Microagulhamento pode ser usado no tratamento de cicatrizes, flacidez e manchas
Devidos aos benefícios do microagulhamento esse tratamento estético é cada vez mais procurado para tratar sinais de envelhecimento da pele, como flacidez, cicatrizes de acne ou queimaduras, estrias e manchas na pele.
Apesar de ser um procedimento seguro, é fundamental que ele seja realizado por um cirurgião plástico de confiança que está apto a realizar a técnica.
A seguir conheça como funciona o microagulhamento e também os benefícios e indicações desse tratamento estético.
No microagulhamento é usado, geralmente, um rolo ou caneta no qual estão dispostas diversas agulhas esterilizadas de aço cirúrgico. Em geral, podem ser até 540 agulhas em um rolo, com diferentes comprimentos, para facilitar a aplicação.
O equipamento é certificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o que garante a qualidade e esterilização do produto, incluindo diretrizes sobre material usado, número de agulhas, comprimento e diâmetro.
O aparelho é descartável e não deve ser reutilizado nem na mesma paciente para evitar contaminações ou complicações.
O comprimento e diâmetro das agulhas dependem do profissional responsável. As esteticistas podem utilizar agulhas de até 0,5mm, biomédicos e fisioterapeutas até 1,00mm e apenas médicos (dermatologistas e cirurgiões plásticos) podem usar agulhas de até 3mm.
O microagulhamento ocorre em consultório médico, sendo que entre 30 e 50 minutos antes de iniciar a técnica, o especialista aplica um creme anestésico para evitar desconfortos.
Seguindo as diretrizes acerca do comprimento das agulhas, o especialista pode optar pelo uso do rolo ou caneta fazendo movimentos de vai e vem repetidos na região que será tratada.
O aparelho é passado no mesmo local, em diferentes posições, entre 10 e 15 vezes, garantindo um estímulo maior da região. Posteriormente pode ocorrer um leve sangramento que depende do tipo de agulha utilizada.
Em alguns casos, o especialista pode verificar a necessidade de associar o estímulo mecânico das agulhas a dermocosméticos, intensificando o tratamento realizado na área.
É fundamental que o profissional seja capacitado para realização do tratamento, pois detalhes como pressão e tipo de agulha são diferentes de acordo com o objetivo do tratamento.
Por exemplo, para tratar a aparência da pele podem ser usadas agulhas com 0,5 a 1mm, as cicatrizes de acne demandam agulhas de até 2,5mm, enquanto as estrias na barriga e coxa exigem agulhas entre 1,5 a 2mm.
Os benefícios do microagulhamento devem-se à ação mecânica de furar a pele. Isso estimula o organismo a produzir mais colágeno e elastina para restaurá-la, proporcionando os resultados almejados.
A vasodilatação devido ao processo de microperfurações pode resultar em uma produção de colágeno até 400 vezes maior que a normal.
O colágeno e a elastina são fundamentais para firmeza e sustentação da pele, promovendo melhorias em toda a estrutura ao reorganizar, inclusive, as fibras internas.
Esse processo resulta na amenização de sinais como rugas, cicatrizes de acne e manchas, além de aumentar o viço e firmeza da pele.
Outra opção é usar o tratamento de drug delivery, que expande os benefícios do microagulhamento ao incluir a aplicação de medicamentos que são absorvidos mais facilmente.
A vantagem é que o microagulhamento pode ser realizado em qualquer lugar do corpo, como rosto, colo, pescoço, mãos, braços, seios, coxas, abdômen etc.
Devido aos amplos benefícios do microagulhamento, a técnica é recomendada para atender diversas demandas estéticas, como:
Apesar das diversas vantagens do tratamento, as pacientes devem ficar atentas às contraindicações do procedimento.
O microagulhamento não deve ser realizado por pacientes com problemas de coagulação sanguínea, diabéticos sem controle da doença, pacientes oncológicos ou com lesão de pele ativa na local do tratamento.
Ainda que seja usado para amenizar cicatrizes de acne, a técnica não deve ser usada sobre as inflamações ainda ativas, como de acnes ou herpes.
Pacientes com maiores riscos de queloides devem ser avaliados para evitar uma má cicatrização no local do tratamento.
O procedimento ainda deve ser evitado em pacientes com psoríase ou que tenham feito uso de medicamentos à base de isotretinoína nos seis meses anteriores.
Devido aos amplos benefícios do microagulhamento o tratamento torna-se mais conhecido e procurado, mas é fundamental realizá-lo com um cirurgião plástico de confiança para garantir a segurança e resultados da técnica.
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
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Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
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Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
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