Bichectomia pode apresentar resultados indesejados no longo prazo quando realizada sem indicação especializada. Saiba mais!
A bichectomia consiste na remoção cirúrgica das bolas de Bichat, duas bolsas de gordura localizadas entre maxilar e mandíbula nos dois lados da face.
A função das bolas de Bichat é fazer a sustentação da pele e dos músculos na região das bochechas e lábios.
A bichectomia popularizou-se após famosas, como Kim Kardashian, recorrerem ao procedimento para afinar a face, no entanto, é preciso considerar os efeitos de longo prazo da cirurgia.
As bolas de Bichat desempenham um papel importante na manutenção da estrutura facial e sustentação da pele e músculos.
Por ser uma bola de gordura, a tendência natural é perder volume em processos de emagrecimento intenso e também com o decorrer do tempo, conforme envelhecemos.
Com a remoção da estrutura, pode ocorrer uma aceleração do processo de envelhecimento facial, devido à falta de suporte aos tecidos.
Nesses casos, uma das principais consequências de longo prazo da bichectomia é a flacidez facial em decorrência da falta de estrutura para os tecidos.
Assim, podem ocorrer alterações na anatomia facial no longo prazo que levam ao desconforto estético mesmo quando a bichectomia é bem-sucedida para os anseios imediatos.
Além disso, como qualquer cirurgia, podem ocorrer complicações no procedimento, como alterações na salivação e acometimento dos nervos faciais, com consequente paralisia da face.
A bichectomia é uma cirurgia plástica que só deve ser realizada após a avaliação de um cirurgião plástico especializado.
A principal indicação do procedimento é para pacientes que frequentemente apresentam lesões na parte interna da boca por morder a parte interna das bochechas e quem apresenta a face mais roliça.
Entretanto, os objetivos estéticos são mais comuns na procura pelo tratamento. Nesses casos, o principal desejo costuma ser um contorno facial mais fino com redução da proeminência das bochechas.
É fundamental que a paciente seja avaliada por cirurgião plástico para verificar se o procedimento é o que melhor atende aos seus anseios estéticos.
As bolas de Bichat podem ser completa ou parcialmente removidas na bichectomia, mas é preciso clareza quanto aos resultados de longo prazo, especialmente à tendência à flacidez facial.
Por meio da avaliação especializada, os resultados podem ser mais naturais e alinhados com os objetivos estéticos da paciente, sem comprometer a estética de longo prazo.
Ao considerar toda a estrutura facial, o cirurgião plástico pode verificar uma tendência mais elevada à flacidez e envelhecimento e indicar procedimentos menos invasivos que entreguem bons resultados.
Anos após a realização da bichectomia os sinais de envelhecimento podem se aprofundar, com a paciente apresentando uma face mais flácida, com aspecto esquelético e um contorno facial sem preenchimento.
Alguns tratamentos estéticos permitem reverter os sinais indesejados, como o preenchimento facial com ácido hialurônico, bioestimuladors, enxertos com gordura autógena e fios de sustentação.
Apesar da possibilidade de realização desses tratamentos para amenizar os sinais de envelhecimento facial decorrentes da falta das bolas de Bichat, o bom planejamento cirúrgico é fundamental para que eles não sejam necessários em decorrência de uma insatisfação com os resultados da cirurgia.
Como toda cirurgia plástica, é fundamental que o pré-operatório da bichectomia considere as particularidades do caso visando um resultado mais natural e satisfatório. Agende sua consulta aqui!
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
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