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Óleo de Canola: Mitos e Verdades

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Descubra de uma vez por todas se o óleo de canola faz bem à saúde ou se é um verdadeiro veneno

Se você fizer uma busca por “óleo de canola” no Google, você vai encontrar uma imensidão de resultados que discordam entre si.

Ao mesmo tempo em que muitos sites afirmam que este óleo é uma opção mais saudável entre os óleos vegetais, outros dizem que, depois da leitura, você nunca mais vai querer chegar perto desse “veneno”.

Nesse mar de informações desencontradas e sem fonte, é comum se sentir meio perdida e ficar em dúvida sobre em quem você deve acreditar.

Por isso, nós selecionamos esta lista de mitos e verdades para você ficar por dentro das características reais do óleo de canola.

Não existe uma planta chamada canola

Mito. De fato, a canola foi criada artificialmente a partir da colza, mas isso não significa que ela faça mal à saúde. O surgimento da canola é resultado da busca de um óleo rico em ômega 3 a partir da colza.

O problema é que essa planta tem muito ácido erúcico, que é tóxico.

A fim de eliminar esse ácido, foram feitas mudanças genéticas na colza até se chegar a uma nova planta, que foi batizada de canola (nome derivado de Canadian Oil Low Acid, algo como “óleo canadense pobre em ácido”).

A partir disso, a nova planta se tornou bem mais saudável: rica em ômega 3, uma gordura que protege o coração, e com uma taxa muito pequena de ácido erúcido.

É claro que o fato de a canola ser uma planta transgênica ainda é motivo de desconfiança para muita gente, mas ela é considerada segura pelos órgãos responsáveis nessa área, como o FDA nos Estados Unidos e a Anvisa e a Embrapa no Brasil.

O óleo de canola é a fonte do temível gás mostarda, por isso ele faz muito mal à saúde

Mito, e mito dos grandes. Embora essa informação circule há muito tempo pela internet, ela não tem o menor sentido.

A canola é uma variação da planta colza (Brassica napus), que realmente é da mesma família da mostarda. Porém, isso não significa que o óleo de canola tenha alguma coisa a ver com o gás mostarda!

O gás mostarda realmente é extremamente tóxico, mas ele recebeu esse nome por ter uma coloração similar à da mostarda, e não porque é feito de mostarda.

Ou seja, nem a mostarda nem a canola tem alguma coisa a ver com o gás. Pode ficar tranquilo quanto a isso.

O óleo de canola é usado industrialmente, inclusive em pesticidas

Verdade, mas isso não significa que ele seja perigoso para o consumo humano. O óleo de canola realmente pode ser usado como pesticida, lubrificante industrial e biocombustível, mas qualquer óleo pode ser usado para isso.

Da mesma forma, ele também pode ser usado na fabricação de sabão, plástico, cosmético e tinta de impressora, e esses usos são considerados ecologicamente corretos.

Dessa maneira, embora essa afirmação seja verdade, você não precisa se preocupar com ela.

O óleo de canola é uma alternativa mais saudável em relação aos outros óleos

Verdade! Todos os óleos são compostos por uma mistura de ácidos graxos poli-insaturados, monoinsaturados e saturados.

O óleo de canola é composto principalmente por gorduras monoinsaturadas (61%), perdendo apenas para o azeite de oliva(76%).

Essas gorduras são conhecidas por reduzir o risco de doenças cardíacas e também estão presentes no abacate, nas azeitonas, nas amêndoas e nas avelãs.

O óleo de canola também apresente uma concentração elevada de ácidos poli-insaturados (32%), que também apresentam benefícios à saúde e estão presentes em sementes, peixes, folhas verdes e nozes.

Além disso, entre todos os óleos vegetais, o óleo de canola é o que contém menos gorduras saturadas (7%), que favorecem o aumento do colesterol e o acúmulo de peso.

Por fim, o óleo de canola é o segundo óleo mais rico em ácido alfalinolênico (ALA), uma gordura do tipo ômega 3 poli-insaturada. Enquanto o óleo de canola apresenta 11% de ALA, óleos como o azeite de oliva e o óleo de semente de girassol têm apenas 1%.

O consumo de óleo de canola deve ser feito com moderação

Verdade. O óleo de canola não é uma opção perigosa para a saúde, mas o consumo desenfreado também não é aconselhado.

Embora o óleo de canola produza menos substâncias tóxicas do que o óleo de girassol e o de milho ao ser submetido ao calor (nas frituras, por exemplo), ainda assim seu consumo deve ser moderado.

Como você sabe, as frituras são alimentos que contribuem para o surgimento de doenças cardíacas, obesidade e até mesmo alguns tipos de câncer, então é preciso consumi-las com parcimônia, mesmo que elas sejam preparadas com óleo de canola ou azeite de oliva, que produz ainda menos substâncias tóxicas.

Para quem busca uma dieta saudável, a recomendação é sempre evitar as frituras, dando preferência aos alimentos assados, cozidos ou grelhados.

Ao fritar um alimento, deixe para colocar as porções na frigideira com o óleo já quente, para que o alimento não absorva tanta gordura assim, e procure secá-los com um papel-toalha para remover o excesso.

Fontes que ajduaram a construir o artigo

Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.



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