Chip da beleza pode apresentar resultados favoráveis, mas deve ser indicado por médico para questões hormonais e não estéticas. Entenda melhor a seguir!
Você se lembra da afirmação “desconfie do que vem fácil”? Ela vale para muitos aspectos da vida, inclusive na promessa do chip da beleza que, afinal, soa como algo milagroso, não é mesmo?!
A seguir entenda melhor do que se trata, como funciona e quais são as contraindicações.
O chip da beleza foi um nome comercial criado para o implante hormonal, um dispositivo inserido de forma subcutânea com o objetivo de atuar como um anticoncepcional.
O implante é recomendado para prevenir uma gravidez indesejada e também amenizar os desconfortos relacionados ao ciclo menstrual para mulheres que enfrentam sintomas mais severos relacionados à TPM e menstruação, como cólicas e irritabilidade.
No entanto, o recurso ganhou o atraente nome de “chip da beleza” conforme mulheres que utilizavam o implante começaram a identificar benefícios associados, como aumento da libido, ganho de massa magra, amenização das celulites e outros.
Apesar disso, é importante ressaltar que o chip da beleza consiste em um implante carregado de hormônios com fórmulas que podem variar e incluir o esteroide gestrinona ou progestagênio (que imita a progesterona), além de testosterona.
O uso desenfreado do chip da beleza para fins estéticos, quando seu uso deveria ser restrito à anticoncepcional e amenização dos efeitos do ciclo menstrual motivou uma nota do Conselho Federal de Medicina reafirmando que a opção só deve ser motivada por razões médicas e com comprovação científica.
Não existem estudos científicos que confirmem os benefícios estéticos do chip da beleza, no entanto, destaca-se que o uso de hormônios deve ser sempre prescrito por um médico e quando podem apresentar benefícios à saúde da paciente.
Apesar dessa falta de comprovação do método, algumas influencers que aderiram à opção relatam benefícios como:
Devido ao tipo de efeito proporcionado no corpo, a adesão ao implante hormonal deve ser prescrita por um endocrinologista ou ginecologista que conheça o histórico da paciente.
Um fator relevante é que o chip da beleza não é fabricado por nenhuma farmacêutica, sendo que a receita é feita pelo médico e desenvolvida em farmácias de manipulação.
Devido esse aspecto as formulações podem variar, assim como os efeitos, a depender das substâncias usadas e da confiabilidade da farmácia.
Como outras soluções com promessas estéticas milagrosas, o chip da beleza tem uma série de efeitos colaterais decorrente do uso de hormônios, como:
Também destaca-se que a opção é contraindicada para alguns pacientes, como se houver histórico familiar de câncer de mama ou endométrio, distúrbios no fígado, rins ou coração, diabetes ou trombose.
Apenas um médico especialista poderá avaliar o caso específico da paciente e prescrever o chip da beleza como um método contraceptivo.
Se o objetivo é alcançar bons resultados estéticos, a recomendação é buscar auxílio especializado nessa área, como com um cirurgião plástico de confiança.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
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