Junção da blefaroplastia com a toxina botulínica para melhorar harmonia facial é possível, entretanto, orientação médica é essencial
A blefaroplastia é a cirurgia plástica para rejuvenescimento das pálpebras, proporcionando mais jovialidade à face e, por vezes, corrigindo demandas funcionais além das estéticas.
A união da blefaroplastia com outros procedimentos de harmonia do rosto, como a toxina botulínica, gera algumas dúvidas. Entenda melhor a seguir.
A cirurgia nas pálpebras é recomendada para tratamento das pálpebras caídas, seja em casos de ptose palpebral, devido à fraqueza muscular, ou pseudoptose palpebral, que é a queda por excesso de pele.
Para realização da cirurgia pode ser aplicada a anestesia local com sedação, sendo realizada uma incisão cirúrgica na linha inferior da pálpebra, rente aos cílios, evitando uma cicatriz aparente.
O cirurgião plástico faz então a remoção do excesso de pele e gordura e sutura da musculatura para que ela fique mais firme, evitando a queda.
O procedimento também pode envolver a remoção de xantelasmas, que são as bolinhas de colesterol que se formam na região, e amenização das rugas na pálpebra inferior.
O pós-operatório da blefaroplastia não é dolorido ou desconfortável, mas a paciente deve seguir as recomendações quanto à higienização do local operado, exposição ao sol, uso de óculos e outras.
A aplicação de toxina botulínica é recomendada para amenizar rugas dinâmicas na face, que são aquelas que se formam conforma há movimentação dos músculos faciais.
A toxina botulínica promove uma paralisia temporária na região aplicada, evitando a comunicação dos neurotransmissores com o músculo, que fica imóvel.
O tratamento é recomendado tanto para prevenção das rugas como para suavização.
Apesar de poder ser complementar ao procedimento cirúrgico para uma face mais harmônica e jovial, a recomendação é que se aguarde até depois do pós-operatório.
Os efeitos da toxina botulínica na face dura entre 4 e 6 meses, quando a substância deixa de fazer efeito.
Na região dos olhos, a toxina botulínica é usada frequentemente para amenização das rugas no canto dos olhos, os chamados pés de galinha, e das rugas que se formam na glabela.
Após a recuperação, será possível observar os resultados parciais do procedimento e avaliar a necessidade de procedimentos complementares, como a harmonização facial.
A definição de quais são os procedimentos faciais necessários, sejam técnicas cirúrgicas ou não, é difícil.
Muitas vezes a paciente sente incômodo com uma característica da face, no entanto, o que ocorre é que sua proeminência deve-se a outro componente facial.
Dessa forma, antes de decidir pela união de procedimentos, como no caso da blefaroplastia com a toxina botulínica, é fundamental que seja feita uma avaliação especializada pelo cirurgião plástico.
O médico está mais apto a avaliar a harmonia da face e definir quais intervenções vão entregar os resultados almejados pela paciente.
Dessa forma, em vez de definir previamente qual intervenção será feita, a sugestão é conversar abertamente com o cirurgião plástico sobre os incômodos que têm e os resultados desejados.
Com isso, o especialista poderá instruir quanto ao procedimento ou conjunto de técnicas mais apropriado ao caso, seja a blefaroplastia ou outra intervenção. Agende sua consulta aqui e saiba mais!
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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