos. Como o foco é na projeção, não é necessário um grande volume de prótese para alcançar o tamanho desejado. Veja essa lista com mais detalhes sobre o assunto!
Os tipos de prótese também se diferenciam pela sua projeção (ou perfil). A projeção das próteses mamárias é a altura, o quanto elas deixam os seios mais “para frente”, e a largura da base da prótese (ou seja, o quanto ela se espalha para os lados). Esses são os tipos de projeções:
Redonda de perfil baixo: nesse caso, a largura da prótese é maior e a projeção é menor. Esse perfil é indicado para pacientes de tórax largo ou que desejam aumentar os seios para os lados. Não é muito utilizado atualmente.
Redonda de perfil alto: com largura média, ela oferece mais projeção aos seios. É ideal para pacientes com o tórax proporcional e com pouco volume no colo.
Redonda de perfil superalto: essa prótese tem a largura mais estreita e maior projeção, permitindo volumes maiores com menor aumento da base, o que evita que a prótese sobre para os lados. É ideal para pacientes com o tórax estreito. Devido à preferência por seios grandes, é um dos perfis mais utilizados.
Como dissemos, a escolha do tipo de prótese deve ser feita em conjunto entre a paciente e o cirurgião plástico. Se você deseja fazer o implante de prótese mamária, encontre em profissional de confiança para quem possa explicar qual o resultado final que deseja.
Com uma análise das características do seu corpo, ele indicará qual o melhor formato e projeção da prótese no seu caso. Se você já tem uma prótese de silicone e quer trocá-la, veja o que levar em consideração na hora da decisão.
Não há, necessariamente, uma prótese certa a ser colocada no implante. Isso depende do resultado que a paciente deseja e do que é possível fazer a partir de seu biótipo para alcançar esse resultado.
Se quiser saber mais sobre o implante de próteses mamárias, agende sua consulta com a Dra. Luciana Pepino!
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
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Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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