Ser mulher aumenta as chances de ter intestino preso. Os hormônios femininos deixam o intestino mais lento no período menstrual, e muitas de nós têm vergonha de ir ao banheiro. Se esse é o seu caso, você precisa conhecer formas de como acabar com a prisão de ventre.
O intestino preso acontece quando o número de evacuações diminui e há uma dificuldade para eliminar as fezes, que ficam mais endurecidas e ressecadas. Com o acúmulo das fezes no intestino, surgem sintomas como inchaço abdominal, gases, cólicas e desconforto.
A frequência ideal de evacuações varia de pessoa para pessoa, podendo ser de 3 vezes ao dia a 3 vezes por semana. Mesmo quem vai ao banheiro todos os dias pode ter prisão de ventre se a evacuação for desconfortável.
Usar os famosos laxantes pode parecer uma forma rápida de soltar o intestino, mas eles não resolvem a causa do problema e podem causar prejuízos, conforme veremos mais adiante.
Em vez disso, as melhores maneiras de como acabar com a prisão de ventre são a adoção de hábitos saudáveis, que oferecem mais benefícios além da melhora da função intestinal. Confira:
Oitenta por cento da composição das fezes é água, de modo a facilitar o trânsito intestinal. Fezes ressecadas exigem que o intestino faça um esforço muito grande para eliminá-las, o que gera cólicas, desconforto e até mesmo hemorroidas.
Por isso, você deve aumentar a ingestão de líquidos, o que inclui principalmente a água e os sucos e chás naturais, garantindo a ingestão de 2,0 a 2,5 litros por dia. Experimente tomar chá de camomila ou cidreira no café da manhã e suco de laranja com mamão antes de dormir.
Atenção: o chá de sene e cáscara-sagrada são muito conhecidos para tratar a prisão de ventre, mas seu uso cotidiano não é indicado porque eles podem irritar o intestino. Café, chá preto e refrigerantes também devem ser evitados. Confira também, beber água emagrece? descubra os mitos e verdades!
As fibras são essenciais para dar volume às fezes e formar o bolo fecal, e a melhor forma de consegui-las é por meio da alimentação. Para isso, você deve dar preferência a alimentos como:
Lembre-se de que precisamos tanto das fibras solúveis (presente na polpa das frutas e farelo de cereais) quanto das insolúveis (presente verduras, legumes e cereais integrais), por isso a dieta deve ter muita variedade.
As medidas de como acabar com a prisão de ventre incluem a redução de alimentos que tendem a prender o intestino, que em geral são ricos em carboidratos simples, sódio, gordura saturada e gordura trans.
Assim, os principais alimentos a serem evitados são pão branco, massas, arroz branco, batata, doces, laticínios, banana verde (tem muito amido e pectina), alimentos congelados, salgadinhos de pacote e fast food. Veja uma lista com os alimentos que você deve evitar para acabar com a prisão de ventre.
A digestão dos alimentos começa ainda na boca, com as enzimas da saliva. Por isso, é necessário mastigar muito bem os alimentos, sem pressa, o que facilita a continuação desse processo pelo restante do organismo, inclusive pelo intestino.
Uma simples caminhada já estimula os movimentos peristálticos, que fazem a expulsão do bolo fecal. Por isso, a prática de exercícios é uma forma de como acabar com a prisão de ventre.
Além disso, as atividades físicas ajudam a aliviar tensões e o estresse, que também são fatores que podem prender o intestino.
É comum ficarmos com vergonha de usar o banheiro fora de casa, principalmente as mulheres, mas esse hábito pode causar e piorar a prisão de ventre.
Isso acontece porque, quando não evacuamos quando percebemos o primeiro estímulo, as fezes voltam para uma porção mais anterior do reto, que absorve a água do bolo fecal. Assim, quando houver um novo estímulo, as fezes estarão mais endurecidas e ressecadas.
Além de ser mais difícil evacuar nessa situação, o organismo se acostuma a esperar um acúmulo maior de fezes, deixando de mandar o estímulo para irmos ao banheiro.
A posição sentada no vaso sanitário dificulta o trânsito das fezes, pois o intestino fica preso pelo musculo puborretal. Esse efeito pode ser aliviado com o uso de um apoio para os pés, de forma a deixar os joelhos acima da linha do quadril – quase como a posição de cócoras.
Os laxantes sintéticos existem em duas categorias: os osmóticos e os apáticos. Os osmóticos atraem a água das paredes do intestino para diluir o bolo fecal e auxiliar sua eliminação.
Assim, o primeiro problema é que eles aumentam a eliminação de água pelas fezes, podendo levar à desidratação, e diminuem a absorção de vitaminas e sais minerais, trazendo prejuízos à saúde.
Já os laxantes apáticos são os mais perigosos. Eles irritam a mucosa intestinal, como se houve um corpo estranho ali. Com isso, o intestino faz um esforço a mais para provocar a evacuação e eliminar essa substância por meio das fezes.
O problema é que o uso excessivo (mais do que uma vez por semana) pode levar a uma inflamação intestinal e tornar a pessoa dependente, pois serão necessárias doses cada vez mais altas para obter o efeito.
Geralmente, os laxantes são prescritos pelo médico em situações extremas e isoladas, quando a pessoa está há mais de uma semana com o intestino preso. O uso continuado não é recomendado.
Você sofre de prisão de ventre? Já conhecia as medidas para se livrar desse problema? Conte para a gente nos comentários o que mais você faz para soltar seu intestino e aproveite para conhecer os serviços da Dra. Luciana Pepino!
Saiba que todo procedimento envolve riscos. Consulte sempre um médico.
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
CRM-SP: 106.491
RQE: 25827
Membro da ISAPS – International Society of Aesthetics Plastic Surgery
Membro da ASPS – American Society of Plastic Surgeon
Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
Residência em Cirurgia Plástica no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário São José – Belo Horizonte – MG
Formada em Medicina pela faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte – MG
Dra. Luciana L. Pepino.
Diretora Técnica Médica
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Membro Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica SBCP
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