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saiba se a bichectomia pode causar flacidez no rosto e quando isso acontece

Bichectomia pode afetar a flacidez no futuro?

Bichectomia pode apresentar resultados indesejados no longo prazo quando realizada sem indicação especializada. Saiba mais!

A bichectomia consiste na remoção cirúrgica das bolas de Bichat, duas bolsas de gordura localizadas entre maxilar e mandíbula nos dois lados da face.

A função das bolas de Bichat é fazer a sustentação da pele e dos músculos na região das bochechas e lábios.

A bichectomia popularizou-se após famosas, como Kim Kardashian, recorrerem ao procedimento para afinar a face, no entanto, é preciso considerar os efeitos de longo prazo da cirurgia.

Quais as consequências de longo prazo da bichectomia?

As bolas de Bichat desempenham um papel importante na manutenção da estrutura facial e sustentação da pele e músculos.

Por ser uma bola de gordura, a tendência natural é perder volume em processos de emagrecimento intenso e também com o decorrer do tempo, conforme envelhecemos.

Com a remoção da estrutura, pode ocorrer uma aceleração do processo de envelhecimento facial, devido à falta de suporte aos tecidos.

Nesses casos, uma das principais consequências de longo prazo da bichectomia é a flacidez facial em decorrência da falta de estrutura para os tecidos.

Assim, podem ocorrer alterações na anatomia facial no longo prazo que levam ao desconforto estético mesmo quando a bichectomia é bem-sucedida para os anseios imediatos.

Além disso, como qualquer cirurgia, podem ocorrer complicações no procedimento, como alterações na salivação e acometimento dos nervos faciais, com consequente paralisia da face.

Como obter melhores resultados com a bichectomia?

mulher com a mão no rosto prestes a fazer uma bichectomia

A bichectomia é uma cirurgia plástica que só deve ser realizada após a avaliação de um cirurgião plástico especializado.

A principal indicação do procedimento é para pacientes que frequentemente apresentam lesões na parte interna da boca por morder a parte interna das bochechas e quem apresenta a face mais roliça.

Entretanto, os objetivos estéticos são mais comuns na procura pelo tratamento. Nesses casos, o principal desejo costuma ser um contorno facial mais fino com redução da proeminência das bochechas.

É fundamental que a paciente seja avaliada por cirurgião plástico para verificar se o procedimento é o que melhor atende aos seus anseios estéticos.

As bolas de Bichat podem ser completa ou parcialmente removidas na bichectomia, mas é preciso clareza quanto aos resultados de longo prazo, especialmente à tendência à flacidez facial.

Por meio da avaliação especializada, os resultados podem ser mais naturais e alinhados com os objetivos estéticos da paciente, sem comprometer a estética de longo prazo.

Ao considerar toda a estrutura facial, o cirurgião plástico pode verificar uma tendência mais elevada à flacidez e envelhecimento e indicar procedimentos menos invasivos que entreguem bons resultados.

Como reverter sinais indesejados da bichectomia?

Anos após a realização da bichectomia os sinais de envelhecimento podem se aprofundar, com a paciente apresentando uma face mais flácida, com aspecto esquelético e um contorno facial sem preenchimento.

Alguns tratamentos estéticos permitem reverter os sinais indesejados, como o preenchimento facial com ácido hialurônico, bioestimuladors, enxertos com gordura autógena e fios de sustentação.

Apesar da possibilidade de realização desses tratamentos para amenizar os sinais de envelhecimento facial decorrentes da falta das bolas de Bichat, o bom planejamento cirúrgico é fundamental para que eles não sejam necessários em decorrência de uma insatisfação com os resultados da cirurgia.

Como toda cirurgia plástica, é fundamental que o pré-operatório da bichectomia considere as particularidades do caso visando um resultado mais natural e satisfatório. Agende sua consulta aqui!

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.


Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG

Dra. Luciana L. Pepino.

Diretora Técnica Médica

CRM-SP: 106.491

RQE: 25827

Especialista em abdominoplastia e ninfoplastia

Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery

Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon

Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP

Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG

Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG


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