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A remoção da cicatriz de Virgílio (Em Família)

Não é só na ficção, na vida real também é possível remover cicatrizes com sucesso. Saiba mais sobre o caso do personagem de Manoel Carlos

Acidentes de carro, domésticos, esportivos, acnes, brigas podem deixar cicatrizes cujos traumas ultrapassam a simples harmonia estética, com marcas profundas na vida pessoal. Na ficção, o personagem de Humberto Martins, Virgílio, na novela global “Em Família”, passou por um bem sucedido procedimento estético para remover a cicatriz no rosto que carregava há anos e que o deixou com uma personalidade introspectiva que atrapalhava seu casamento. A situação ilustrada no folhetim é mais comum do que se imagina. Na vida real, muitas pessoas carregam marcas na pele que acabam tornando-se profundas cicatrizes na alma sem necessidade. De uma forma geral é, sim, possível remover ou suavizar bastante uma cicatriz, ainda que os resultados dependam de vários fatores, como a causa, o tempo, a profundidade e o tipo de pele. Mas vale a pena tentar.

Cicatriz feita por espora tornou-se um queloide

No caso de Virgílio, a cicatriz foi feita com uma espora durante uma briga com outro personagem 20 anos antes. O que acontece é que a pele, ao tentar reparar a lesão, forma colágeno – mas o organismo não consegue deixar a pele com a aparência original novamente. Vários fatores influenciam no tipo de cicatriz que será formada. O sexo, a etnia, a idade, a flexibilidade da pele e o local do corpo, por exemplo, são alguns dos determinantes do tipo que irá se formar. No caso do Virgílio, muito provavelmente a que ele tinha era um queloide, cicatrizes em que há uma produção exagerada de colágeno, ficam endurecidas e continuam aumentando de tamanho, lentamente.

Vários fatores influenciam a forma e espessura da cicatriz

Ao contrário de outros tipos, os queloides não diminuem de espessura e acabam até ultrapassando os limites da cicatriz original com o passar do tempo. Quando localizados em lugares muito visíveis, como no caso de Virgílio, que se encontrava no rosto, não é raro acabam tomando proporções psicológicas, influenciando no modo de ser da pessoa que se torna mais introspectiva por causa da vergonha da aparência e da própria lembrança diária do acontecido. Os queloides acontecem com mais frequência em pessoas asiáticas e negras, costumam ser endurecidos e avermelhados, como a cicatriz de Virgílio, e pode ou não ser acompanhado de prurido.

Procedimentos tornam a cicatriz imperceptível

É bom ter em mente, no entanto, que mesmo quando não é possível remover uma cicatriz, ela pode ser suavizada através de vários procedimentos. Os queloides podem ser tratados com substâncias injetáveis que diminuem o volume, como corticoides a cada 15 dias, com placas de silicone que procuram nivelar a pele, com massagens e produtos tópicos, e através da própria cirurgia (onde a cicatriz é totalmente retirada e refeita), normalmente associada a outro tratamentos como forma de prevenir o aparecimento de um outro queloide. É possível combinar o procedimento cirúrgico à aplicação de nitrogênio a temperatura muito baixa (crio cirurgia) ou à Beta terapia ou radioterapia que, realizada de forma superficial, tem efeito apenas sobre a pele. Neste caso, após 24 ou 48 horas da cicatriz ser removida cirurgicamente deve-se dar início a um pacote de dez sessões. E dar início a um novo começo de vida.

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.


Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG

Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG


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