Movimento body positivity promove a maior aceitação e autoestima com a aparência
Mesmo sem saber a origem e entender detalhadamente o que significa, você provavelmente já ouviu o termo body positivity em alguma momento, não é mesmo?
A tradução literal é “positividade do corpo” e é mais ou menos isso que o movimento prega mesmo, a libertação de padrões de beleza, estereótipos ou preconceitos relacionados à aparência.
A seguir conheça mais sobre o movimento body positive e qual a importância dele na atualidade.
É provável que a primeira vez que você ouviu falar em body positivity não faça tanto tempo assim, mas a ideia originou-se em 1996, com a fundação da organização The Body Positive Movement, fundada por Connie Sobczac.
O objetivo da iniciativa era promover o amor-próprio e a aceitação, visando combater a vergonha relacionada à aparência e também distúrbios e restrições alimentares que se intensificaram com exigências irrealistas do corpo, em especial no caso das mulheres.
Apesar de algumas décadas na ativa, o movimento ganhou maior expressão em 2015, com grande crescimento a partir da difusão da ideia nas mídias digitais, como pelo uso da hashtag #BoPo e também devido ao empoderamento feminino.
Por promover uma percepção mais positiva, honesta e realista do corpo, o movimento logo ganhou adeptas em todo o mundo que passaram a defender a sua proposta.
Atualmente, são diversas as pessoas – especialmente as mulheres, ainda que o movimento também englobe os homens – que usam as redes sociais para difundir esse pensamento positivo em relação ao corpo e aparência.
Entre as referências brasileiras em body positivity podemos destacar o empoderamento das seguintes personalidades:
Além de conhecer como surgiu e algumas referências atuais do body positivity é importante saber como o movimento transforma as nossas vidas. Confira!
Ainda não podemos afirmar que vivemos em um mundo nos quais os padrões estéticos foram suprimidos, mas podemos certamente falar que houve mudanças significativas nesse sentido e um dos precursores disso é o movimento body positivity.
A ideia do movimento é fazer com que as pessoas tenham uma melhor aceitação sobre a aparência, o que está relacionado ao corpo, mas também aos tipos de cabelos, tamanho do nariz, formato da boca e muito mais.
Portanto, a proposta não se refere apenas a combater a ideia de “corpo perfeito”, mas também diferentes elementos da aparência que por muito tempo foram considerados “feios” ou “fora dos padrões”.
De fato, quando falamos de estética e padrões nos referimos normalmente a pequenos incômodos, mas para algumas pessoas essas exigências sociais geram limitações sociais severas.
Por exemplo, pesquisas revelaram que é frequente a associação de pessoas obesas com preguiça, falta de higiene e de autocuidado, tornando esse público altamente discriminado e, inclusive, com maiores dificuldades para conseguir emprego.
Uma das propostas do movimento é justamente uma aceitação mais positiva e gentil do próprio corpo, mas também a aceitação e respeito aos corpos alheios, o que é importante para reduzir a discriminação e os preconceitos.
Um dos equívocos comuns quando falamos em body positivity é o entendimento de que o movimento é contra a mudança ou transformação dos adeptos.
O movimento fala em maior aceitação do próprio corpo e à necessidade de parar de associar saúde ao peso ou beleza com determinado manequim, mas ele também promove a maior satisfação pessoal.
Dessa forma, uma pessoa acima do peso pode sentir-se feliz com o próprio corpo e, ao mesmo tempo, ter como objetivo emagrecer. Esses sentimentos não são contraditórios, de acordo com a premissa da ação.
Da mesma forma, uma pessoa que está dentro do peso ideal, mas insatisfeita com o tamanho dos seios ou com depósitos de gordura localizada, pode estar feliz, mas almejar uma cirurgia plástica para sentir-se realizada com esses fatores.
O body positivity não é sobre conformismo com determinado aspecto da aparência, mas promove uma visão mais realista e gentil sobre ele.
A psicanalista Joana Vilhena Novaes, que é coordenadora do Núcleo de Doenças da Beleza da PUC-Rio explica que é preciso respeitar as diferenças. “Celulite não é lindo, mas é natural, todo mundo tem. É preciso ter uma dimensão mais real, crítica e, ao mesmo tempo, verossímil”, explica a professora.
Portanto, a ideia é promover a autoaceitação, realismo e superação das discriminações baseadas na aparência.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
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Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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